Fim da olimpíada. Hora de começar a preparação para 2024!
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Fim da olimpíada. Hora de começar a preparação para 2024!

No último domingo, chegou ao fim a edição 2020/2021 dos jogos olímpicos de Tóquio. Com a quebra do recorde por parte da delegação brasileira com a conquista de 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze.

Vitor Quartezani
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No último domingo, chegou ao fim a edição 2020/2021 dos jogos olímpicos de Tóquio. Com a quebra do recorde por parte da delegação brasileira com a conquista de 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze.

É momento de comemoração, de reflexão, mas já é hora de pensar no próximo ciclo olímpico, em Paris 2024. São menos de três anos para termos novamente os melhores atletas do mundo disputando a competição.

Mesmo com bons resultados, fica a ideia de que o trabalho foi bom, mesmo com a dificuldade causada por conta da pandemia e suas devidas paralisações, mas que ainda existem pontos importantes a melhorar, para que possamos estar pela primeira vez entre os dez primeiros colocados. 

Existem modalidades em que o trabalho precisa ser analisado e melhorado para que comece a colaborar mais com o projeto olímpico. Três deles, mesmo com duas medalhas conquistadas nessa edição, precisam ser revistos, o judô e o atletismo, sendo que no caso dos tatames, o trabalho tem que ser feito de renovação, pois fomos a Tóquio com muitos atletas que estão há pelo menos quatro ciclos olímpicos em disputa, o que contabiliza doze anos na maior competição mundial. 

No caso dos corredores, o trabalho de renovação vem sendo feito, o que precisa é mesmo melhorar a técnica e treinamento dos nossos atletas. Existem belas joias a serem lapidadas. Agora, basta focar nesses nomes e oferecerem a eles a melhor condição de trabalho, como Darlan Romani, que subiu uma posição em relação aos jogos de 2016 e terminou na quarta colocação, a beira do pódio. Sem estruturas ideais de treinamento no último ano.

E nos esportes coletivos, atenção total ao vôlei e basquete. O primeiro, precisa rever todo o processo para a formação de novos talentos, tanto na quadra, mas principalmente nas areias, onde fomos com jogadores envelhecidos em comparação aos adversários. E o caso mais grave de todos é o do basquete, que não foi com nenhuma seleção a Tóquio, mesmo tendo um bom investimento por trás com suas respectivas ligas e campeonatos. Nova metodologia de trabalho vai precisar ser aplicada para pelo menos estarmos em Paris 2024.