ELE NUNCA DISSE ISSO (2) Roteiro
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ELE NUNCA DISSE ISSO (2) Roteiro

Junior Medeiros
16 min
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AVISO PRÉVIO:

O que vai se seguir agora são todos os rascunhos + o roteiro completo necessário para eu me orientar enquanto gravava, escrevia e editava o vídeo: ELE NUNCA DISSE ISSO (2) - Escritório Edition. Continuação de "ELE NUNCA DISSE ISSO" e "DEZESSETE E SETECENTOS: Como Luiz Gonzaga EXPLICA a IGNORÂNCIA. Já postado aqui.

A saga de animações e de artigos de opinião no Youtube montam uma cronologia própria, mas, sem muito spoiler, o final indica uma suspeita união com o "universo" (Rádio Amiga/ Contos Musicais) e nesse caso, unem-se a um conto autoral, que por sua vez é continuação de um ritual popular da internet.

Minha intenção não é fazer um multiverso onde cada obra seja codependente da outra e não tenha sua originalidade, crítica ou trama própria. Um conteúdo meu jamais terá sua liberdade sacrificada em nome de um esquema desses. Isso é algo que eu repudio na arte, como a Marvel, que quase destruiu o cinema.

Pense nesse universo expandido como uma jogada de Marketing, de referências ou de possibilidades sublimes e infinitas. Algo mais Cthulhu Mythos e menos Guerras secretas.

Todos os vídeos citados estão/estarão no meu canal do Youtube: https://www.youtube.com/@creepyta4757 (Creepyta)

Sem mais enrolação... segue os roteiros.

ELE NUNCA DISSE ISSO: 2

Faixa 1 - dogao e deus

Faixa 2 - brinquedo

Faixa 3 - Lárico

---Som de escritório----

-O capitalismo é uma merda, não é?

Pois é...

-Esse sistema só vive do nosso trabalho, da nossa exploração!

Concordo. 

-Eu deveria matar meu patrão 

Vai fundo, eu apoio 

...

.....

 

-Você acredita em mais valia, coringa preto?

Acredito. (quer ver, vai começar) -- voz de eco pensamento. 

-Porque assim, eu to engajado nisso! Esses dias eu tava vendo um vídeo do Ian Neves... 

(ai meu deus... começou)

 

“Eu não!”

 

E de repente tudo que eu acreditava caiu por terra!

(discurso) Esse negócio de ação humana e cálculo econômico é história pra boi liberal dormir! Todo esse mito de que os países socialistas falharam foi por causa de sanções dos estados unidos, da coreia do sul e de um monte de outros culpados externos que não os próprios países! Pra quê você quer dois imóveis se só da pra morar em um? Livre negociação, que livre negociação é essa que você tem que escolher entre morar em algum lugar ou passar frio? Pra que você quer piscina? Morreu no holodomor porque quis.

Sem defender os gulags, mas pelo menos o trabalho compulsório neles não serve pra fazer cosméticos... (acelerado) 

...

Porque é a gente que produz!

Marx uma vez disse: “se a classe operária tudo produz a ela tudo pertence!”

**BAMMMMM**

 

*Silêncio inesperado

*Som de teclar

 

CORINGA: Lárico... já ouviu falar de viés de confirmação? (se fala laríco, com entonação no I)

- pfttt, ja ouviu? Mas é claro que eu já ouvi!

-Muita gente na hora de procurar a verdade, vai atrás de informações que já fortalecem as crenças delas...

 

VOZ DE ECO PENSAMENTO: NÃO, LARICO, ISSO NÃO FOI UM CONVITE PRA VOCÊ EXPLICAR!!

 

- Isso acontece porque a gente tem medo do desconhecido... e só do desconhecido!

Então a gente cria mitos, e crenças e... voz acelerada.

(discurso) Acredita em mentiras reconfortantes por que as verdades aderradoras significa que teríamos que fazer uma mudança radical em nossas vidas... o preconceito vem do desconhecido, acontece uma falha no nosso córtex pré frontal que manda uma mensagem pra nossa amígdala cerebral... e pra evitar isso, a gente acredita tampa o sol com a peneira que é a falta de respostas... (acelerado)

 

 

-E religião, claro!

-Voltando à Marx, ele disse uma vez: “A religião é o ópio das massas”

 

*BAMMMMM*

 

-Tá tanto faz. A questão é que mitos são mitos... e “o resto é ciência” ---- como diz Sheakspeare, em Hamlet.

 

*BAMMMMMMMMMM.*

 

-Correção! O resto, é consciência.

*BAMMMMMMMMMM.*

-Darth Vader diz... Luke, eu sou seu pai!

 *BAMMMMMMMMMM.*

 

C: tá ficando calor... Lárico, para! (desespero com súplica. Não um desespero completo, mas o começo de um)

 

- A pobreza é o que a maria antonieta disse: “Se não tem pão, que comam brioche!”

