PASSO NÚMERO 5
PASSO NÚMERO 5 |
EM DIREÇÃO À RIQUEZA: |
IMAGINAÇÃO |
Todas as oportunidades de que você |
precisa na vida, estão esperando em sua |
imaginação. Imaginação é a oficina da mente, |
capaz de transformar energia mental em |
realização e riqueza! |
IMAGINAÇÃO É LITERALMENTE a oficina em que se moldam os planos |
criados pelo homem. Impulso e desejo recebem molde, forma e ação, através do |
auxílio da faculdade imaginativa da mente. |
Diz-se que o homem pode criar tudo o que imagina. |
Com o auxílio de sua faculdade imaginativa, o homem descobriu e dominou |
mais forças da natureza nos últimos cinqüenta anos do que durante toda a história da |
raça humana anterior a essa época. Conquistou o ar tão completamente que os |
pássaros são pobres competidores para ele. Analisou e pesou o sol a uma distância |
de milhões de quilômetros e determinou, com o auxílio da imaginação, os elementos |
em que consiste. Aumentou a velocidade da locomoção a ponto de poder viajar agora |
mais rápido que o som. |
A única limitação do homem, dentro da razão, está no desenvolvimento e uso |
que faz da imaginação. Ainda não atingiu o ápice do desenvolvimento no uso da |
faculdade imaginativa. Apenas descobriu que possui imaginação e começou a usá-la |
de maneira muito elementar. |
Sintética e Criadora |
A faculdade imaginativa funciona de duas maneiras. Uma é conhecida como |
―imaginação sintética‖ e a outra como ―imaginação criadora‖. |
Imaginação sintética: Através dessa faculdade, pode-se arrumar velhos |
conceitos, idéias ou planos em novas combinações. Essa faculdade nada cria. Apenas |
trabalha com o material da experiência, educação, e observação, com que é |
alimentada. É a faculdade mais usada pelo inventor, com exceção do ―gênio‖, que |
força a imaginação criadora, quando não pode resolver um problema pela imaginação |
sintética. |
Imaginação criadora: Pela faculdade da imaginação criadora, a mente finita |
do homem tem comunicação direta com a Inteligência Infinita. É a faculdade pela qual |
se recebem ―pressentimentos‖ e ―inspirações‖. É através dela que todas as idéias |
novas ou básicas são transmitidas ao homem. É através dela também que um |
indivíduo pode ―sincronizar‖ ou comunicar-se com os subconscientes de outros. |
A imaginação criadora trabalha automaticamente da maneira descrita nas |
páginas subseqüentes. Essa faculdade só funciona quando o consciente trabalha num |
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ritmo excessivamente rápido, como por exemplo, quando o consciente é estimulado |
pela emoção de um forte desejo. |
A faculdade criadora se torna mais alerta na proporção em que é desenvolvida |
pelo uso. |
Grandes líderes de negócios, indústria, finanças, grandes artistas, músicos, |
poetas e escritores tornaram-se grandes porque desenvolveram a faculdade da |
imaginação criadora. |
Tanto as faculdades da imaginação sintética como a criadora tornam-se mais |
alertas com o uso, do mesmo modo que qualquer músculo ou órgão do corpo se |
desenvolve através do uso. |
O desejo é apenas um pensamento, um impulso. É nebuloso e efêmero. É |
abstrato e sem valor, enquanto não se transformar em seu equivalente físico. |
Enquanto a imaginação sintética é a usada com mais freqüência, no processo de |
transformar o impulso do desejo em dinheiro, não se esqueça do fato de que você |
poderá enfrentar circunstâncias e situações que exigem também o uso da imaginação |
criadora. |
Estimule a Imaginação |
Sua faculdade imaginativa pode ter-se enfraquecido pela inação. Pode ser |
revivida e alertada pelo uso. Essa faculdade não morre, embora se torne entorpecida |
por falta de uso. |
Centralize sua atenção, por enquanto, no desenvolvimento da imaginação |
