Seremos demitidos por um algoritmo?
Em agosto, a Xsolla, filial russa de uma empresa de software de serviços interativos com sede em Los Angeles, fez uma reestruturação inovadora de sua equipe, atraindo a atenção de veículos de comunicação do mundo todo. Sem prévio aviso, ela d...
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Em agosto, a Xsolla, filial russa de uma empresa de software de serviços interativos com sede em Los Angeles, fez uma reestruturação inovadora de sua equipe, atraindo a atenção de veículos de comunicação do mundo todo. Sem prévio aviso, ela decidiu demitir 150 dos 450 funcionários de seus escritórios em Perm e Moscou, seguindo apenas a recomendação de um algoritmo de eficiência no trabalho que os considerou “improdutivos” e “pouco comprometidos” com os objetivos da empresa. | ||
Digna de um episódio da série Black Mirror da Netflix, a notícia do El País é um prenúncio do que está por vir. | ||
Grandes corporações como a Amazon já utilizam algoritmos para avaliar se os seus empregados estão "aptos para o trabalho", rescindindo automaticamente os contratos de quem não se encaixa em critérios pré estabelecidos. | ||
O CEO da Amazon, Jeff Bezos, já afirmou que as únicas decisões empresariais que é imprescindível deixar nas mãos de seres humanos são “as estratégicas”. As demais, as decisões “cotidianas”, por mais importantes que sejam, devem ser tomadas preferivelmente por algoritmos de inteligência artificial, porque eles agem “levando em conta todas as informações relevantes e sem interferências emocionais”. | ||
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