PASSO NÚMERO 13 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: O SEXTO SENTIDO
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PASSO NÚMERO 13 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: O SEXTO SENTIDO

PASSO NÚMERO 13

Anderson Santos
12 min
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PASSO NÚMERO 13

EM DIREÇÃO À RIQUEZA:

O SEXTO SENTIDO

Abra a porta do Templo da Sabedoria. Caminhos gloriosos de aventura

criadora acenam na estrada da riqueza.

O DÉCIMO TERCEIRO PRINCÍPIO é conhecido como o sexto sentido,

pelo qual a Inteligência Infinita pode e irá se comunicar, voluntariamente, sem

esforço algum por parte do indivíduo, ou exigências em relação a ele.

Esse princípio é o ápice da filosofia. Só pode ser assimilado, compreendido

e aplicado depois de dominados os outros doze princípios.

Sexto sentido é a porção do subconsciente a que nos referimos como

imaginação criadora. Foi também chamada de “aparelho receptor”, através do

qual ideias, planos e pensamentos passam na mente. Esses lampejos se

denominam, às vezes, de pressentimentos ou inspirações.

O sexto sentido desafia qualquer descrição! Não se pode descrevê-lo a

quem não tenha dominado os outros princípios desta filosofia, porque a pessoa

não teria nem os conhecimentos, nem a experiência com os quais se pudesse

comparar o sexto sentido. A compreensão do sexto sentido só vem pela

meditação, através do desenvolvimento mental interno.

Dominados os princípios dados neste livro, estará preparado a aceitar como

verdadeira a afirmação que, de outro modo, lhe pareceria incrível, ou seja:

Com o auxílio do sexto sentido, você será avisado de perigos iminentes a

tempo de evitá-los e notificado de oportunidades a tempo de aproveitá-las.

Com o desenvolvimento do sexto sentido, vem ao seu auxílio e

obedecendo-lhe as ordens, o “anjo da guarda” que lhe abrirá, sempre, a porta do

templo da sabedoria.

A Grande Causa Primeira

O autor não acredita nem advoga a existência de “milagres”, por ter

suficientes conhecimentos da natureza para compreender que essa nunca se

afasta das leis estabelecidas. Algumas dessas leis são tão incompreensíveis que

produzem o que parecem ser “milagres”. O sexto sentido se aproxima mais de

milagres do que qualquer outra coisa que jamais tenha experimentado.

O autor sabe que existe um poder ou uma Causa Primeira, ou uma

Inteligência, que penetra em cada átomo de matéria e se apossa de cada unidade

de energia perceptível ao homem; que essa Inteligência Infinita converte a

bolota em carvalho, faz a água correr montanha abaixo, de acordo com a lei da

gravidade, faz a noite seguir o dia e o inverno ao verão, cada qual mantendo

lugar e relações adequadas com o outro. Essa Inteligência pode, através dos

princípios dessa filosofia, ser induzida a auxiliar na transmutação de desejos em

forma concreta ou material. O autor tem tal conhecimento através de

experiências feitas – e de tê-lo experimentado.

Passo a passo, pelos capítulos anteriores, você foi levado a isso, ao último

princípio. Se você já dominou os princípios precedentes, está preparado agora a

aceitar, sem ceticismo, as estupendas declarações feitas aqui. Se ainda não

domina os demais princípios, deve fazê-lo, antes de poder determinar,

definitivamente, se as declarações feitas neste capítulo são fato ou ficção.

Quando me achava na idade de “adorar heróis”, vi-me imitando aqueles a

quem mais admirava. Descobri, então, que o elemento fé, que usava para imitar

meus ídolos, dava-me grande capacidade de fazê-lo com sucesso.

Você Pode Empregar “Conselheiros Invisíveis”

Nunca consegui perder, por completo, o hábito de adorar heróis. Ensinoume a experiência que a melhor coisa, depois de ser realmente grande, era emular

os grandes, em sentimentos e ação, tanto quanto possível.

Muito antes de ter escrito uma linha sequer para publicar ou tentado fazer

um discurso em público, tinha o hábito de remodelar meu caráter, tentando

imitar os nove homens cujas vidas e obras mais me tinham impressionado. Esses

nove são: Emerson, Paine, Edison, Darwin, Lincoln, Burbank, Napoleão, Ford e

Carnegie. Todas as noites, durante longos anos, mantive reuniões de conselho

imaginárias, com esse grupo ao qual chamava de meus “conselheiros

invisíveis”.

Eis o processo usado: antes de adormecer, à noite, fechava os olhos e via,

em imaginação, o grupo de homens sentados comigo, em volta da mesa de

conselho. Não só eu tinha a oportunidade de me sentar entre os que considerava

grandes, como ainda dominava o grupo, servindo de presidente.

Meu propósito, ao dar livre curso à imaginação, nesses encontros noturnos,

era bem definido. Era remodelar meu caráter de modo a que representasse um

composto dos caracteres de meus conselheiros imaginários. Percebendo, como o

fiz cedo na vida, que teria de vencer as desvantagens de ter nascido num

ambiente de ignorância e superstição, impus-me, resolutamente, a tarefa de

renascer, voluntariamente, pelo método acima descrito.

