PASSO NÚMERO 7 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: DECISÃO
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PASSO NÚMERO 7 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: DECISÃO

PASSO NÚMERO 7

Anderson Santos
18 min
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PASSO NÚMERO 7

EM DIREÇÃO À RIQUEZA:

DECISÃO

Você verá como cristalizar a opinião em decisão e levar tal decisão

adiante. Compreenderá como e quando mudar uma decisão, para maiores

benefícios e lucros.

ANÁLISE DE MAIS de vinte e cinco mil homens e mulheres, que

experimentaram fracasso, revelou o fato de que a falta de decisão estava

próximo do topo da lista das trinta e uma causas principais de fracasso.

Procrastinação, o oposto da decisão, é inimigo comum, que praticamente

todo homem tem de vencer.

Você terá oportunidade de testar sua capacidade de chegar a decisões

rápidas e definidas, ao terminar a leitura deste livro e estiver pronto a começar

pondo em ação os princípios que ele descreve.

Análise de várias centenas de pessoas que acumularam fortunas bem acima

do marco de um milhão de dólares, revelou o fato de que todos eles tinham o

hábito de chegar as decisões rapidamente, de mudar essas decisões devagar, se e

quando eram mudadas. As pessoas que não conseguem acumular dinheiro, sem

exceção, têm o hábito de chegar às decisões vagarosamente, mudando-as com

rapidez e frequência.

Uma das mais notáveis qualidades de Henry Ford era o hábito de chegar às

decisões rápida e definitivamente, mudando-as devagar. Essa qualidade era tão

pronunciada em Ford, que lhe deu a fama de ser obstinado. Foi essa qualidade

que o induziu a continuar a produção do seu famoso modelo T (o carro mais feio

do mundo), quando todos os conselheiros e muitos compradores lhe

recomendavam que o mudasse.

Talvez Ford tivesse demorado demais em mudá-lo, mas o outro lado da

história é que a firmeza e a decisão trouxeram-lhe vasta fortuna, antes que a

mudança de modelo se tornasse necessária. Poucas dúvidas restam de que o

hábito de decisão definida de Ford assumia as proporções de obstinação, mas

essa qualidade e preferível à vagarosidade em chegar às decisões e rapidez em

mudá-las.

Opinião: Artigo Barato

A maioria das pessoas que não conseguem acumular dinheiro suficiente

para suas necessidades, são geralmente influenciadas, com facilidade, pelas

opiniões dos outros. Permitem aos jornais e aos vizinhos mexeriqueiros que

pensem por eles. Opiniões são os artigos mais baratos na terra. Todos têm um

conjunto de opiniões pronto a soltar em quem quer que as aceite. Se você se

deixar influenciar por opiniões, ao chegar às decisões, não terá êxito em

nenhuma empresa, muito menos na de transformar o desejo em dinheiro.

Se você for influenciado pela opinião dos outros, não terá desejo próprio.

Não traia suas intenções, ao começar a por em prática os princípios aqui

descritos, chegando a decisões próprias e seguindo-as. Não as confie a

ninguém, exceto aos membros do seu grupo de “Mente Superior”, e esteja

seguro, na seleção desse grupo, de que escolheu apenas os que estão em

completa simpatia e harmonia com seus propósitos.

Amigos íntimos e parentes, embora sem o querer, prejudicam muitas vezes,

por suas “opiniões” e às vezes, através do ridículo, com intenção de se

mostrarem humorísticos. Milhares de homens e mulheres trazem consigo, a vida

inteira, complexos de inferioridade, porque alguma pessoa bem intencionada,

mas ignorante, destruiu-lhes a confiança através de “opiniões” ou do ridículo.

Você possui cérebro e mente próprios. Use-os e chegue a suas próprias

decisões. Se precisar de fatos ou dados de outras pessoas, para possibilitar-lhe

tais decisões, como provavelmente lhe acontecem muitas vezes, adquira os fatos

ou garanta as informações de que precisa, sem alarde, e sem revelar seus

propósitos.

É uma das características das pessoas que têm apenas conhecimentos

superficiais ou aparência de conhecimento, tentar dar a impressão de que têm

conhecimentos vastos. Tais pessoas geralmente falam demais, e ouvem pouco.

Conserve os olhos e ouvidos bem abertos – e a boca fechada, se quiser adquirir o

hábito da decisão imediata. Os que falam demais, fazem pouco mais do que isso.

Se você falar mais do que escuta, não se priva de muitas oportunidades de

acumular conhecimentos úteis, como ainda revela seus planos e propósitos a

pessoas que terão imenso prazer em derrotá-lo, porque o invejam.

