RUPTURA: UMA SÉRIE PARA ANALISAR NOSSA RELAÇÃO COM O TRABALHO

Já pensou se você pudesse esquecer completamente sua vida pessoal durante o horário de trabalho e, ao sair da empresa, não se lembrar de absolutamente nada relacionado ao trabalho?

É com essa a premissa que a nova trama da Apple+, ruptura, aborda nossos relacionamentos dentro das organizações.

A HISTÓRIA

Na série, quem adere ao plano da Lumon, abdica das suas memórias (consequentemente, da sua existência) durante o período em que está na empresa.

É como se existissem dois de você, que coexistem em momentos diferentes do dia (um dentro e outro fora do Trabalho), mas com vidas próprias – e sem saber de nada um do outro.

Em um cenário onde ideias repetitivas, refilmagens e reboots ganham cada vez mais espaço, a série traz uma abordagem totalmente diferente de uma perspectiva que milhões de trabalhadores vivenciam diariamente.

NOSSA RELAÇÃO COM O TRABALHO

Quantas pessoas se sentem completamente presas ao ambiente de trabalho, sem perspectivas de futuro ou crescimento, entregando tarefas que nem mesmo elas conseguem entender bem a razão daquilo.

Vivemos um modelo de trabalho que funciona através da venda de tempo. Você não recebe pela entrega dos seus resultados, na verdade, vende o seu tempo para executar uma tarefa que compõe parte da operação de uma organização.

Ao mesmo tempo que esse formato de trabalho prende o funcionário durante as 8 horas de trabalho (tenha demanda ou não), ele também ajuda a evitar excessos, principalmente, das organizações.

CONCLUSÃO

Por fim, minha conclusão, é que a RUPTURA entre vida pessoal e no trabalho não é de todo ruim, mas, como tudo na vida, exige equilíbrio.

Para isso, vale a pena que as organizações busquem flexibilizar (dentro dos limites legais), essa relação de trabalho, buscando facilitar a vida do colaborador.

Acima de tudo que as duas partes entendam que mesmo dividindo seu tempo, em algum momento, sua vida pessoal pode interferir seu dia de trabalho, assim como seu trabalho, pode acabar interferindo sua vida pessoal.

Cabe sempre o bom senso!