Bancos não estão conseguindo acompanhar velocidade com que o dinheiro se movimenta, e isso gera um risco sistêmico O CFO Daily fez uma análise bastante sucinta para entender o que aconteceu com o Silicon Valley Bank e o novo risco sistêmico dos bancos dos EUA. |
"O tempo que levava para um cheque ser compensado de um banco para outro era realmente como você costumava poder movimentar dinheiro", avalia Jeff Schmid, presidente e CEO da Southwestern Graduate School of Banking Foundation, que começou sua carreira como examinador bancário na Federal Deposit Insurance Corporation na década de 1980. "Agora você pode basicamente movimentar dinheiro online, ou pelo telefone, ou apenas ligando para o banco. É aí que os reguladores perderam o barco - eles realmente deveriam ter sabido que precisavam monitorar um banco, como o SVB, cuja base de depósitos é composta por mais de 90% de depósitos não segurados, de uma maneira muito mais em tempo real. Os reguladores não estão reconhecendo onde está o risco de corrida. E o banco fez um trabalho realmente ruim ao gerenciar o risco de seus depósitos não segurados. |
"O SVB não diversificou seus clientes de empréstimos e depósitos, diz Rohan Williamson, professor de finanças na McDonough School of Business da Georgetown University. Quando as proteções do Dodd-Frank foram removidas, "foi sob a suposição de que o SVB não tinha essa concentração com um grupo ou tipo específico de investidor, como capitalistas de risco e empresas de tecnologia, e até mesmo aqueles que estão na criptomoeda", explica Williamson. "Eles apenas olharam para o nível de tamanho e disseram: 'Um banco de US$ 200 bilhões, não é tão grande assim. E não grande o suficiente para prejudicar a economia.'" |