O consórcio chegou ao fim. E nós fomos contemplados.

Missão cumprida? Criado para ser uma fonte extra-oficial de dados sobre a covid-19, chegou ao fim o consórcio de veículos de imprensa. 

O consórcio acaba no terceiro mês do governo que ajudou a eleger, ao mesmo tempo em que o respectivo governo anuncia que deixará de divulgar os dados da pandemia diariamente. Justamente durante o carnaval e a época das chuvas, quando geralmente há aumento de casos. Timing (convenientemente) perfeito, não?

Depois de aterrorizar a população, contribuindo para a imposição de lockdowns desnecessários e fazer campanha escancarada contra tratamentos hoje comprovadamente eficazes em prol de uma vacina que mais prejudica do que ajuda, contribuindo para milhares de mortes, atrapalhar o governo, contribuir para a desinformação e a censura de concorrentes, afundando mais ainda o já moribundo jornalismo brasileiro, o melhor legado do consórcio é justamente o seu fim. O jornalismo deveria combater os interesses das big pharmas, mas, ao invés disso, serve a eles. E depois diz que combate o capitalismo. O que Globo, CNN, Uol, Folha de São Paulo et caterva fizeram durante essa pandemia deveria ser estudado nas faculdades, se elas não estivessem cheias de pessoas que pensam exatamente da mesma forma, como exemplo do que não fazer. Até porque agora, esses veículos começam a passar pela síndrome de Raul Seixas: eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes. Informações ocultadas e negadas por esse mesmo consórcio agora começam a aparecer e a serem tratadas como verdadeiras. Será esse o motivo pelo qual o sistema busca incessantemente calar as redes sociais?

Com o fim do consórcio, o contemplado foi o público, que agora sabe de que lado a mídia está.