Lembre-se, também, cada vez que abrir a boca na presença de alguém que

tem vastos conhecimentos você exibe seu estoque de conhecimentos ou a falta

deles! A sabedoria verdadeira se percebe, geralmente, pela modéstia e pelo

silencio.

Não se esqueça do fato de que todas as pessoas com as quais você convive,

estão, como você, procurando a oportunidade de acumular dinheiro. Se você

falar livremente demais sobre seus planos, pode ficar surpreso ao descobrir que

alguém já passou à sua frente, usando os planos que você revelou tão tolamente.

Que uma de suas primeiras decisões seja a de conservar a boca fechada e

olhos e ouvidos abertos.

Como lembrete para seguir esse conselho, será útil copiar o seguinte

epigrama, em letras grandes, colocando-o onde possa vê-lo diariamente: “Diga

ao mundo o que pretende fazer, mas mostre-o primeiro.”

É o equivalente ao dito: “Ações e não palavras são o que mais conta”.

História Feita de Decisões

O valor das decisões depende da coragem exigida para tomá-las. As

grandes decisões, que foram os fundamentos da civilização, foram alcançadas à

custa de grandes riscos, que muitas vezes significavam possibilidade de morrer.

A decisão de Lincoln, de lançar sua famosa Proclamação da Emancipação,

que deu liberdade ao povo de cor dos Estados Unidos, foi tomada com plena

compreensão de que o ato poria contra ele milhares de amigos e seguidores.

A decisão de Sócrates de tomar o copo de veneno, preferindo-o a transigir

em sua crença pessoal, foi decisão corajosa. Fez o tempo avançar mil anos e deu,

aos que ainda não eram nascidos, direito à liberdade de pensamento e de palavra.

A decisão do General Robert E. Lee, quando rompeu com a União e abraçou

a causa do Sul, foi decisão corajosa, pois sabia que Lhe poderia custar a própria

vida e que certamente custaria muitas vidas humanas.

Um Incidente em Boston

A maior de todas as decisões, no que concerne a qualquer cidadão

americano, foi tomada em Filadélfia, no dia 4 de julho de 1776, quando

cinquenta e seis homens assinaram um documento, que sabiam traria liberdade

aos americanos ou então mandaria os cinquenta e seis à forca!

Você já ouviu falar desse famoso documento, mas pode não ter extraído

dele a grande lição de realização pessoal que tão abertamente ensina.

Todos nós nos lembramos da data dessa momentosa decisão, mas poucos

compreendem a coragem que exigiu. Lembramo-nos de nossa história como nos

foi ensinada; das datas e nomes dos homens que lutaram; de Valey Forge e de

Yorktown; lembramo-nos de George Washington e Lord Cornwallis. Mas pouco

sabemos das forças reais por trás desses nomes, datas e lugares. Sabemos menos

ainda do poder intangível que nos assegurou a liberdade, muito antes dos

exércitos de Washington alcançarem Yorktown.

Chega a ser quase uma tragédia que os historiadores não se referissem, em

absoluto, ao poder irresistível que deu origem e liberdade a nação destinada a

erigir novos padrões de independência para todos os povos da terra. Digo que é

tragédia, porque se trata do mesmo poder que deve ser usado por todo o

individuo que supera as dificuldades da vida e força-a a pagar o tributo exigido.

Passemos em revista, rapidamente, os acontecimentos que deram origem a

esse poder. A história começa com um incidente em Boston, a 5 de março de

1770. Soldados britânicos patrulhavam as ruas, ameaçando abertamente os

cidadãos com sua presença. Os colonos ressentiam-se com os homens armados

marchando em meio deles. Começaram a mostrar, abertamente, seu

ressentimento, atirando pedras e epítetos aos soldados que marchavam, até que o

comandante deu ordens de: “Calar baionetas ... Avançar!”

A batalha começara. Terminou com a morte e ferimentos de muitos. O

incidente causou tal ressentimento que a Assembléia Provincial (formada de

eminentes colonos), marcou uma sessão com o propósito de tomar ação

decisiva. Dois dos membros da Assembléia eram John Hancock e Samuel

Adams. Falaram com coragem e declararam que era preciso dar um passo que

expulsasse todos os soldados britânicos de Boston.

Lembre-se disso: uma decisão, nas mentes de dois homens, pode ser

chamada, com propriedade, de começo da liberdade, que agora, nós, nos Estados

Unidos, gozamos. Lembre-se também que a decisão dos dois homens exigiu fé e

coragem, porque era perigosa.