A Época da Auto-Sugestão

Sabia, é claro, que todos os homens se tinham tornado o que eram por causa

dos seus pensamentos e desejos dominantes. Sabia que todo o desejo

profundamente implantado tem o efeito de fazer com que se procure expressão

externa, para transmutar o desejo em realidade. Sabia que a auto-sugestão é fator

poderoso na formação do caráter, sendo, na verdade, o único princípio pelo qual

o caráter se forma.

Com tais conhecimentos dos princípios do funcionamento mental, sentiame razoavelmente bem armado, com o equipamento necessário à reestruturação

de meu caráter. Nas reuniões imaginárias, pedia aos membros de meu gabinete

os conhecimentos que esperava de cada um, dirigindo-me a eles em palavras

audíveis. Assim:

“Sr. Emerson, desejo adquirir seu maravilhoso conhecimento da natureza,

que tanto distinguiu sua vida. Peço-lhe que impressione meu subconsciente com

quaisquer qualidades que possuía e que o capacitavam a entender e a adaptar-se

as leis da natureza.

“Sr. Burbank, peço-lhe que me transmita os conhecimentos que lhe

possibilitaram harmonizar de tal modo as leis da natureza, que o cacto perdeu os

espinhos e se tornou comestível. Permita-me acesso aos conhecimentos que

fizeram nascer duas folhas de grama, onde só uma nascia antes.

“Napoleão, desejo adquirir, por emulação, sua maravilhosa capacidade de

inspirar os homens, despertando-os para um espírito de ação maior e mais

determinado; desejo adquirir também o espírito da fé duradoura, que lhe

possibilitou transformar a derrota em vitória e a vencer obstáculos vertiginosos.

“Sr. Paine, desejo adquirir sua liberdade de pensamento e a coragem e

clareza de expressar as convicções que tanto o distinguiram!

“Sr. Darwin, desejo adquirir sua maravilhosa paciência e capacidade de

estudar causa e efeito sem preconceitos, o que tão bem exemplificou no campo

das ciências naturais.

“Sr. Lincoln, desejo incluir no meu caráter o agudo senso de justiça, o

espírito incansável, o senso de humor, a compreensão humana e a tolerância, que

eram suas características distintas.

“Sr. Carnegie, desejo adquirir conhecimentos profundos dos princípios de

esforço organizado, que usou, com tanta eficiência, na formação de uma grande

empresa industrial.

“Sr. Ford, desejo adquirir seu espírito de persistência, a determinação, o

equilíbrio e a autoconfiança que lhe possibilitaram dominar a pobreza e

organizar, unificar e simplificar o esforço humano, de modo que eu possa ajudar

outros a seguir suas pegadas.

“Sr. Edison, desejo adquirir seu maravilhoso espírito de fé, com o qual

revelou tantos segredos da natureza, espírito de incessante labuta, com o qual

tantas vezes arrancou vitória da derrota.”

O “Gabinete” Imaginário

Meu método de me dirigir aos membros do gabinete imaginário variaria, de

acordo com os traços de caráter que eu, no momento, mais me interessaria em

adquirir. Estudei-lhes as vidas com meticuloso cuidado. Após alguns meses

desse processo noturno, fiquei assombrado de descobrir que as figuras

imaginárias se tinham tornado aparentemente reais.

Cada um dos nove homens desenvolveu características individuais, que me

surpreenderam. Por exemplo, Lincoln desenvolveu o hábito de se atrasar

sempre, dando, então, uma volta com solene aparato. Sempre trazia uma

expressão séria. Raramente o via sorrir.

Com os outros não se dava o mesmo. Burbank e Paine frequentemente

trocavam ditos espirituosos, que pareciam, às vezes, chocar aos demais

membros do gabinete. Certa vez, Burbank se atrasou. Ao chegar, estava excitado

e entusiasmado, explicando que se retardara devido a uma experiência que

estava fazendo e pela qual esperava conseguir produzir maçãs em qualquer tipo

de árvore. Paine repreendeu-o, lembrando-lhe que fora com a maçã que

começaram todos os aborrecimentos entre homem e mulher. Darwin ria, com

vontade, sugerindo que Paine tomasse cuidado com pequenas serpentes, quando

fosse à floresta, apanhar maçãs, pois elas tinham o hábito de crescer, tornandose serpentes grandes. Emerson observou: “Nem serpentes, nem maçãs”, e

Napoleão comentou: “Nem maçãs, nem Estado!”

As reuniões se tornaram tão reais que fiquei com medo das consequências e

interrompi-as por muitos meses. As experiências eram tão esquisitas, que eu

temia, continuando-as, perder de vista o fato de que eram puramente

experiências imaginárias.

Essa é a primeira vez que tive a coragem de mencioná-las. Até agora, nada

falei sobre o assunto, por saber de experiência própria que seria mal

interpretado, se descrevesse minhas experiências incomuns. Tomei coragem

agora de expressá-las em letra de forma, porque estou menos interessado no que

“possam dizer” atualmente, do que estive em anos passados.

