As notícias políticas mais importantes (26/05/2022)
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As notícias políticas mais importantes (26/05/2022)

Paulo Guedes vai até Davos para bancar o papel de cabo eleitoral do pior presidente do Brasil desde a redemocratização. O super ministro perdeu seus poderes para o centrão e o ministério da Economia virou cabide de emprego do fantoche do bols...

Guga Noblat05/26/2022
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Paulo Guedes vai até Davos para bancar o papel de cabo eleitoral do pior presidente do Brasil desde a redemocratização. O super ministro perdeu seus poderes para o centrão e o ministério da Economia virou cabide de emprego do fantoche do bolsonarismo. Hora de 8 curtinhas na minha Pingback.

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1 -O que faz Paulo Guedes além de campanha política para Jair Bolsonaro? O ministro da Economia na realidade não passa de um cabo eleitoral. E ele está no Fórum Econômico Mundial vendendo um Brasil que não existe. No país do Guedes, o meio-ambiente é preservado e a perspectiva econômica é de crescimento.

2 - Palavras de Paulo Guedes em Davos, na Suíça: “O Brasil é o maior preservador ambiental do mundo”. A realidade é que de 2019 para cá há sucessivos recordes de desmatamento, só em abril devastaram o equivalente a duas Porto Alegres, capital do Rio Grande do Sul. E em Davos ninguém é tolo de cair na lorota de Guedes.

3 - O super ministro Paulo Guedes perdeu os poderes para o centrão, verdadeiro dono do orçamento, tanto o secreto quanto o não secreto. Diz que seguirá com Bolsonaro num novo governo, custe o que custar. E já custou, até agora, a imagem de liberal e bom administrador. É um fantoche a serviço do pior presidente do Brasil ao menos desde o fim da ditadura.

4 - Tem mais cabo eleitoral a caminho. Michelle Bolsonaro se filiou ao PL para aparecer livremente nas inserções de TV do partido. Bolsonaro precisa conquistar o eleitorado feminino, hoje é a mulherada que pode barrar reeleição dele. As mulheres representam 53% dos eleitores, são 8,5 milhões a mais que os homens. E pesquisas apontam cerca de 20 pontos de vantagem para Lula no voto feminino.

5 - Doce ilusão da Simone Tebet, candidata do MDB e Cidadania a presidente. Falta o PSDB, ela aposta que o terá na campanha, mas a realidade é que Simone, por ora, não passa de uma candidata laranja. A candidatura da senadora só serve para os colegas do MDB evitarem se posicionar a favor de Lula ou Bolsonaro. Podem dizer que são Simone, mas se ela não crescer nas pesquisas, logo será abandonada. Ou melhor, jamais será de fato apoiada pela maioria do partido.

6 - O MDB está dividido em sudeste (SP) e centro-oeste (MT) com Simone Tebet, nordeste e norte com Lula e sul com Bolsonaro. Pode ser, ainda é improvável, que Simone receba apoio do União Brasil, de Luciano Bivar, que havia abandonado a 3ª via e agora volta a dar uma piscadinha para eles. Vai que unem Simone e Sérgio Moro, será que emplaca a tal 3ª via? O ex-juiz passou a ser aventado como vice dela, outro nome seria Tasso Jereissati, do PSDB. Moro também ventila ser candidato ao Senado em SP.

7 - Que tal 11 convites para debates políticos apenas no 1º turno? Lula não dará conta de tantos debates, prefere que sejam apenas 3 e que reúnam um consorcio de imprensa. E só interessa ao petista participar se Bolsonaro não correr deles. Ou então seria abrir espaço pata candidatos menores fazerem o Lula de saco de pancadas, informa Kennedy Alencar no Uol.

8 - A Procuradoria-Geral deu aval à Graça concedida ao Bolsonaro para livrar Daniel Silveira da pena de quase 9 anos de prisão por ameaçar ministros do STF. Mas concordou que ele pode perder o mandato e se tornar inelegível por 8 anos. Está tudo combinado entre PGR, STF, deputados e Bolsonaro. A Câmara arrastará com a barriga a cassação e Daniel terminará o mandato. Porém, se tornará um ficha suja pela justiça eleitoral e ficará de fora das próximas eleições. O que é bom para Bolsonaro que o preteriu para apoiar Romário ao Senado no Rio de Janeiro e agora pode fingir que não tem culpa nisso.

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