Os principais pontos do tradicional relatório de tendências da WT Intelligence
#TBTé a edição #75onde temos os principais pontos do relatório The Future 100 de 2021. | ||
Todo ano, a Wunderman Thompson(antiga JWT) lança seu estudo The Future 100, onde lista as 100 tendências do ano divididas em diversas categorias como Cultura, Tecnologia, Viagem, Beleza, Gastronomia, Luxo, Saúde e Varejo. E, assim como nos dois últimos anos, listo os principais destaques na minha visão. | ||
A corrida pelo metaverso | ||
O relatório já abre com o tal metaverso. Epic Games, Niantic e Tencent, três gigantes da área de games, já adquiriram algumas empresas focadas na construção desse universo digital. O relatório aponta que esse início mostra que as grandes companhias estão preocupadas em sair na frente no metaverso, mesmo que ainda seja algo incerto. | ||
Além disso, já há plataformas disponíveis para o público geral e que incluem avatares e lugares/escritórios virtuais, além de marcas criando “ branded worlds”. | ||
Os “virtual genuinfluencers” | ||
Após a onda de influenciadores virtuais, agora esses estão indo pro caminho da influência “com defeitos”, ou seja, simular imperfeições humanas. De acordo com o relatório, ser “muito aspiracional” não funciona, pois é intangível e isso vale também para os influenciadores virtuais. | ||
O crescimento dos super-apps | ||
Conceito desenvolvido na China, os apps que entregam praticamente todos os serviços, desde delivery até transações financeiras, devem se popularizar em 2022. O relatório aponta dois exemplos (GoTo e Grab) que foram financiadas por gigantes chinesas (Alibaba e Tencent) juntamente com Facebook e Google. No Brasil, vemos que a Magazine Luiza está caminhando nesse sentido. | ||
Co-creative platforms | ||
72% dos jovens da geração Z dos EUA, Reino Unido e China acreditam que a criatividade depende da tecnologia. Com isso, as marcas de moda e beleza estão buscando incluir o usuário/consumidor no desenvolvimento artístico de produtos e serviços, por meio de plataformas próprias de co-criação. De acordo com o relatório, passamos da era dos “passivos" para a era dos “agentes de criação”. | ||
Superfollowers | ||
Plataformas de redes sociais estão criando sistemas de pagamento e assinatura para os criadores de conteúdo. Depois dos diversos recursos no YouTube e Super Follows no Twitter em 2021, provavelmente agora teremos também no Instagram, Tumblr e outras plataformas. É uma das formas mais rentáveis para os criadores de conteúdo e também mais uma fonte de receita para as plataformas. | ||
Dreamvertising | ||
Está crescendo o volume de “ dreamtechs”, ou seja, empresas especializadas em controle do sono, e a maioria está criando soluções para a publicidade nos sonhos. O relatório aponta que 77% dos profissionais de marketing dos EUA pretendem investir em “ dreamvertising” nos próximos três anos pois muitos estão interessados na influência desse tipo de abordagem. Entretato, o público em geral acredita que isso seja uma distopia, porém não tem nenhuma regulamentação estatal sobre esse tipo de prática. É um terreno que ainda iremos ver bastante novidade por aí. | ||
Conversas privadas | ||
Plataformas de chat serão o próximo território que os varejistas irão atacar para desenvolver soluções que potencializem as receitas. De acordo com o relatório, a coleta de dados em chats entre consumidor e marca podem personalizar as ofertas e converter em vendas. Plataformas como WeChat e WhatsApp já estão desenvolvendo diversas soluções business para atender essa demanda. | ||
Soluções para saúde mental | ||
Tanto em Turismo quanto em Saúde temos diversas tendências focadas em saúde mental. Hipnoterapia, destinos turísticos com foco em psicodelia, games com foco em tratamento psicológico, farmácias específicas e até mesmo “terapias” no TikTok mostram como 2022 será um ano para a saúde mental, algo que virou foco por conta do isolamento da pandemia. | ||
O relatório completo você pode baixar gratuitamente aqui. | ||
NOVIDADE DA SEMANA | ||
Instagram testa assinaturas de perfis | ||
A plataforma iniciou o recurso de assinaturas para um pequeno grupo de perfis selecionados nos EUA e oferecerá acesso pago para vídeos e stories. Os assinantes receberão um selo especial na seção de comentários e inbox dos criadores de conteúdo. | ||
O preço mensal das assinaturas será definido pelos próprios criadores, podendo variar de 0,99 dólares a 99,99 dólares. Além do selo, os assinantes poderão acessar todo histórico de conteúdo de stories e publicações restritas que o criador de conteúdo disponibilizar. | ||
A ferramenta ainda não previsão de chegada no Brasil. | ||
Vi no Canaltech. |