Existe uma diferença bem clara entre dizer “queria ir à praia” e dizer “irei a praia pelo menos 1x ao mês”, e ela está em como lidamos com os objetivos.
Existe uma diferença bem clara entre dizer “queria ir à praia” e dizer “irei a praia pelo menos 1x ao mês”, e ela está em como lidamos com os objetivos. |
Queria ir para Minas Gerais, queria surfar, queria aprender a dançar, queria correr 10 km, queria perder 10 Kg, queria comprar uma casa, queria ver mais filmes em francês, queria, queria, queria e empilhamos quereres. Normalmente baseamos tudo o que pensamos e falamos no campo do futuro do pretérito, nesse tom meio incerto, no que chamamos de desejo, sonhos ou vontades. |
É sempre um queria e sempre queríamos algo que não fazemos, não faremos e que se perde na memória até um futuro gatilho nos lembrar que queríamos de novo e o ciclo se repete. Antes de fazer, realmente temos que querer e isso eu acredito. Entretanto, a mágica ocorre quando o verbo muda de tempo em um rápido relance entre futuros e presente, vai do queria pro quero, do faria, pro farei e mudamos a atitude em relação ao que pode ser feito. Nesse momento, o desejo tora-se objetivo. |
E apesar de parecidos, os estados entre os dois são diferentes. É como se pegássemos algo líquido e ao diminuir sua temperatura e aproximarmos com frieza do racional, conseguimos solidificar até pegar com as mãos esse grande bloco de coisas que ocupavam a nossa imaginação. |
Objetivo é isso, uma massa sólida, que apesar de talvez não existir ainda, fica claro, pesado e exige de nós atenção e dedicação. |
E o texto é sobre isso, sobre como criar objetivos pode nos ajudar a construir momentos e coisas que queremos. Não falo dos objetivos de longo prazo, da riqueza futura, do ganhos em décadas vendidos em livros, esses que também são importantes. Mas dos objetivos diários, semanais, mensais, recorrentes, que tornam-se hábitos e permitem uma vida melhor e talvez mais divertida. |
A vida dessa forma não seria chata demais?, alguns devem perguntar. |
Talvez para alguns que curtem 100% a aleatoriedade da vida, porém, não para mim, e essa reflexão é pessoal, porém a compartilho. Pois antes de criar alguns gatilhos de objetivos, vivia dizendo queria ir a praia e passei muito tempo sem ir, apesar de morar no litoral (loucura, né?). E depois que criei esse pequeno suporte: Ir 1x ao mês, com métrica “Uma vez”, comecei a ir e virou hábito. O mesmo ocorreu com sair com amigos ou ir para um restaurante novo. |
Mas fazer isso não causa pressão, ou mesmo ansiedade? |
Não quando entendo que é um compromisso comigo, que não há uma cobrança em si, mas é um objetivo de prazer pessoal. E enfim, nunca fui triste com o pé na areia, uma água de coco e a pele banhada de mar. Você foi? |
E se a maioria objetivos de vida são profissionais como falar inglês, ganhar mais, trabalhar mais, subir de cargo e porque também não podemos ter objetivos curtos e pessoais? Sair para um restaurante diferente por semana, ir a praia por mês, fazer uma viagem por ano, ir pra academia 5x por semana, tirar 2 horas de leituras e enfim, a infinidade de coisas que pode desejar. |
Cada um, é claro dentro das suas condições financeiras, em sua reflexão pessoal e adaptado aos seus quereres. |
Mas é isso, desejem fortemente algo, mudem o tempo verbal e tornem objetivo até realizá-lo e ir aos próximos. |
Depois quero falar mais sobre planejamento e objetivos por aqui. |
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