sintética, porque esta é a faculdade que você usará com mais freqüência no processo |
de converter desejo em dinheiro. |
A transformação do impulso intangível, do desejo, em realidade tangível de |
dinheiro, exige o uso de um plano, ou planos. Esses planos têm de ser formados com |
o auxílio da imaginação e, principalmente, com a faculdade sintética. |
Leia o livro todo, depois volte a este capítulo e comece, imediatamente, a por |
sua imaginação a trabalhar na formação de um plano, ou planos, para a transformação |
do desejo em dinheiro. Instruções pormenorizadas para a elaboração de planos foram |
dadas em quase todos os capítulos. Siga as que mais se adaptam às suas |
necessidades e escreva o plano, se já não o fez. No momento de completar isso, você |
terá dado, definitivamente, forma concreta ao desejo intangível. Leia a sentença |
anterior mais uma vez. Leia-a em voz alta, bem devagar, e, ao fazê-lo, lembre-se de |
que, ao escrever a declaração do seu desejo e o plano para sua realização, você terá |
dado o primeiro de uma série de passos que lhe possibilitarão converter o pensamento |
em seu equivalente físico. |
A Natureza Conta-nos o Segredo da Fortuna |
A terra em que você vive, você e todas as coisas materiais, são o resultado de |
uma transformação evolutiva, através de qual pedacinhos microscópicos de matéria |
foram organizados e arranjados em ordem. |
Além disso – e essa declaração é de importância tremenda – a terra, cada uma |
das bilhões de células individuais do seu corpo, cada átomo de matéria, começaram |
como forma intangível de energia. |
Desejo é impulso de pensamento! Impulsos de pensamento são formas de |
energia. Quando você começa com o impulso de pensamento, o desejo de acumular |
dinheiro, está chamando a seu serviço o mesmo ―material‖ que a natureza usou ao |
criar a terra e todas as formas materiais do universo, inclusive o corpo e cérebro em |
que funcionam os impulsos de pensamento. |
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Você pode acumular uma fortuna com o auxílio de leis imutáveis. Antes, porém, |
é preciso familiarizar-se com essas leis e aprender a usá-las. Pela repetição e pela |
abordagem desses princípios, sob todos os ângulos concebíveis, o autor espera poder |
revelar-lhe o segredo pelo qual se acumularam todas as grandes fortunas. Por |
estranho e paradoxal que pareça, o ―segredo‖ não é segredo. A própria natureza o |
exibe na terra em que vivemos, nas estrelas, nos planetas, suspensos dentro do nosso |
círculo de visão, nos elementos acima e em volta de nós, em cada folha de grama e |
em cada forma de vida, dentro do nosso panorama. |
Os princípios que se seguem abrir-lhe-ão o caminho para compreender a |
imaginação. Assimile o que compreende, ao ler esta filosofia pela primeira vez; depois, |
ao relê-la e estudá-la, descobrirá que algo aconteceu para esclarecê-la e dar-lhe uma |
compreensão maior do todo. Acima de tudo, não hesite no estudo desses princípios |
enquanto não tiver lido o livro pelo menos três vezes, pois aí não quererá parar. |
Idéias se Transformam em Fortunas |
Idéias são o ponto de partida de todas as fortunas. Idéias são produtos da |
imaginação. Examinemos algumas idéias conhecidas, que produziram vastas fortunas, |
com a esperança de que esses exemplos tragam informações definidas, concernentes |
ao método pelo qual a imaginação pode ser usada na acumulação de riquezas. |
Faltava Um Ingrediente |
Há cinqüenta anos, um velho médico do campo foi à cidade, amarrou o cavalo, |
entrou silenciosamente numa farmácia e começou a ―regatear‖ com o jovem caixeiro. |
Por mais de uma hora, por trás do balcão de remédios, o velho médico e o |
