ESG: Anacrônica, insensível, equivocada e obsoleta?
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ESG: Anacrônica, insensível, equivocada e obsoleta?

Em uma série de artigos publicados na Folha de S. Paulo, Hélio Beltrão, membro do conselho de administração do Inmetris, Le Lis Blanc e Instituto Millenium, faz sérias críticas às práticas de ESG, o qual considera como "anacrônica, insensível...

#Finanças #Gestão #Carreira
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Em uma série de artigos publicados na Folha de S. Paulo, Hélio Beltrão, membro do conselho de administração do Inmetris, Le Lis Blanc e Instituto Millenium, faz sérias críticas às práticas de ESG, o qual considera como "anacrônica, insensível, equivocada e obsoleta".

"As empresas que continuamente atendem as necessidades do cliente e seguem a lei e os padrões éticos, com foco no longo prazo, tendem a ser premiadas. Com o ESG não muda rigorosamente nada: o bom administrador, que foca no cliente e minimiza o risco, segue atraindo investidores", considera Beltrão.

"O ESG neste caso não passa de um rótulo inócuo; o bom administrador já adotaria tais práticas ao perseguir a real geração de valor", destaca, defendendo a tese do economista Milton Friedman (ganhador do prêmio Nobel de economia de 1976) de que a única responsabilidade social da empresa é maximizar o lucro dos acionistas.

As críticas foram rebatidas por Fábio Alperowitch, sócio-diretor da Fama Investimentos, e Hugo Bethlein, chairman do ICCB (Instituco Brasileiro Capitalismo Consciente), em um artigo publicado no Investnews. Para eles, ainda falta compreensão sobre conceitos básicos do ESG e o debate precisa ser ampliado e qualificado, sob o risco de se esvaziar o conceito.

"Empresas não são igrejas ou ONGs. “Fazer o bem” não é, nem deve ser, o  objetivo social das empresas. Responsabilidade é uma ferramenta, e não  um fim em si mesmo. O respeito na interação com os múltiplos stakeholders  (clientes, fornecedores, colaboradores, meio-ambiente, governo,  competidores, mídia, comunidades etc), no processo decisório, é  fundamental para relações duradouras e de parceria. Empresas precisam se  responsabilizar por suas externalidades. Trata-se de ética em seu senso  mais fundamental."

http://ow.ly/Z52Z50GwacR

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