Edtechs: sobra tecnologia, falta educação

O propósito é nobre: transformar a sociedade por meio da tecnologia aplicada à educação. Mas para o fundador de uma das mais importantes escolas de negócios do Brasil, a Saint Paul, a grande maioria das edtechs tem dificuldade em focar nas soluções para os problemas dos agentes educacionais: alunos, professores, educadores, gestores de negócios educacionais, profissionais de recursos humanos e de treinamento, pais e familiares, governos e suas entidades etc.

"Apesar do discurso da centralidade no cliente, a centralidade está nos fundadores, empreendedores e executivos que somam suas experiências e decidem o que os clientes precisam", critica Securato em artigo para a MIT Sloan Review.

Na sua avaliação, o capital abundante e o fato das edtechs carecerem de "ed" não está contribuindo para inovações verdadeiras e disruptivas, nem para ressignificar soluções e de desafiar o status quo do setor. Analisando o ciclo das startups (investimento, integração, consolidação, redução de preços), prevê que poucas chegarão ao fim do processo caso não abram espaço para os educadores.

http://ow.ly/MUEB50Gbq26

#Educação #treinamento #startups #edtechs #tecnologia #Finanças #Gestão #Carreira #Mackenzie