A fazenda.
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A fazenda.

A fazenda.

Juliana Alves Baroni
10 min
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Eu estava na velha cabana nas montanhas de meu avô, minguem na minha família gostava daquela propriedade, todos insistiam com meu avô para deixar aquele lugar, para se mudar para a cidade e vender aquela fazenda velha que ele não dava mais conta de cuidar, quando ele faleceu minguem quis ir até lá para retirar as coisas dele, simplesmente colocaram a fazenda à venda, porem minguem se endereçou em comprar uma fazenda em um lugar tão remoto como aquele. A fazenda passou anos abandonada sem minguem ir até lá para ver como as coisas estavam, até o dia que tudo deu errado em minha vida.

Eu estava de casamento marcado, tinha um ótimo emprego sabia que seria promovida em algumas messes, eu estava radiante e feliz o vovô e sua fazenda eram apenas lembranças de minha infância. Uma semana antes de meu casamento  o meu noivo surtou, surtou de tal maneira que até hoje eu não compreendo  o que aconteceu totalmente, nos voltávamos da escolha do bolo, provamos vários sabores ate nos decidimos por um, no caminho de volta ele parou no meio da rua, ficou algum minutos parado olhando no meus olhos, estava tudo bem até aquele momento mais então ele falou que não queria  mais se casar comigo que tudo aquilo estava errado que tudo era apenas um grande erro, ele tirou a aliança de noivado a jogou no chão e me deixou ali sozinha.

No dia seguinte eu soube que ele pegara um avião com outra mulher e fora para um  outro pais,  nunca mais o vi depois deste dia, passei por um momento terrível devolvendo os presente, cancelando o casamento, pagando sozinha o que não tinha mais devoluções, eu nunca havia me sentindo de mal quando naquele momento era como  se varia agulhas entrassem em meu corpo, um dor insuportável mais eu sabia que não poderia me render que precisava seguir em frente que precisava me recupera me apeguei ao meu trabalho para não pensar em toda aquela dor.

Então a dona da empresa onde trabalha resolveu apostar toda a sua fortuna em uma casino, do dia para noite eu me vi abandonada pelo o meu noivo, sem emprego sem dinheiro, da noite para o dia eu estava sem nada e destruída emocionalmente. Sem ser outra saída deixei meu pequeno apartamento e voltei para casa de minha mãe, eu ainda tinha algumas reversa mais sabia que se permanecesse pagando o aluguel e não conseguisse um emprego logo estaria sem nada.

Para me dar alguma distração já que não conseguia encontrar um emprego, fiz pequenos trabalhos independentes ate pensava em trabalhar apenas como autônoma, mas eu não tinha mais força para trabalha. Minha mãe pediu para que eu organizasse algumas papeladas, foi quando descobri que minha mãe não conseguira vender a velha fazenda de meu avô não por que minguem a queria e sim por que meu avô havia deixado a fazenda para mim nomeio dos papeis havia a escritura da fazenda comum pequeno bilhete de meu avô.

” Minha pequena netinha,

Sei que neste momento você está morando com seus pais em uma cidade grande que na idade que está agora não tem vontade ou interesse de vir para um lugar como minha fazenda nesta cidadezinha esquecida por todos, mais em meu coração eu sei que será aqui que você irá encontra a sua felicidade, o amor de sua vida, pois sempre que este aqui com seu país eu via como este lugar de energizava. A sua vida é aqui nesta fazenda. Talvez leve alguns anos para você se recordar de como se sentia quando vinha me ver, mas sei que irá se lembrar que irá desejar vir para cá, por isto deixo a fazenda para você pois sei que sua mãe a venderia na primeira oportunidade, espero que você não demore muito para encontrar o caminho para sua felicidade.

De seu avô que sempre de amor e ainda de ama.”

Eu não sabia por que minha mãe nunca me mostra aquela carta, por que ele nunca me contará que a fazenda era minha. Mais ao ler a carta eu me lembrei de como eu gostava de ir para ela, de como eu me sentia bem naquele lugar, como reclamava a com a minha mãe que íamos visitar poucos o meu avô de como ficava frustrada quando ele vinha nos ver ao invés de irmos até lá, minha mãe chegou quando estava lendo a carta, ela não me disse nada nem eu para ela, porem ela sabia o que eu iria fazer, no dia seguinte ela estava me ajudando a empacotar as minhas coisas para partir para a fazenda.

Quando meu avô estava vivo ele já não tinha saúde para cuidar bem da fazendo, os anos que ela passou abandonada não fizera nada bem pela os campos e plantações, eutéria muito trabalho pela frende, mais pelo menos a casa fora conservado por um antigo funcionário do meu avô, não estava em um estado perfeito de conservação porem era habitável, além da fazenda meu avô também tinha me deixado um boa quantia de dinheiro eu só poderia usar quando me mudasse para a fazenda, era um boa quantia que sem duvida me ajudaria a colocar tudo em ordem lá.

A cidade próxima era muito pequena mais parecia uma vila do que uma cidade, fui muito bem recebida por todos, recebi conselhos e ajuda de muitos moradores, as coisas estavam indo bem, a dor que sentir ao se abandonada pelo o meu noivo já não existia mais, aquele lugar realmente me renovara, existia uma energia ali que me contagiava, apesar das dificuldades dos inicio eu sempre estava com animo para mais um dia de trabalho na fazenda nem um problema era capaz de me desanimar.

