Uma vitória, um esperado refresco.

O terceiro lugar do Flamengo, conquistado hoje (11/02/2023) diante do Al Ahly do Egíto, com uma vitória pelo placar de 4x2, serve como alento para o início (mais um) de trabalho do técnico português, Vitor Pereira. Que venha o título da Recopa Sul Americana, para diminuir ainda mais o tom da Fla-Mimimi, das raposas da imprensa que só buscam engajamento e likes e de todos os que, na falta de alegrias proporcionadas pelos seus clubes de coração, consolam-se com (melhor, têm como única fonte de alegrias) os fracassos rubro negros.

Como vêm destacando em seus comentários o jornalista Mauro Cezar Pereira, entre o final de 2019 e hoje, enquanto o Palmeiras teve um único técnico, que sobreviveu a perda de Recopa Sul Americana para o Defensa y Justicia, eliminação na Copa do Brasil para o CRB, perda de campeonato Paulista para o São Paulo e outras eliminações e derrotas dolorosas, o Flamengo teve 6 (seis!! meia dúzia de!!) técnicos. 

Começando pelo "fantasma" Jorge Jesus, cujas viúvas ainda fazem muito barulho; Dome que, como eu disse num artigo para o Linkedin, mentiu na entrevista de emprego; Renato Gaúcho, fanfarrão, arremedo de técnico de futebol; Rogério Ceni, campeão com o time, agregador, workaholic (o que fez com que o demitissem, na minha opinião); Paulo Sousa, que, para mim, o único defeito foi até o último minuto, achar que era maior do que o desafio que tinha diante de si; Dorival Júnior, que chegou para "dar dicas táticas ao elenco", deixando o controle das escalações, a motivação e tudo mais ao bel prazer dos jogadores e, agora, Vitor Pereira, à época em que o Flamengo foi buscar Paulo Sousa, o mais desejado, mas que "esnobou" o Flamengo e o futebol brasileiro.

Seis técnicos, seis inícios de trabalho, seis "embates" com os jogadores, sem respaldo da diretoria, seis tentativas de fazer do time mais rico do mundo em faturamento, fora da Europa (não sou eu a dizer), seja também o maior vencedor de títulos. 

Ainda sobre o jogo, cabe observar que o time jogou apenas os primeiros 30 minutos, com intensidade, dominando o jogo, depois morreu. O DM não faz mágica, os jogadores e o técnico não tem culpa. A diretoria sabia que o começo do ano seria pesado e o que fez? Deu mais de 40 dias de férias para os jogadores. Houvessem sido 30, como têm os reles mortais, estaríamos com mais 12 dias de trabalho que poderiam ter feito a diferença até no jogo contra o Palmeiras pela SuperCopa do Brasil. Nesse ponto vou discordar do MCP, ele disse que os jogadores se mostraram desinteressados (lembram do PS? Da "FOME"?), eu acho que não, estiveram esforçados e interessados, enquanto tiveram gás.

O Flamengo fez um papelão no Marrocos? Mauro Cezar diz que sim, Bruno Formiga diz que não. O futebol Sul Americano está igual ao futebol dos outros continentes (Ásia, África, Outras Américas, Oceania!!!)? Não sei. O que sei é que, se não deixarem Vitor Pereira trabalhar, os dirigentes do Flamengo estarão fazendo mais uma vez a festa da torcida Arco íris, a única torcida maior do que a nossa no mundo! Vamos agora dar um refresco para o VP.

Fique bem.

PS: Não quero fazer um artigo sobre a cultura de mimar jogadores, mas preciso fazer o comentário. Vi gente falando que não é Arrascaeta que tem de se adaptar ao esquema, é o esquema que tem de ser montado em função dele! Cazzo, e se o Arrascaeta se machucar, faz o que com o esquema? Demais: Gabigol, Everton Ribeiro, Pedro, Ayrton Lucas, Gérson, também são importantes. O que fazer? Um esquema para cada um? Uma bola para cada um em campo? Que tal um esquema que use o melhor de cada um, mas que todos tenham que se adaptar, um esquema versátil que aproveite melhor as fragilidades ou anule as forças do adversário a cada jogo? Sei lá...

Eu realmente quero que você Fique bem!!