caixeiro conversaram em voz baixa. Depois, o médico foi embora. Foi até o carrinho e |
trouxe um tacho grande e fora de moda e uma grande pá de madeira (usada para |
mexer o conteúdo do tacho) e depositou-os no fundo da loja. |
O caixeiro inspecionou o tacho, enfiou a mão no bolso, tirou um punhado de |
notas e entregou-as ao médico. O punhado de notas continha exatamente quinhentos |
dólares – toda a economia do caixeiro! |
O médico estendeu-lhe um pedacinho de papel, em que se achava uma |
fórmula secreta. As palavras nesse pedacinho de papel valiam o resgate de um rei! |
Mas não para o médico! Aquelas palavras mágicas eram necessárias para fazer o |
tacho ferver, mas nem o médico, nem o jovem caixeiro sabiam que fortunas fabulosas |
estavam destinadas a sair do tacho. |
O velho médico ficou contente de vender o conjunto por quinhentos dólares. O |
caixeiro estava se arriscando bastante ao colocar as economias de toda a vida num |
simples pedaço de papel e num tacho antigo! Nunca sonhou que esse investimento |
começaria a inundar o tacho de ouro, que um dia ultrapassaria a milagrosa façanha da |
lâmpada de Aladim. |
O que o caixeiro comprou, na realidade, foi uma idéia! |
O velho tacho, a velha pá de madeira e a mensagem secreta num pedaço de |
papel foram acidentais. O estranho caso do tacho começou a ter lugar depois que o |
novo dono misturou às instruções secretas, um ingrediente do qual o velho médico |
nada sabia. |
Veja se descobre o que o jovem caixeiro acrescentou à mensagem secreta e |
que fez o velho tacho ficar inundado de ouro. Eis uma história de fatos mais estranhos |
que a ficção, fatos que começaram em forma de idéia. |
Vejamos as vastas fortunas em ouro que a idéia produziu. Rendeu e ainda |
rende vastas fortunas a homens e mulheres do mundo inteiro, que distribuem o |
conteúdo do tacho a milhões de pessoas. |
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O velho tacho é agora um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, |
dando, assim, emprego a milhares de homens e mulheres que trabalham no cultivo da |
cana e no refinamento e venda do açúcar. |
O velho tacho consome, anualmente, milhões de garrafas de vidro, fornecendo |
emprego a grande número de operários. |
O velho tacho emprega um exército de funcionários, taquígrafos, copiadores, |
peritos em propaganda, em toda a nação. Trouxe fama e fortuna e dezenas de artistas |
que criaram quadros magníficos, descrevendo o produto. |
O velho tacho converteu uma pequena cidade sulina na capital comercial do |
sul, onde agora beneficia, direta ou indiretamente, todos os negócios e praticamente |
todos os residentes da cidade. |
A influência desta idéia beneficia agora todas as cidades civilizadas do mundo, |
inundando de ouro a todos que o tocam. |
O ouro do tacho construiu e mantém uma das universidades mais importantes |
do sul, onde milhares de jovens recebem a instrução essencial ao sucesso. |
Se o produto daquele velho tacho pudesse falar, contaria histórias |
emocionantes de romances, em todas as línguas. Romances de amor, romances de |
negócios, romances de profissionais, homens e mulheres, a quem estimula |
diariamente. |
O autor conhece, com certeza, pelo menos um desses romances, pois |
desempenhou um papel nele e tudo começou não longe do próprio lugar em que o |
caixeiro comprou o velho tacho. Foi nesse lugar que a autor conheceu sua esposa e |
foi ela a primeira a lhe contar sobre o tacho encantado. Foi o produto daquele tacho |
que bebiam, quando ele lhe pediu que o aceitasse ―nos momentos felizes e nos |
infelizes‖. |
Seja você quem for, viva onde viver, seja qual for sua ocupação, lembre-se, |
