“Ai de vós, oh, terra e mar
“Ai de vós, oh, terra e mar | ||
Pois o Diabo envia a besta com ira | ||
Porque ele sabe que o tempo é curto | ||
Aquele que tem entendimento | ||
Calcule o número da besta | ||
Pois é o número humano | ||
Seu número é seiscentos e sessenta e seis” | ||
The Number of The Beast | ||
Após chocar o mundo com o álbum de estréia, Iron Maiden (1980) e ter o excelente segundo álbum, Killers (1981), a banda se preparava com mudanças para o seu terceiro álbum, a primeira delas foi à mudança de vocalista de Paul Dianno, membro da banda desde 1978, foi substituído por ninguém menos que Bruce Dickinson, no ano de 1982, vocalista que tinha um trabalho conhecido com a banda Samson. | ||
Lançado em 22 de Março de 1982, The Number of the Beast, o 3° álbum do Iron Maiden, produzido por Martin Birtch, contava com 8 músicas além da famosa e lendária capa, desenhada por Derek Riggs, a Donzela de ferro chocava o mundo do Heavy Metal e da música. Um álbum icônico, lendário, com composições históricas como: Hallowed By the Name e seus 7:10 min. de pura maestria, Run to the hills a “tempestade perfeita” a segunda música gravada em estúdio pela banda para o álbum, 22 Acacia Avenue composição antiga de Adrian Smith que junto a Steve Harris se transformou em clássico e The Number of The Beast o hino perfeito que desde a lendária introdução, os riffs, os versos e o seu refrão mudaram para sempre o Iron Maiden e o Heavy Metal, apenas para citar alguns de um álbum atemporal. | ||
The Beast on The Road | ||
O terceiro álbum de uma banda geralmente é considerado um divisor de águas e o Iron Maiden tinha a difícil missão de dar um grande passo a frente após os 2 excelentes álbuns anteriores. Sob o comando de Steve Harris, fundador da banda e com a adição de Bruce Dickinson, o Maiden encarou o desafio e sabia que com a cartada correta o mundo estaria em suas mãos e assim se fez. Grande parte do sucesso do álbum passa pelas mãos do produtor Martin Birtch, que foi um espelho, refletindo a banda da melhor maneira, fazendo com que o som deles viesse à tona. O trabalho de guitarra brilhante de Dave Murray e Adrian Smith, com um entrosamento sem igual no Heavy Metal, criou solos e melodias perfeitas, além da competente bateria de Clive Burr que mostrou extremo bom gosto ao desfilar as suas linhas de bateria no álbum. | ||
O ato de ensaiar e criar novas composições, sempre foi importantíssimo, sacrossanto para a banda e o chefe Steve Harris estava mais que inspirado, criando hinos como Children of the Dammed, Run to the Hills, The number of the Beast e Hallowed By the Name além de uma banda disposta a entregar o melhor deles até o momento com músicas como The Prisoner, Invaders e 22 Acacia Avenue, enfim tínhamos um clássico atemporal em mãos. Um álbum surpreendente que colocou os holofotes sobre a Donzela de Ferro e foi o inicio de uma era sagrada para a banda, como também para o Heavy Metal. The Number of the Beast deve ser ouvido constantemente, relembrado e cultuado pelas gerações, pois o número da besta não somente recebeu um hino, mas também marcou a ferro e fogo a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. | ||
Curiosidades | ||
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