Por que o mundo está do jeito que está? - VII
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Por que o mundo está do jeito que está? - VII

Edward Younkins• Le Québécois Libre 

Free Brasil
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Edward Younkins• Le Québécois Libre 

<i><b><i><b>A bandeira dos Estados Unidos da América hasteada ao lado da estátua de Thomas Jefferson, principal autor da Declaração de Independência dos EUA, localizada na cidade Jeffersonville, Indiana.</b></i></b></i>
A bandeira dos Estados Unidos da América hasteada ao lado da estátua de Thomas Jefferson, principal autor da Declaração de Independência dos EUA, localizada na cidade Jeffersonville, Indiana.

Este é o capítulo final da série de textos traduzidos pela Free em que Edward Younkins apresenta uma análise sobre o relativismo cultural, sua evolução teórica ao longo do tempo e suas consequências.

Younkins também demonstra como os descendentes intelectuais dessa corrente contribuem para a fragmentação dos princípios que permitiram o desenvolvimento da razão científica, da ética e de sociedades mais livres no Ocidente e ao redor do mundo.

Capítulo VII - A Cultura Ocidental é Objetivamente Superior

Hoje, muitos intelectuais afirmam que a herança cultural ocidental não é melhor (alguns dizem que é pior) do que outras culturas. Além disso, eles argumentam que não existem padrões objetivos que possam ser usados ​​para avaliar o mérito ou demérito moral de várias culturas. 

Na realidade, a superioridade da cultura ocidental pode ser objetivamente demonstrada quando as culturas são avaliadas com base no único padrão adequado para julgar uma sociedade ou cultura: até que ponto seus valores essenciais são a afirmação da vida ou da anti-vida.

A cultura pró-vida reconhece e honra a natureza do homem como um ser racional que precisa discernir e produzir as circunstâncias que sua sobrevivência e prosperidade exigem. Tal cultura promoveria a razão, a igualdade perante a lei, os direitos naturais do homem, a produtividade, a ciência e a tecnologia.

Tudo isso é refletido no principal exemplo desse tipo de cultura, a cultura ocidental. Nas sociedades mais livres do mundo há níveis de liberdade, oportunidade, saúde, riqueza, produtividade, inovação, satisfação, conforto e expectativa de vida sem precedentes na história. 

"Eu não acredito em cotas. A América foi fundada com uma filosofia de direitos individuais, não direito de grupos. O governo não pode nos fazer iguais, ele apenas pode nos reconhecer, nos respeitar e nos proteger como iguais perante a lei. Definir cada um de nós pela cor da pele não é nada mais do que a negação da nossa humanidade."

- Clarence Thomas

<i><b>Clarence Thomas é um dos mais emblemáticos juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos.&nbsp;</b></i><i><b>Seu posicionamento é claro em defesa da igualdade e dos princípios presentes na Constituição Americana, documento derivado diretamente da tradição do liberalismo clássico, um dos pilares da cultura ocidental.</b></i>
Clarence Thomas é um dos mais emblemáticos juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos. Seu posicionamento é claro em defesa da igualdade e dos princípios presentes na Constituição Americana, documento derivado diretamente da tradição do liberalismo clássico, um dos pilares da cultura ocidental.

- Em resumo

A civilização ocidental encara o indivíduo em seu melhor. Ela incorpora os valores que tornam possível a vida como um indivíduo - liberdade, razão, individualismo e direitos naturais do homem.

Na economia, floresce o sistema de livre-mercado, a busca da auto-suficiência e da auto-responsabilidade com base no livre arbítrio e na realização. Na política, a necessidade de um governo representativo republicano limitado e do Estado de Direito. Na linguagem, arte e literatura retrata-se o homem como eficaz no mundo. Capaz de produzir ciência e tecnologia, compreender as regras da lógica e a ideia de causalidade em um universo governado por leis naturais inteligíveis.

Esses valores, os valores da civilização ocidental, valem para todas as pessoas, abrangendo etnicidade, geografia e sexo.

Edward Younkins é professor de filosofia política e economia na Wheeling University e autor de obras como "Champions of Free Society" e "Flourishing and Happiness in a Free Society".


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