apenas, no futuro, todas às vezes que vir às palavras Coca-Cola, que seu grande |
império de riquezas e influência nasceu de uma única idéia e que o misterioso |
ingrediente que o caixeiro, Asa Candler, misturou à fórmula secreta, era – |
imaginação! |
Pare e pense nisso um momento. |
Lembre-se também que os passos em direção à riqueza, descritos neste livro, |
foram os meios pelos quais a influência da Coca-Cola se estendeu a todas as cidades, |
aldeias e encruzilhadas do mundo e que qualquer idéia que você possa criar, tão |
sensata e meritória como a Coca-Cola, terá a possibilidade de duplicar o recorde |
desse matador de sede universal. |
Uma Semana para Ganhar um Milhão de Dólares |
Essa história prova a verdade do velho ditado: ―Onde há vontade, há um |
caminho.‖ Foi-me contada pelo querido educador e clérigo, o falecido Frank W. |
Gunsaulus, que começou a carreira de pregador na região dos matadouros de |
Chicago. |
Enquanto o Dr. Gunsaulus cursava o college, observou muitos defeitos em |
nosso sistema educacional, defeitos que acreditava poder corrigir se fosse diretor de |
um colégio. |
Resolveu organizar um novo college, em que aplicaria suas idéias, sem ser |
tolhido por métodos ortodoxos de educação. |
Precisava de um milhão de dólares para realizar o projeto! Onde poderia ele |
obter tão grande soma de dinheiro? Essa era a pergunta que absorvia os |
pensamentos do jovem e ambicioso pregador. |
Contudo, parecia não fazer progresso nenhum. |
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Todas as noites levava esse pensamento para o leito. Acordava com ele, pela |
manhã. Levava-o consigo a toda parte. Revirava-o na cabeça, até que se tornou, para |
ele, obsessão consumidora. |
Sendo filósofo, além de pregador, o Dr. Gunsaulus reconhecia, como todos os |
que vencem na vida, que a definição de propósitos era o ponto de partida, do qual |
se deve começar. Reconhecia, também, que propósitos definidos exigem animação, |
vida e poder, quando sustentados por um desejo ardente de traduzir esses propósitos |
em seus equivalentes materiais. |
Sabia todas essas grandes verdades, mas não sabia onde ou como obter o |
milhão de dólares. O procedimento natural teria sido desistir e fugir, dizendo: ―Bem, |
minha idéia é boa, mas nada posso fazer com ela, porque jamais terei o necessário |
milhão de dólares.‖ É exatamente isso o que faria a maior parte das pessoas, mas não |
foi o que ele fez. O que disse e fez é tão importante que eu vou apresentá-lo agora e |
deixar que fale por si: |
―Uma tarde de sábado, estava eu sentado no meu quarto, pensando nos meios |
e modos de arranjar o dinheiro para realizar meus planos. Fazia já dois anos que |
pensava, mas nada fizera a não ser pensar! |
―Decidi, então, naquele momento, que obteria o milhão de dólares numa |
semana. Como? Não me incomodava. A coisa mais importante fora a decisão de |
obter o dinheiro, num prazo específico, e quero dizer-lhe que, no momento em que |
cheguei a decisão definida de conseguir o dinheiro, num prazo determinado, estranha |
sensação de segurança se apossou de mim, como nunca experimentara antes. Algo |
dentro de mim parecia dizer: ‗Por que não chegou a essa decisão há muito tempo? O |
dinheiro estava à sua espera o tempo todo!‘ |
―As coisas começaram a acontecer depressa. Telefonei aos jornais e anunciei |
que pregaria um sermão, na manhã seguinte, intitulado: ‗O que eu faria se tivesse um |
milhão de dólares.‘ |
―Comecei a trabalhar no sermão, imediatamente, mas devo dizer-lhe, com |
franqueza, que a tarefa não era difícil, porque eu já estava preparando o sermão há |
quase dois anos. |
―Muito antes da meia-noite terminei de escrever o sermão. Fui deitar e dormi |