Então quando estava quase completando um ano que eu estava lá eu ouvir um barulho estranho vindo do lado de fora da casa que naquele momento já estava reformada, eu desci as escadas com cuidados, olhei pela a janela o que poderia estar fazendo aquele barulho estranho, era uma espécie de lamento agudo, como se alguém estivesse sentindo muita dor, havia uma tristeza profunda naquele lamento, quando afastei a cortina para ver melhor pode ver apenas um vulto correndo muito rapto para longe.

Eu assentir as luzes da varanda e abrir aporta , não conseguia ver mais nada, fiquei confusa aquele sem duvida era o vulto de uma pessoa, mas não era possível alguém se mover tão rapto assim para sair do meu campo de visão tão rapidamente, permaneci ali na porta observando cada campo nos cantos a minha frente ate o celeiro e depois para as plantações, os animais estavam em silencio, apenas ouvia o ruido das cigarras e dos sapos no lado ao lado da casa, o vento sobrava tão suavemente que não era capaz de balançar as folhas das arvores, definitivamente era a minha mente pregando um peça em mim.

Algumas noites de passaram e eu esquecera por algum momento daquela noite, provavelmente eu tivera um pesadelo e ainda devia estar meio sonolenta quando desci nada de estranho rondava a minha fazenda. Eu já estava conseguindo produzir uma contida razoável de queijo fresco, me animei para participar da feira daquele ano como produtora, irá mostrar para todos que me ajudaram a reerguer a fazenda que perderão o seu tempo me ajudando então passei aqueles dias trabalhando duro o que também me ajudo a esquecer o que ocorrerá aquela noite.

Voltei para casa exausta após a feira, mais satisfeita meus queijos agradaram a muitos e recebi até algumas encomendas de mercados das cidades vizinhas e de alguns restaurantes, o reconhecimento pelo o trabalho duro que eu fizera no ultimo ano me deu ainda mais animo, quando deitei em minha cama para dormir não consegui fazer de imediato pois estava muito animada e fazendo muitos planos para aumentar a minha produção, quando eu estava quase adormecida ouvir novamente aquele lamento.

Eu desci o mais rapto que pode as escadas sem fazer barulho, desta vez não olhei pela a janelas, assentir as luzes e abrir aporta para ver o que estava, novamente a coisa correu para longe novamente, desta vez tive dúvidas de que tinha a forma humana, também não tive duvidas de ouvira algo e vira algo em uma varanda, mais como era possível alguém se mover tão rapidamente assim? Ali da varanda pude perceber que o lamento não vinha da coisa que este ali instantes atras vinha do lago ao lado da casa.

Sabendo que estava me arriscando muito provavelmente desnecessariamente, mesmo sabendo que ele era um risco muito grande e muito burro, pequei um lanterna e fui na direção do lago. Deu a volta na casa devagar não coloquei a luz da lanterna diretamente no lado quando me virei, não precisaria fazer isto, uma forma humana emitia uma luz azulada e branca, outras formas menores sem luz como crianças dançavam ao redor da forma luminosa, fiquei paralisada olhando o que aconteci no lado, então acordei em minha cama.

Quando acordei não sabia disser se o que vira fora real ou se apenas tinha adormecido e sonhados com uma das historia que o velho que era amigo de meu avô me contará, mais aquela imagem não sai da minha cabeça, aquilo não podia ser apenas um sonho eu não conseguia acreditar nesta possibilidade, então naquela noite eu me sentei na cadeira da varanda escondida por um cobertor, foi conto eu vi o vulto se aproximando da varanda bem, lentamente como se ele estivesse com medo de algo, ele se posiciono em baixo da janela eu dava para a escada e ficou observando como se estivesse vigiando a casa, sai da cadeira o mais silenciosamente possível e o segurei pelo o braço.

Quando ele se virou para mim vi que era um homem com aparência comum, com uma beleza incrível, um sorriso contagiante e olhos belíssimos, ele me olhou nos fundos dos olhos por alguns instantes soltou um suspiro e falou com a voz de quem estava feliz e desapontado ao mesmo tempo.

-Que droga você me pegou, mas é uma supressa que você possa veros seres da floresta também talvez você seja especial como o seu avô era, Bom preciso ir e avisa os outros que você realmente pode nos ver.

Ele se soltou de meu aperto também rapidamente e correu para o lago que pode ser apenas o seu vulto correndo, me encho novamente de coragem e fui em direção ao lago a mulher iluminada estava lá, mais desta vez vi outra um pouco atrás de primeira a luz que esta forma imanava era de um tom rosado, o lamento vinha dela, quando me viu ela correu em minha direção me abraço e beijou minha bochecha acariciou os meus cabelos com ternura. Me olhou nos olhos e falou com a voz mais calma que já ouvira, na verdade eu me lembrava daquela voz eu já a tinha ouvido em minha infância.

-Minha queria netinha, e tão bom saber que você herdou os tons de seu pai, que mesmo que sua mãe a tenha levado para longe de nós, você ainda se  carrega o nosso tom, os tons dos seres da natureza, você ainda sabe que este e o seu lar que nos somos a sua família também e que esta fazenda sempre serão seu verdadeiro lar.

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