Para que não me entendam mal, quero declarar aqui, com ênfase, que ainda

encaro as reuniões de gabinete como puramente imaginárias; sinto-me, porém,

com direito a sugerir que, conquanto os membros do gabinete fossem totalmente

fictícios e as reuniões só existissem em minha imaginação, levaram-me a

gloriosos caminhos de aventura, estimularam a apreciação da verdadeira

grandeza, encorajaram a iniciativa criadora e animaram a expressão do

pensamento honesto.

Como Inspirar o Sexto Sentido

Em determinado ponto da estrutura celular do cérebro se acha localizado o

órgão que recebe vibrações de pensamento, comumente chamadas de

“pressentimentos”. Até agora, a ciência ainda não descobriu onde está localizado

esse órgão do sexto sentido, mas isso não tem importância. O fato permanece de

que seres humanos recebem conhecimentos precisos por fontes que não os

sentidos físicos. Tais conhecimentos, geralmente, são recebidos quando a mente

está sob a influência de estímulos extraordinários. Qualquer emergência que

desperte emoções e faça o coração bater mais rapidamente que o normal pode e,

geralmente o faz, por o sexto sentido em ação. Quem quer que já tenha tido um

quase-acidente, ao dirigir, sabe que em tais ocasiões o sexto sentido

frequentemente vem em nosso socorro e ajuda, em frações de segundos, a evitar

um acidente.

Esses fatos são mencionados preliminarmente a uma declaração que farei

agora, ou seja, que em meus encontros com os “Conselheiros Invisíveis” é que

minha mente fica mais receptiva a ideias, pensamentos e conhecimentos, que me

chegam pelo sexto sentido.

Em inúmeras ocasiões, quando me defrontei com emergências, algumas tão

graves que minha vida corria perigo, fui milagrosamente guiado nessas

dificuldades pela influência dos “Conselheiros Invisíveis”.

Meu propósito original, fazendo reuniões com seres imaginários, era

apenas o de impressionar o subconsciente, pelo princípio da auto-sugestão, com

certas características que desejava adquirir. Em anos mais recentes, minhas

experiências tomaram rumos totalmente diversos. Procuro agora os conselheiros

imaginários com todos os problemas difíceis que me confrontam e a meus

clientes. Os resultados, muitas vezes, são espantosos, embora eu não dependa

inteiramente desse tipo de conselho.

Você Possuirá um Grande Poder Novo

O sexto sentido não pode ser tirado e colocado à vontade. A capacidade de

usar esse grande poder vem aos poucos, pela aplicação dos outros princípios

expostos nesse livro.

Não importa quem você seja ou quais seus propósitos ao ler esse livro, não

poderá aproveitá-lo sem compreender o princípio de que tratamos nesse

capítulo. Isso é especialmente verdade se seu principal propósito é o da

acumulação de dinheiro ou outras coisas materiais.

Incluímos o capítulo sobre o sexto sentido porque esse livro foi projetado

com o objetivo de apresentar uma filosofia completa, pela qual os indivíduos

possam se orientar sem erros, atingindo o que querem na vida. O ponto de

partida de toda realização é o desejo. O ponto final é o tipo de conhecimento que

leva à compreensão – compreensão de si mesmo, compreensão dos outros,

compreensão das leis da natureza, reconhecimento e compreensão da felicidade.

Esse tipo de compreensão só chega em sua íntegra havendo familiaridade e

uso do princípio do sexto sentido.

Tendo lido o capítulo, você deve ter observado que, enquanto o lia, foi

elevado a um alto nível de estímulo mental. Esplêndido! Volte daqui a um mês,

leia-o novamente e observe que sua mente se elevará ainda mais no plano dos

estímulos. Repita a experiência de tempos a tempos, não se importando quanto

ou quão pouco aprende de cada vez e logo se verá de posse do poder que lhe

possibilitará livrar-se do desânimo, dominar o medo, superar a procrastinação e

usar livremente a imaginação. Terá, então, sentido o toque daquele “algo”

desconhecido, que é o espírito que impele todo pensador, líder, artista, músico,

escritor e estadista verdadeiramente grandes. Estará, então, pronto a transmutar

seus desejos em seu equivalente físico ou financeiro, com a mesma facilidade

com que se deita e desiste ao primeiro sinal de oposição.

PONTOS A FIXAR:

Inspirações e “pressentimentos” não mais passam por você; agora o

inundam de dinamismo, através da Imaginação Criadora – seu Sexto Sentido.

O autor escolheu Henry Ford e outros homens de sucesso para se tornarem

seus “conselheiros invisíveis”. Você pode alcançar seus objetivos, do mesmo

modo que ele, com o mesmo método assombroso.

Você está em contato, agora, com o “algo” desconhecido que foi uma

constante dos grandes homens de todos os tempos. Ainda opera aparentes

milagres nas artes e ciências e nos negócios de todas as espécies.

Se seu propósito principal é o de acumular dinheiro ou qualquer outra coisa

material, esse capítulo é especialmente importante para orientá-lo.

A escada do sucesso nunca está repleta no topo.