com uma sensação de confiança, pois já me via de posse do milhão de dólares. |
―Na manha seguinte, levantei-me cedo, li o sermão, depois me ajoelhei e pedi |
que meu sermão chegasse à atenção de alguém que pudesse fornecer o dinheiro |
necessário. |
―Enquanto orava, senti novamente a sensação de segurança de que o dinheiro |
viria. Em minha excitação, saí sem o sermão e só descobri o esquecimento no |
momento de chegar ao púlpito, pronto para lê-lo. |
―Era tarde demais para voltar e trazer as notas. E que benção não ter podido |
fazê-lo! Ao invés, meu próprio subconsciente forneceu o material necessário. Quando |
me levantei para começar o sermão, fechei os olhos e falei de todo o coração e com |
toda a alma, dos meus sonhos. Não só falei ao auditório, como imagino também ter |
falado a Deus. Disse o que faria com um milhão de dólares, se a soma me viesse ter |
às mãos. Descrevi o plano que tinha em mente, para a organização de uma grande |
instituição educacional, onde os jovens aprendessem a fazer coisas práticas e, ao |
mesmo tempo, desenvolvessem a mente. |
―Quando terminei e me sentei, um homem se ergueu, devagar, do assento em |
que se achava: numa das três últimas fileiras e caminhou em direção ao púlpito. Fiquei |
curioso de saber o que faria. Chegou ao púlpito estendeu a mão e disse: ‗Reverando, |
gostei do seu sermão. Acredito que possa fazer tudo o que disse que faria, se tivesse |
um milhão de dólares. Para provar que creio no senhor e em seu sermão, se vier ao |
meu escritório amanhã, de manhã, eu lhe darei um milhão de dólares. Meu nome é |
Philip D. Armour:‘ ‖ |
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O jovem Gunsaulus foi ao escritório de Armour, e recebeu o milhão de dólares. |
Com o dinheiro, fundou o ―Instituto Tecnológico Armour‖, conhecido agora como |
―Instituto Tecnológico de Illinois‖. |
O milhão de dólares necessário veio como resultado de uma idéia. No fundo da |
idéia estava o desejo que o jovem Gunsaulus cultivara durante quase dois anos. |
Observe este fato importante – ele recebeu o dinheiro trinta e seis horas após |
ter chegado a uma decisão final, em sua mente, no sentido de consegui-lo, e se |
resolvido por um plano definido para isso! |
Nada havia de novo ou excepcional em Gunsaulus ter pensado vagamente no |
milhão de dólares e em sua esperança, semanal, de obtê-los. Outros antes dele e |
muitos desde então tiveram pensamentos similares. Mas havia algo de excepcional e |
diferente na decisão que alcançou naquele sábado memorável, quando pôs a |
incerteza para trás e disse, com determinação: “Obterei o dinheiro numa semana!‖ |
Além disso, o princípio pelo qual o Dr. Gunsaulus conseguiu seu milhão de |
dólares ainda vive! Está ao seu alcance! Essa lei universal é tão exeqüível hoje como |
o era quando o jovem pregador fez usa dela, com tanto sucesso. |
Propósito Definido Mais Planos Definidos |
Observe que Asa Candler e o Dr. Frank Gunsaulus tinham uma característica |
comum. Ambos conheciam a assombrosa verdade de que idéias podem ser |
transformadas em dinheiro pelo poder do propósito definido mais planos |
definidos. |
Se você é dos que acreditam que trabalho árduo e honestidade bastam para |
trazer riquezas, despreze o pensamento! Não é verdade! Riquezas, quando vêm em |
grandes quantidades, nunca são o resultado apenas de trabalho árduo! A riqueza vem, |
se é que vem, em resposta a exigências definidas, baseadas na aplicação de |
princípios definidos e não por acaso ou sorte. |
Falando de modo geral, idéia é um impulso de pensamento que impele a ação |
por um apelo à imaginação. Todos os bons vendedores sabem que idéias podem ser |
vendidas onde não se pode vender mercadorias. Balconistas comuns não o sabem – |