Antes que a Assembléia fosse suspensa, Samuel Adams foi incumbido de

visitar o governador da província, Hutchinson, e exigir a retirada das tropas

inglesas.

A exigência foi satisfeita, as tropas removidas de Boston, mas o incidente

não terminou aí. Causara uma situação destinada a mudar todo o rumo da

civilização.

Mentes Começam a Trabalhar em Conjunto

Richard Henry Lee tornou-se fator importante nessa história, porque ele e

Samuel Adams se correspondiam com frequência, compartilhando livremente

seus temores e esperanças, referentes ao bem-estar do povo de suas províncias.

Dessa correspondência, Adams concebeu a ideia de que uma troca de cartas

entre as treze colônias poderia auxiliar a concretização da coordenação dos

esforços, tão necessários à solução dos seus problemas. Dois anos após o

conflito com os soldados em Boston (março de 1772), Adams apresentou a ideia

à Assembléia, em forma de moção, sugerindo que se estabelecesse uma

Comissão de Correspondência entre as colônias, “com o propósito de

cooperação amistosa para a melhoria das colônias da América Britânica.”

Era o início da organização do vasto poder destinado a dar liberdade a você

e a mim. O grupo de “Mente Superior” fora organizado. Consistia de Adams,

Lee e Hancock.

A Comissão de Correspondência foi organizada. Os cidadãos da colônia

conduziam uma luta desorganizada contra os soldados britânicos, através de

incidentes semelhantes ao distúrbio de Boston, mas nada de bom foi realizado.

As mágoas individuais não se consolidaram sob a chefia de um grupo de “Mente

Superior”. Nenhum grupo de indivíduos pusera corações, mentes, almas e corpos

em uníssono, numa decisão final de por fim as dificuldades com os ingleses, de

uma vez por todas, até que Adams, Lee e Hancock se reuniram.

Enquanto isso, os ingleses não descansavam. Estavam, também, planejando

e formando um grupo de “Mente Superior”, por sua conta, com a vantagem de

contar, à retaguarda, com dinheiro e soldadesca organizada.

Decisão Instantânea Muda a História

A Coroa Britânica designou Gage para substituir Hutchinson, como

governador de Massachusetts. Um dos primeiros atos do novo governador foi

mandar um mensageiro visitar Samuel Adams, com o propósito de tentar

paralisar sua oposição – pelo medo.

Para melhor entendermos o espírito do que se passou, reproduziremos a

conversação entre o Coronel Fenton (o mensageiro mandado por Gage) e

Adams:

Coronel Fenton: “Fui autorizado pelo Governador Gage, para assegurar-lhe,

Sr. Adams, que o governador tem o poder de conferir-lhe os benefícios que lhe

forem satisfatórios (tentativa de conquistar Adams com promessas de suborno),

com a condição de que cesse a oposição às medidas governamentais. O

governador lhe aconselha que não incorra no desagrado de Sua Majestade. Sua

conduta o torna sujeito às penalidades do Ato de Henrique VII, pelo qual as

pessoas podem ser enviadas à Inglaterra para julgamento por traição, ou

cumplicidade em traição, a critério do governador da província. Mas, se mudar o

curso de sua política, não só receberá grandes vantagens pessoais, como também

fará as pazes com o Rei.”

Samuel Adams podia escolher entre duas decisões. Ou cessaria a oposição,

recebendo suborno pessoal, ou continuaria, correndo o risco de ser enforcado!

Chegara o tempo, claramente, em que Adams era forçado a chegar a uma

decisão instantânea, decisão que poderia custar-lhe a vida. Insistiu em receber a

palavra de honra do Coronel Fenton de que transmitiria ao governador a

resposta, exatamente como lhe fosse dada.

A resposta de Adam: “Pode, então, dizer ao Governador Gage que acredito

há muito ter feito as pazes com o Rei dos Reis. Nenhuma consideração de ordem

pessoal poderá induzir-me a abandonar a causa justa do meu país. E diga ao

Governador Gage, que o conselho de Samuel Adams é que não mais insulte os

sentimentos de um povo exasperado.”

Quando Gage recebeu a resposta de Adams, ficou furioso e lançou a

seguinte proclamação: “Faço constar, aqui, em nome de Sua Majestade, o

oferecimento e a promessa de seu mais gracioso perdão, a todas as pessoas que

depuserem as armas e voltarem às tarefas de súditos pacíficos, excetuando,

apenas, do perdão, a Samuel Adams e a John Hancock, cujas ofensas são de

natureza por demais criminosa, para admitir considerações outras que não as de

punição condigna.”

