O negacionismo totalitário de Bolsonaro
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O negacionismo totalitário de Bolsonaro

Desde quando começou a pandemia, percebo que o presidente da República, Jair Bolsonaro (atualmente no PL, que é do Centrão, pois não se sabe o que vai acontecer no dia de amanhã) colocou em prática uma postura bastante lamentável e preocupant...

Marcos Santos
3 min
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Jair Bolsonaro tendo dificuldades para usar máscara (Foto: Adriano Machado/ Reuters)<br>
Jair Bolsonaro tendo dificuldades para usar máscara (Foto: Adriano Machado/ Reuters)

Desde quando começou a pandemia, percebo que o presidente da República, Jair Bolsonaro (atualmente no PL, que é do Centrão, pois não se sabe o que vai acontecer no dia de amanhã) colocou em prática uma postura bastante lamentável e preocupante: O de chefe de estado negacionista que não comprou vacina quando deveria ter comprado para salvar vidas, boicotou medidas não farmacológicas e ainda por cima, defendeu o uso indiscriminado de remédios comprovadamente ineficazes para combater o coronavírus. Criou uma falsa narrativa de que "o governo federal se esforçou para comprar vacinas" e de que "o Brasil foi o país que mais vacinou sua população contra a COVID-19 no mundo", quando a realidade se mostrou completamente oposta. A mais recente nos ímpetos negacionistas totalitários de Bolsonaro é federalizar a decisão sobre o passaporte vacinal, que é extremamente necessário para proteger o coletivo. Seu aliado, o húngaro Viktor Orbán se utilizou de medidas restritivas de combate ao coronavírus para enfraquecer a democracia liberal, colocando em prática uma visão completamente retrógrada de uma democracia iliberal, perseguindo inclusive a Comunidade LGBTQIAP+ do país. Recentemente, Bolsonaro disse que quer estreitar os laços do Brasil com outro aliado da Hungria, de Orbán, a Rússia, de Vladimir Putin. Bolsonaro têm conseguido transformar o Brasil em uma Venezuela nestes últimos 3 anos, aparelhando as instituições ao seu favor para perseguir críticos de seu desgoverno. O ex-ditador Hugo Chávez aparelhou a Venezuela ao seu favor para perseguir, prender e matar os opositores ao regime chavista. Seu sucessor, o também ditador Nicolás Maduro também vem perseguindo opositores, e inclusive dividindo a oposição liderada por Juan Guaidó para conquistá-lo. É nítido que o regime chavista não tem nenhuma legitividade, assim como não tem nenhuma legitimidade todas as ações do governo de Jair Bolsonaro ao longo dos últimos 3 anos. A especialidade de Bolsonaro é de perseguir críticos e opositores que fazem oposição à esse desgoverno democida. Quando você tem um presidente da República que manifesta em atos e palavras seu negacionismo totalitário, tudo pode dar errado no Brasil. Em um país com mais de 615 mil vidas perdidas para a COVID-19, quando você tem um presidente que boicota as medidas não farmacológicas e desincentiva a vacinação, é sinal de que ele tem tendências sádicas decorrentes de seu negacionismo totalitário. Tudo isso, o Bolsonaro faz para oprimir a sua população e perseguir a sua população, a exemplo do que faz Maduro ao oprimir a população venezuelana. Ah, não podemos esquecer também que Miguel Díaz-Canel tem perseguido opositores em Cuba. A questão é: O que fazermos para superarmos o negacionismo totalitário de Bolsonaro?. O Bolsochavismo está escancarado, e é preciso união para vencer o negacionismo totalitário de Bolsonaro.