por isso é que são ―comuns‖. |
Um editor de livros de baixo preço fez uma descoberta de bastante valor para |
editores. Descobriu que muita gente compra títulos e não o conteúdo dos livros. Pela |
simples mudança de título dos livros que não ―vendiam‖, as vendas desses livros |
subiam, num pulo, de mais de um milhão de exemplares. Não se mudava, de modo |
algum, o conteúdo do livro. Apenas se arrancava a capa, que trazia o titulo invendável, |
substituindo-a por uma nova, com titulo de valor para a ―bilheteria‖. |
Isso, por simples que pareça, era uma idéia! Era imaginação. |
Não há preço padrão para idéias. O criador de idéias faz o próprio preço e, se |
for esperto, alcança-o. |
A história de praticamente quase todas as grandes fortunas começa no dia em |
que um criador de idéias e um vendedor de idéias se reuniram e trabalharam em |
harmonia. Carnegie cercou-se de homens que sabiam fazer tudo o que ele sabia, |
homens que criavam idéias, homens que punham idéias em ação e fez-se, assim |
como a outros, fabulosamente rico. |
Milhões de pessoas atravessam a vida esperando ―oportunidades‖ favoráveis. |
Talvez uma oportunidade favorável possa trazer outra, mas o plano mais seguro é não |
depender da sorte. Foi uma ―chance‖ favorável que me deu a maior oportunidade de |
minha vida – mas – vinte e cinco anos de esforço decidido tiveram de ser |
dedicados àquela oportunidade, antes que se tornasse uma realidade. |
A chance consistiu em minha sorte de conhecer e ganhar a cooperação de |
Andrew Carnegie. Nessa ocasião, ele plantou-me na mente a idéia de organizar os |
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princípios da realização numa filosofia do sucesso. Milhares de pessoas aproveitaram |
as descobertas feitas em vinte e cinco anos de pesquisa e inúmeras fortunas foram |
acumuladas com a aplicação da filosofia. O começo foi simples. Foi uma idéia que |
qualquer um podia ter desenvolvido. |
A oportunidade favorável chegou através de Carnegie, mas o que dizer da |
determinação, do propósito definido, do desejo de alcançar o objetivo e do esforço |
persistente de vinte e cinco anos? Não era um desejo comum o que sobreviveu a |
desapontamentos, desânimos, derrotas temporárias, críticas e o constante lembrete |
de ―perda de tempo‖. Era um desejo ardente! Uma obsessão! |
Quando a idéia foi plantada pela primeira vez em minha mente, por Carnegie, |
ela foi estimulada, cultivada e tentada a permanecer viva. Aos poucos, a idéia se |
tornou um gigante em termo de poder próprio e me estimulou, cultivou e dirigiu. Idéias |
são assim. Primeiro você dá vida, ação e orientação a idéias, depois elas tomam o |
poder nas mãos e varrem toda a oposição. |
Idéias são forças intangíveis, mas têm mais poder que os cérebros físicos que |
as originam. Têm o poder de continuar vivendo, depois que o cérebro gerador voltou |
ao pó. |
PONTOS A FIXAR: |
Você pode usar a imaginação sintética e a imaginação criadora, e, com prática, |
fazê-las trabalhar irresistivelmente juntas. |
Imaginação é o ingrediente que falta em muitos fracassos, o catalisador de |
muitos sucessos. Asa Candler não inventou a fórmula da Coca-Cola, forneceu a |
imaginação, que transformou a fórmula numa fortuna. |
Dinheiro ilimitado o aguarda se você o deseja em quantias definidas, com um |
propósito definido, apoiado pela imaginação. Esse princípio garantiu um milhão de |
dólares a um clérigo que apenas o pediu. |
Muitas fortunas esperam ser feitas com uma simples idéia. Veja como você |
pode ganhar milhares ou milhões, mesmo sem um plano original – encontrando uma |
nova combinação. |
Até o instrumento mais fino necessita do homem que saiba usá-lo. |