Como se diria em gíria moderna, Adams e Hancock “estavam fritos”! A

ameaça do governador irado forçou os dois homens a outra decisão, igualmente

perigosa. Convocaram, apressadamente, uma reunião secreta, de seus mais leais

seguidores. Durante a reunião, Adams trancou a porta, pôs a chave no bolso,

informando a todos os presentes que se tornava imperativa a organização de um

congresso de colonos e que ninguém sairia da reunião enquanto não se chegasse

à decisão quanto ao congresso.

Seguiu-se grande excitação. Alguns ponderavam as consequências

possíveis de tal radicalismo. Outros expressavam graves dúvidas quanta à

sabedoria de uma decisão tão definida, desafiando a Coroa. Fechados naquela

sala havia dois homens imunes ao medo, cegos à possibilidade de fracasso:

Hancock e Adams. Por influência de tais mentes, os outros foram induzidos a

concordar que, através da Comissão de Correspondência, far-se-iam

preparativos para uma reunião do Primeiro Congresso Continental, a ser

realizado em Filadélfia, no dia 5 de setembro de 1774.

Lembre-se dessa data. É mais importante que 4 de julho de 1776. Se não

tivesse havido a decisão de realizar o Congresso Continental não teria havido

assinatura da Declaração da Independência.

Antes da primeira reunião do novo Congresso, outro líder, numa parte

diferente do país, estava profundamente envolvido na edição de uma “Visão

Sumária dos Direitos da América Britânica”. Era Thomas Jefferson, da

província de Virginia, cujas relações com Lorde Dunmore (representante da

Coroa na Virginia), estavam tão tensas quanto as de Hancock e Adams com o

governador deles.

Pouco depois da publicação de seu famoso Sumário dos direitos, Jefferson

foi informado de que estaria sujeito a acusação de alta traição, contra o governo

de Sua Majestade. Inspirado pela ameaça, um dos colegas de Jefferson, Patrick

Henry emitiu sua opinião corajosamente, concluindo os comentários com a

sentença que se tornaria clássica, para sempre: “Se isso for traição, aproveite-a

ao máximo.”

Eram homens assim que, sem poder, sem autoridade, sem força militar,

sem dinheiro, se reuniram, em consideração solene ao destino das colônias,

começando com a inauguração do Primeiro Congresso Continental e

continuando, intercaladamente, por dois anos – até que, a 7 de junho de 1776,

Richard Henry Lee se ergueu, e, dirigindo-se à Mesa e à Assembléia assombrada

propôs a seguinte moção:

“Senhores, proponho esta moção: os Estados Unidos são e, por direito

deveriam ser, Estados livres e independentes que sejam desligados de toda a

sujeição à Coroa Britânica; e que toda a conexão política entre eles e GrãBretanha está e deveria ser, totalmente dissolvida.”

Thomas Jef erson Lê em Voz Alta

A surpreendente moção de Lee foi fervorosamente discutida e a tal ponto,

que esse acabou por perder a paciência. Afinal, após vários dias de discussão,

novamente pediu a palavra. E declarou em voz firme e clara: “Sr. Presidente, já

discutimos esse assunto durante vários dias. É o único rumo que podemos seguir.

Por que, então, demorar tanto? Por que deliberar ainda? Que esse dia feliz faça

nascer uma República Americana. Que ela se erga, não para devastar e

conquistar, mas para restabelecer o reino da paz e da lei.”

Antes de sua moção ser finalmente votada, Lee foi chamado de volta à

Virginia, por motivo de doença séria na família; mas, antes de partir, colocou a

causa nas mãos do amigo, Thomas Jefferson, que prometeu lutar até alcançar

oposição favorável. Logo depois, o Presidente do Congresso (Hancock) nomeou

Jefferson presidente de uma comissão para redigir a Declaração da

Independência.

A comissão trabalhou longa e arduamente, num documento que

significaria, quando aceito pelo Congresso, que todo homem que o assinasse

estaria assinando sua própria sentença de morte, caso as colônias perdessem a

luta com a Grã-Bretanha, o que parecia certo de acontecer.

O documento foi redigido e, a 28 de junho, o esboço original foi lido

perante o Congresso. Durante vários dias foi discutido, alterado e melhorado. A

4 de julho de 1776, Jefferson, diante da Assembléia, leu, sem medo, a mais

momentosa decisão jamais colocada no papel:

“Quando, no decurso de acontecimentos humanos tornar-se necessário a um

povo dissolver os laços políticos que o uniam a outro, e a assumir, entre os

poderes da terra, a posição independente e igual, a que, pelas leis naturais e pelo

Deus da natureza, têm direito, respeito decente às opiniões da humanidade exige

que sejam declaradas as causas que o impelem à separação ...”

