As serpentes da espécie Micrurus corallinus são popularmente conhecidas como cobras-corais verdadeiras. Embora sua peçonha tenha uma ação neurotóxica e seja capaz de matar um ser humano em poucas horas, esta espécie é responsável por poucos a...
As serpentes da espécie Micrurus corallinus são popularmente conhecidas como cobras-corais verdadeiras. Embora sua peçonha tenha uma ação neurotóxica e seja capaz de matar um ser humano em poucas horas, esta espécie é responsável por poucos acidentes ofídicos no Brasil. Isso se deve principalmente pela fato dessas serpentes não serem agressivas, oferecendo risco somente quando manuseadas ou acuadas. | ||
Está serpente ocorre geralmente em áreas litorâneas e na Mata Atlântica, sendo encontrada na Bahia, no Mato Grosso do Sul, nas regiões sul e sudeste do Brasil e no noroeste da Argentina. A M. corallinus apresenta habito noturno e vive sob o solo, folhas, troncos em decomposição, raízes e pedras. As cobras-corais verdadeiras apresentam maior atividade externa nos meses quentes e chuvosos. Após as chuvas, elas saem atrás de alimentos, preferencialmente sapos, rãs, insetos e até mesmo outros répteis. | ||
Embora os indivíduos da espécie Micrurus corallinus possam atingir até 80 cm de comprimento, seu tamanho geralmente é de cerca 60 cm nos machos e 70 cm nas fêmeas. Essa espécie possui uma coloração marcante que é composta por um anel preto com bordas brancas, entre anéis vermelhos. Além da diferença de tamanho, há um dimorfismo sexual evidente: a cauda dos machos é maior e mais grossa, apresentando 6 ou 7 anéis pretos, enquanto a das fêmeas tem 4 ou 5. | ||
Essas serpentes tendem a ser individualistas, tolerando outro exemplar do sexo oposto apenas durante a época da reprodução. Após o acasalamento, a fêmea põe de 15 a 18 ovos, dos quais nasceram os filhotes após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula. | ||
Taxonomia: | ||
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