Estudo de caso: Nike Dream Crazy
0
0

Estudo de caso: Nike Dream Crazy

Victor Maia
0 min
0
0

Estudo de caso: Nike Dream Crazy

Já é uma realidade e precisamos cada vez mais trabalhar para posicionar produtos e marcas na internet de forma eficiente. Sendo assim, trabalhar o conteúdo já foi comprovado como a forma mais eficiente de se realizar isso. Há exato 1 ano, foi quando surgiu o último grande caso notório sobre o assunto. Se você não se lembra, esse caso é o da Nike. Com o seu comercial Dream Crazy estrelado pelo ex-quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick. A campanha tinha como objetivo, a comemoração dos trinta anos do slogan Just Do It.

Visão Geral

De forma geral, a campanha foi controversa para muitos especialistas, principalmente os de internet. Mas em termos de qualidade de conteúdo e estratégia utilizada para construir e confeccionar a história, não podemos negar que foi incrível.

https://www.youtube.com/watch?v=A1hDscZfE2w

Não foi atoa que a campanha foi premiada no Grand Prix de Cannes em 2019.

Mas é importante notar que inicialmente houve um “tiro que saiu pela culatra”. A relação política que a campanha acabou gerando fez com que a Nike enfrentasse algo inesperado. No primeiro dia a empresa viu suas ações caírem mais de 3% na bolsa de valores. Tudo isso pelo simples fato de apoiar a iniciativa de Kaepernick de ajoelhar durante o hino nacional americano.

No entanto, dias depois se comprovou-se ser uma estratégia de mercado bem exitosa. Como assim? Bem, após quatro dias de lançamento da campanha e do aparente fracasso devido a queda das ações, a Nike pode acompanhar um crescimento em suas vendas.

Após quase uma semana de campanha, as vendas de produtos da empresa de Portland estava alavancada em 31%. Nos prints a seguir (todos realizados por mim) você pode acompanhar essa narrativa.

O desafio

A Nike estava em busca de repetir o sucesso alcançado com o seu slogan Just Do It. Dessa forma, a única opção cabível era se tornar viral.

Apesar de sabermos que não há uma fórmula mágica de viralização, se você leu o livro Contágio de Jonah Berger, sabe que há indícios de viralização em determinadas características. E o que a Nike estava fazendo, mexia com valores práticos — americanos são muito patrióticos e ajoelhar durante o hino foi considerado desrespeitoso para muitos, era público — mexeu com grande parte da nação e obviamente mexeu bastante com a emoção.

Por isso desafio era fazer uma campanha épica, que fizesse todos pensarem em determinadas situações do país e ainda trouxesse lucro a empresa.

O processo

A campanha teve sua construção polarizada por um vídeo, lançado em rede nacional e nas redes sociais. Além disso, a Nike fez uma cobertura de mídia out-of-home muito forte.

Após toda a repercussão gerada por sua principal peça de conteúdo, a Nike disseminou diversas peças da campanha em cidades de grande portes. Foram as principais praças as cidades de Los Angeles, Nova Iorque e São Francisco. Dessa forma, ajudando a fortalecer a mensagem que era desejada ser passada no conceito da peça.

Quer saber os detalhes desse estudo de caso? Leia completo aqui.