Quando Jefferson terminou, o documento foi votado, aceito, e assinado por

cinquenta e seis homens, cada um arriscando a própria vida na decisão de

escrever seu nome. Por essa decisão veio à existência uma nação destinada a

trazer à humanidade, para sempre, o privilégio de tomar decisões.

Analise os acontecimentos que levaram à Declaração da Independência e

convença-se de que essa nação, que agora mantém posição de respeito e poder

destacados entre todas as nações do mundo, nasceu de uma decisão criada por

um grupo de “Mente Superior”, que consistia de cinquenta e seis homens. Note

bem o fato de que foi a decisão deles que assegurou o sucesso dos exércitos de

Washington, porque o espírito dessa decisão estava no coração de cada soldado

que com ele combateu e serviu de poder espiritual, que não reconhece o

fracasso.

Note também (com grande beneficio pessoal), que o poder que deu à nação

sua liberdade é o mesmo poder que deve ser usado por todo individuo que se

torna autodeterminado. Esse poder é constituído dos princípios descritos neste

livro. Não será difícil detectar, na história da Declaração da Independência, pelo

menos seis princípios: desejo, decisão, fé, persistência, o grupo da “Mente

Superior” e planejamento organizado.

O Poder da Mente Resoluta

Nessa filosofia será encontrada a sugestão de que o pensamento, apoiado

pelo desejo forte, tem tendência a transformar-se em seu equivalente físico.

Pode-se encontrar esta estória e na da organização da “United States Steel

Corporation”, uma descrição perfeita do método pelo qual o pensamento passa

por essa assombrosa transformação.

Na busca ao segredo do método, não procure um milagre, pois não o

encontrará. Só encontrará as eternas leis da natureza. Essas estão ao alcance de

qualquer pessoa que tem fé e coragem para usá-las. Podem servir para trazer

liberdade à nação ou para acumular riquezas.

Os que chegam rápida e definitivamente as decisões sabem o que querem e,

geralmente, o obtém. Líderes, em qualquer época da vida, decidem com rapidez

e firmeza. Eis a principal razão de serem líderes. O mundo tem por hábito dar

lugar ao homem cujas palavras e ações demonstram que sabe para onde vai.

A indecisão é um hábito que geralmente começa na juventude. Torna-se

permanente à medida que a juventude avança pela escola primária, secundária e

até mesmo superior, sem definição de propósitos.

O hábito da indecisão acompanha o estudante na profissão que escolhe – se,

na verdade, chega a escolher a profissão. Geralmente, o jovem recém saído da

escola aceita qualquer emprego que possa ser encontrado. Agarra o primeiro que

aparece, porque já caiu no hábito da indecisão. Noventa e oito entre cem pessoas

que hoje trabalham ganhando salários, estão nos cargos atuais porque lhes faltou

decisão firme para planejar posição definida e os conhecimentos de como

escolher o empregador.

Firmeza de decisão sempre requer coragem, às vezes grande coragem. Os

cinquenta e seis homens que assinaram a Declaração da Independência

arriscaram as vidas na decisão de assinarem aquele documento. A pessoa que

toma uma decisão firme para procurar um determinado emprego e fazer com

que a vida lhe pague o preço que exige, não arrisca a vida em tal decisão; arrisca

sua liberdade econômica. Independência financeira, riquezas, negócios

vantajosos e cargos profissionais não estão ao alcance da pessoa que deixa ou se

recusa a esperar, planejar e exigir essas coisas. A pessoa que deseja riquezas

com o mesmo espírito com que Samuel Adams desejou a liberdade para as

colônias, acumulará fortuna com certeza.

PONTOS A FIXAR:

Falta de decisão é a principal causa do fracasso. Todos têm opinião, mas no

fim é a sua opinião que move o seu mundo. Vimos como uma decisão tomada

em Filadélfia, em 1776, atua para a sua força e confiança atuais.

A mente resoluta harmoniza-se com tremendo poder especial. A indecisão

começa, frequentemente, na mocidade; vimos como evitá-la e ajudar outros a

evitá-la.

Analise esses acontecimentos, que levaram a grandes decisões e estará

dando a si mesmo uma orientação vitalícia para ação decidida e efetiva, em

qualquer tempo de sua vida.

O grande desejo de liberdade traz liberdade; grande desejo de riqueza traz

riqueza.

Todo homem poderoso se mantém dentro de seu próprio poder