Ah, nossas "mochilas"!

Eu acredito na premissa de que ninguém está aqui para nos ferir. Tudo tem um porque e todos estão ocupados com suas próprias feridas. Cada ser humano carrega consigo uma bagagem de dores, traumas, conflitos e perdas. Na dificuldade de olhar para dentro de si e lidar com suas próprias questões, por vezes acaba-se agredindo o mundo externo. Vociferar, trair, mentir, são, lá no fundo, um desesperado pedido de socorro de uma alma conflitante e aflita.⁣

⁣Na prática, é super difícil e, às vezes, quase utópico o que vou escrever em seguida, mas acredito que esse seja um dos grandes desafios de nossa evolução como seres humanos: ⁣

⁣ao invés de tomar a agressão do outro para si, revidar, amargar e remoer aquela decepção, tentemos ser compassivos e devolver uma vibração diferente ao universo. Perceber que aquilo que o outro faz a mim, antes, ele faz a si mesmo. O que esperamos receber, nem sempre é aquilo que o outro tem a nos dar. ⁣

⁣Entre dois polos extremos - passividade ou agressividade - deve existir a serenidade. ⁣

⁣Parece besteira, mas, se o nosso ego e orgulho forem deixados em segundo plano e o racional for colocado em prática, a vida irá melhorar substancialmente e a saúde mental, também. ⁣

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