Tecnologias emergentes e o que você tem a ver com isso

"Quanto mais importante o seu queijo é para você,  menos você deseja abrir mão dele."

Se você te LinkedIn, já deve ter topado com cada bizarrice tremenda. As famosas fanfics corporativas, como são chamadas as publicações exageradas de pessoas sem rumo que vagam naquela rede social, me divertem demais (no mesmo nível que às vezes me preocupam). Ainda assim, é aquilo: o LinkedIn é quase um garimpo, e isso vai muito de acordo com a rede de conexão que você está tecendo.

De todo modo, o ponto é que tem muita informação boa, além de um compartilhamento excelente de oportunidades que, se não fosse a rede social, você jamais saberia. Outra coisa que me atrai na rede (e, sim, é um publi gratuito isso daqui, já que não estão nos patrocinando, hehe) é a quantidade de boas reflexões que por lá aparecem.

Uma dessas que me pegou na última semana foi o fato de que é impossível exigir, numa vaga de trabalho, mais de 5 anos de experiência com Tecnologias Emergentes. Apesar de ser um conceito amplo, afinal, existem múltiplas tecnologias emergentes, as quais tem emergido ao longo da última década inteirinha, o autor colocou no guarda-chuva das tecnologias emergentes o Metaverso, os NFTs, a Blockchain e até mesmo os criptoativos.

"Ah, mas tem coisa aí que existe há mais de uma década, como o Blockchain, de 2008". Sim, tem razão se pensou isso. Mas o ponto é: a forma como a blockchain vem sendo aplicada em 2022 é extremamente diferente da forma como era aplicada em 2017 (5 anos atrás), da mesma forma que não dá nem pra comparar com a aplicação dela em 2008.

"E o que eu tenho a ver com isso?" A grande pergunta que inicia essa news, e a resposta é simples: tudo. Você tem tudo a ver com isso, principalmente se você um creator que tem fome de produzir cada vez mais com qualidade e profundidade. Isso porque essas tecnologias e suas aplicações são como uma ilha paradisíaca: intocada, recém descoberta e cheia de belezas -- prontas para serem exploradas.

Claro, não romantizemos em demasia. Como toda e qualquer boa ilha paradisíaca dos filmes, sabemos que elas escondem segredos e perigos intensos, e faz parte do processo de descobertas topar com essas ciladas. Mas, não se engane: faz parte. Todo mundo que se aventura no novo vai errar, e é com esses erros que as pessoas vão se diferenciando dos novos entrantes: você já vai saber onde pisar e qual esquina evitar, o que te tornará um explorador classe A e distinto dos demais.

Pra dar um pouco mais de contexto, o site Aloo elencou algumas tecnologias que se mostram como essas ilhas que mencionei. Dá uma olhada na lista e na descrição de cada uma:

1. Blockchain: a queridinha da galera, é a ferramenta que dá a cara da segurança ao Bitcoin, sendo a aposta do mercado das cripto. Ela permite, como já muito bem falado em newsletters anteriores, transformar a validação de documentos e transferências financeiras numa tarefa bem menos onerosa. A tecnologia já vem sendo explorada por bancos, instituições financeiras e seguradoras para validar contratos e fazer garantias peer-2-peer -- só falta você pra entendê-la e ver as múltiplas aplicações para o seu negócio!
2. Big Data e Data Analytics: falamos pouco delas aqui, mas essas já tem mais um tempo de estrada sim (superior a 5 anos, e com profissionais já formados na área). Contudo, não posso deixar de destacá-las, afinal, tais tecnologias são cada dia mais incorporadas pelas empresas, sobretudo de tecnologia (como Youtube, Instagram, etc) para analisar e processar dados de usuários, a fim de entender padrões entre eles. Para creators, são ferramentais essenciais para nichar cada vez mais o próprio público, auxiliando ainda na produção de um conteúdo mais direcionado e engajado.
3. 5G e Wi-fi 6: o 5G tá bem comentado nos últimos dias pois acaba de chegar ao Brasil, iniciando sua operação na capital Brasília. Essas duas modalidades de conexão são as novas maneiras de se conectar à internet, com tempos de latência menores e velocidades muito superiores às que recebemos agora em nossos computadores e smartphones. Elas são moldadas para o novo mundo digital e estão prontas para receber múltiplas conexões, permitindo que a navegabilidade no metaverso, por exemplo, seja muito mais fluida.

Isso é só uma pincelada do que a década atual nos reserva. Cabe a você resistir a tais mudanças ou se jogar no pioneirismo delas. E se seu ímpeto for de se jogar nelas, conte com a Echoa!

💡 Ronaldicas

A indicação de hoje é... TCHARAN, UM LIVRO! Hehehe surpreendendo um total de zero pessoas, vou seguir na linha da leitura (perdoem-me os que não gostam, mas essa é uma leitura altamente importante, rápida, objetiva e, sobretudo, essencial).

Você ouviu falar no Quem mexeu no meu queijo?

O livro, curto, é um banho de água fria para aqueles que resistem às mudanças. Por meio de uma anedota com 2 ratos e 2 homenzinhos, você corre alto risco de se identificar com pelo menos um deles -- leitura extremamente rápida e fluida, com um ensinamento pra vida. Se joga!

🌍 O que mais rola na Creatorsfera

• Desistiu. Uma das notícias mais faladas da semana foi a desistência de Elon Musk quanto a compra do Twitter, alegando que a rede social estava violando várias disposições do acordo de venda. O próprio Twitter se manifestou e disse que tá comprometido a fazer o negócio fluir -- não somente comprometido, como disse que vai entrar na justiça pra fazer acontecer...
  
• Instagram no Desktop. O Instagram fez um upgrade da sua versão para computador, permitindo que usuários façam lives no desktop. Para tanto, será necessário o uso de um software específico, mas isso já representa um bom avanço, dado que a função será mais cômoda para criadores de conteúdo acompanharem o fluxo de comunicação que rola na própria live.
• Apple contra o mundo. A União Europeia aprovou uma lei de padronização dos carregadores até 2024, tendo escolhido o USB-C por conta da velocidade. Os Estados Unidos tem feito um movimento semelhante, o que preocupa demais a maçã, que adora ganhar um trocado a mais destruindo nossas vidas com entradas de carregador únicas. Talvez a pretensa percepção de exclusividade da Apple esteja com os dias contados -- e que essa moda de padronização pegue!

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