Cumprir exigências do SEC sobre riscos ambientais custará no mínimo US$ 500 mil por ano

A Securities and Exchange Commissions (SEC) estima que as empresas listadas na bolsa precisarão gastar anualmente US$ 530 mil extras (segundo expectativas otimistas) para cumprir às novas exigências em relação aos relatórios sobre risco climático que deverão ser anunciadas no início de 2023. Os custos envolvem principalmente despesas com contadores, analistas de dados e consultores com experiência em ESG, relatou o CFO Dive.

De acordo com a proposta do novo regulamento, os CFOs precisariam descrever no Formulário 10-K sua estratégia em relação ao risco climático, incluindo planos para atingir quaisquer metas que tenham estabelecido para reduzir esse risco. As empresas também precisariam divulgar dados sobre suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), seja de suas instalações por meio de suas compras de energia e ao longo da cadeia de fornecedores (escopo 1, 2 e 3) e obter atestado independente de seus dados.

Atualmente apenas 10% das empresas mensuram suas emissões de gases de efeito estufa de forma abrangente, revela pesquisa Carbon Emissions Survey da consultoria BCG.

Ao invés de encarar como simples aumento de custos, a recomendação para os CFOs é abordar a medição de risco climático como uma oportunidade para entender melhor seus negócios e encontrar oportunidades para aumentar a eficiência e a economia.

O mesmo relatório da BCG aponta, por exemplo, que 64% das empresas que medem o escopo de suas emissões notaram uma redução significativa, de mais de 50%, da poluição que geravam.

Além disso mais de 70% dos entrevistados estimam pelo menos US$ 1 milhão em benefícios anuais gerados pela redução de emissões. Desses, 37% calculam que os ganhos chegam a US$ 100 milhões ou mais.

CFO Dive http://ow.ly/Q2IO50LjnUu

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