A Quem Interessa Menos Transparência?
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A Quem Interessa Menos Transparência?

As urnas eletrônicas têm sido desde há muito tempo questionadas a respeito de sua segurança e confiabilidade. Há excelentes e simples razões para se duvidar da confiabilidade destas urnas:

Gustavo Peres
4 min
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As urnas eletrônicas têm sido desde há muito tempo questionadas a respeito de sua segurança e confiabilidade. Há excelentes e simples razões para se duvidar da confiabilidade destas urnas:

1. Funcionam com um sistema simples de registros de votos, um tipo de programação muito fácil de reproduzir. Com uma ou duas aulas é possível um leigo criar um programa de contagem e registro de votos no computador de sua casa e até mesmo em seu smartphone.

2. Igualmente fácil é mascarar qualquer tipo de programação maliciosa, tal que mostre a contagem de votos de maneira a não condizer com o registro, ou seja, é muito fácil programar a urna de modo a favorecer um candidato, ao ponto de colocá-lo como vencedor de uma eleição, sem que se levante suspeitas imediatas.

3. Sem um registro em papel emitido de forma direta, logo após a efetuação do voto, fica impossível averiguar se ao fim do período de votação, houve algum tipo de ação corrupta por qualquer tipo de programação maliciosa na urna eletrônica, sem contar que o papel serviria como atestado físico do voto, permitindo uma checagem precisa de caráter físico (votos registrados em cédulas) versus digital (votos registrados na urna), conferindo credibilidade maior ao processo eleitoral.

Quanto aos que defendem as urnas eletrônicas como se fossem a obra última da tecnologia democrática vale ressaltar:

Quando os ministros ativistas do Supremo Tribunal Federal dizem que não houve fraude no processo eleitoral, temos 2 opções:

1. Estão mentindo e houve fraude;

2. Estão dizendo a verdade e não houve fraude;

Para que estejam dizendo a verdade, seria necessário que de fato nenhuma urna tenha sido fraudada e concomitantemente a contagem tenha sido precisa.

Para que estejam mentindo basta que uma ou mais urnas tenham sido fraudadas.

Quando os ministros e defensores da caixinha falam, usam de todo seu ardil para nos fazer parecer que se houve fraude, a fraude foi total, nos fazendo crer que seria um empreendimento demasiado grande corromper todas as urnas. Mas quem disse que a farsa precisa acometer todas as urnas? 

Toda mentira tem como objetivo enganar, e para enganar com eficiência, a narrativa precisa ser verossímil, e para isto, nada melhor do que um panetone do diabo: massa de fingimento descarado recheada de pedacinhos de verdade, pincelada com uma fina camada de arrogância iluministra. Saboroso! Tem gosto de democracia Cubana! Mas advirto: não coma muito, pois pode lhe causar uma tremenda diarreia e nem sempre dá tempo de ir ao banheiro para soltar aquele Barroso, também conhecido antigamente como fax ou Fachin.

No caso de fraude eleitoral por manipulação das urnas, o melhor plano seria fraudar parte das urnas, afinal, para se eleger um candidato, não é necessário que este possua a totalidade dos votos, apenas uma porcentagem determinada. Logo, sabotar dispositivos em locais estratégicos seria a opção mais segura do ponto de vista dos manipuladores.

Quais as regiões mais favoráveis para destinar os aparelhos corrompidos? As regiões menos visíveis, mais distantes das vistas da população urbana e da mídia. Locais no interior longínquo, onde as pessoas tendem a ser mais privadas de educação, comunicação e informação. 

Uma urna "defeituosa" chamaria muita atenção num colégio eleitoral no centro de São Paulo. Mas uma urna no interior do Acre provavelmente não, onde as pessoas por vezes nem possuem smartphones, e se possuem, não têm acesso à internet ou sinal telefônico.

Não se deixem enganar facilmente: uma farsa eleitoral não precisaria ser o empreendimento tão grandioso o quanto querem que você pense, tampouco uma conspiração muito complexa que envolva milhares de pessoas. Para minar o processo eleitoral em um país grande como o Brasil, não é necessário enganar a milhões de pessoas de uma vez, não. Basta uns poucos programadores e uns poucos juízes do STF ou TSE e voilà

E lembrem-se: quando o assunto foi pandemia, os ministros do STF, jornalistas da mídia marrom-barroso, artistas e todo o beautiful people não economizaram comparações babacas do tipo "ain, mas o Reino Unido vacinou" ou "ain, os países desenvolvidos fizeram isso e aquilo", mas na hora de defender essas porcarias de urnas eletrônicas fingem que não é com eles, esquecem de comparar o Brasil ao resto do mundo, porque sabem que eleições "seguras" como as daqui, mundo afora só podem ser usados como exemplo: Bangladesh e Butão. Todos os outros países que utilizam urnas eletrônicas, utilizam em conjunto o voto impresso.

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