"How pervasive is corporate fraud" é um estudo recente publicado por professores das Universidades de Toronto, Califórnia e Chicago que fornece uma estimativa de fraudes contábeis praticadas por empresas de capital aberto nos EUA não ident...
"How pervasive is corporate fraud" é um estudo recente publicado por professores das Universidades de Toronto, Califórnia e Chicago que fornece uma estimativa de fraudes contábeis praticadas por empresas de capital aberto nos EUA não identificadas pelo SEC. |
A conclusão é de que as fraudes descobertas e noticiadas são apenas a ponta de um enorme iceberg: 42% das empresas violam intencionalmente as regras contábeis do SEC e 11% cometem fraudes securitárias. Somente 1 em cada 3 casos de irregularidade é detectado. |
Os autores dividem a fraude em 3 categorias: |
1. Deturpação financeira identificada por auditores ou pelo órgão regulador (SEC). |
2. Declaração incorreta intencional devido a uma aplicação incorreta de uma regra contábil (violação contábil). |
3. Conjunto de declarações falsas e omissões de informação decorrentes, evidenciando clara manipulação. |
Calcula-se que o prejuízo provocado chegue a 1,7% do valor do mercado de ações, o que equivaleria atualmente a US$ 830 bilhões. Para a empresa, a quebra de confiança de fornecedores, investidores, bancos, acionistas e clientes pode provocar perdas de no mínimo 25% do seu valor de mercado. |
Para se chegar a esses números, os autores analisaram o caso Enron/Arthur Andersen, que gerou maior escrutínio dos ex-clientes da Arthur Andersen por parte do SEC e aumentou a probabilidade de detecção de fraudes. |
Novas regulamentações como a SOX contribuíram para mitigar as irregularidades, mas não impediu que elas continuassem acontecendo. |
Cabe sempre lembrar que a responsabilidade legal pelas fraudes não é da empresa, mas de seus principais executivos, especialmente os de finanças. |
A íntegra do artigo está disponível no link: http://ow.ly/GrN350MA24f |
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