O MEDO EO CORONAVÍRUS
O MEDO EO CORONAVÍRUS | ||
Um antigo ditado diz que “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. A analogia também é válida no tocante ao medo. Todas as vezes que uma situação de perigo se insinua à nossa frente, uma reação automática de nosso cérebro é disparada. Estímulos nervosos, viajando a 720 km / h em meio a sinapses invocam tensões musculares, maior fluxo sanguíneo para as áreas vitais e estimulam nossa posição de alerta para luta ou para a fuga. A isso damos o nome de 'Medo ”. | ||
O colapso de nossos sistemas gera o pânico, o desespero, algo como o 'veneno' ou 'superdosagem' do medo. Enquanto este último preserva a vida, nos mantêm alertas e focados, preparando-nos para tomar decisões que preservarão nossa existência, os primeiros nublam o raciocínio, distorcem a realidade e aceleram o processo de morte. | ||
Diante de uma pandemia, de doenças e desconhecidos, o medo é essencial e bem-vindo. O desespero e o pânico são dispensáveis e indesejáveis, para não falar: perigosos. Quem define uma dose de medo? Ora, uma pessoa interessada. Cada um sabe qual nível de temor lhe fará bem ou mal. Quem não tem domínio sobre isso precisa de ajuda e não há nada de errado em pedi-la. | ||
Aos que tem fé, creiam! Vai passar! O mesmo Deus que criou o universo e o sustenta com majestade e poder controlar todas as coisas com um propósito específico para elas. Aos que ainda não tem fé, não há motivos racionais para pânico e descontrole. | ||
Ser racional nos momentos de dificuldade é a melhor maneira de enfrentar os perigos da vida. |