 *BAMMMMMMMMMM.*

 

-A diferença entre a estupidez e o génio é que o génio tem limites” – Albert Einstein

 *BAMMMMMMMMMM.*

 

C: Cala a Boca, Lárico! .... -- (bem puto agora)

 -- Cala boca já morreu!

Não concordo com o que diz, mas defenderei até à morte o seu direito a dizê-lo” – Voltaire disse!

 *BAMMMMMMMMMM.*

-Voltaire reaça, do facebook! Disse.

SOMZINHO DE CERTO

 

(agr q vai vir a reviravolta, e que o coringa preto perde as estribeira) (musica puto) (abaixa mas não some o sons de escritorio)

 

C: Lárico!!! - GRITADO - VOCÊ NÃO SE CANSA DE MENTIR!? 

--- Mentira, não: Somente os fatos, homem. (edição de vídeo, mas sem o bammm)

C: NÃO, CHEGA, CHEGA!

CHEGA DE BAMMM, CHEGA DE MENTIRA, CHEGA DE TANTA FRASE QUE NINGUÉM NUNCA DISSE!

 

-,,,té tu...(dizendo tímido) Bru..

 

C: NEM OUSA TERMINAR ESSA FRASE!

(edição tímido)

C: SABE ESSE BOTÃO EM CIMA DA NOSSA CABEÇA, SABE O QUE ELE FAZ!!!?

TODA VEZ QUE VOCÊ FALA UMA MERDA ELE APITA!

TODA VEZ QUE VOCÊ RELATIVIZA A VERDADE ESSA PORRA ME DEIXA SUANDO DE CALOR!

....

QUAL É...!?

PORQUE VOCÊ AGE COMO SE ISSO NÃO FOSSE ANORMAL. PORQUÊ VOCÊ IGNORA!? (começa puto, mas essa frase termina meio chateado)

 

Parece que até mente de propósito... (resmunga quase pra dentro)

....

Silêncio.

Edição tipo Doki doki com Monika, sóq o lárico.

PALMAS LENTAS,,, ACELERANDO.

CLAP... CLAP... CLAP... CLAP...!

 

-- Elementar, meu caro...

Eles se olham tensos.

-Coringa preto!

 

-Sabe coringa... a gente ficou se questionando quanto tempo você ia demorar pra perceber.Você é tão inteligente... mas, tão tapado. Tadinho.

 

C: Eu não tô entendendo, Lárico. (gagueja um pouquinho. Medo)

 

-- Não precisa ficar me chamando pelo meu nome toda vez, tá? Essa piada meio que já perdeu a graça.

 

“Perdeu não, larico!” - Brinquedo

 

-- Óóh ele aí! rsrs. Pode vir, brinquedo!

 

(musica dark ddlc)

 

-- Sabia que teve até um bolão pra ver quanto tempo você ia demorar pra descobrir que tudo isso é uma mentira! (print do bolão) SOM DE FOLHA

"Eu apostei 3 vídeos!"

-Que o seu tãooo precioso livre arbítrio...

 

C: Pode parar! Pode parar com essa merda... Lárico! (ele diz com dor) (o meme é meio que tipo, sempre falar o nome errado dele no fim da frase pq é engraçado. Num tipo de determinismo, ele tenta não dizer, mas termina a frase com Laríco)

 

"Falei que ainda tinha graça"

- é mais forte que ele.

 

C: Você não vai me convencer com essa bobajada de semiótica... consentimento fabricado, quebra de quarta parede e rick and morty! Sei lá!

A verdade é uma só! Nem tudo é permitido! Eu assisto Victorrelius! (agr ele fica meio putinho dnv, num tipo de negação)

 

-- Não! Não tem nada de quebra de quarta parede nem de filosofia aqui! Agora não.

É so que... sabe, tudo que você vai falar já tá escrito!

 

C: Mentira!! AONDE?

 

-- No roteiro.

Quer ver, tenta falar alguma coisa que não está escrita no roteiro.

Troca de cena

Eles se encaram...

Ele pensa...

 

Nos menores frascos, se escondem... (pode ser outra frase) (edição de eu escrevendo, gravar no OBS)

Lárico mostra o roteiro pra ele. (Print como se fosse uma folha) (1º pessoa camera da monika)

Coringa fica em silêncio.

 

 

- Risada insana minha - isso foi engraçado.

Tá, chega de.. “você é ficção, eu também e toda essa coisa

...

-Você quer abaixar a temperatura né? Você tá com calor, não é!

 

C: ISSO! ISSO! - Diz desesperado e vulnerável.

 

-Então vamos fazer assim. Toda vez que eu digo uma mentira... “de acordo com a lógica aristotélica” o negócio faz calor, né?

 

C: isso.... - com medo.

 

--Diz uma frase do seu personagem, e uma sirene verde vai esfriar a temperatura.

...

...

C: Porquê.. tão, sério?

 

*BAMMMMMMM*

 

C:mas... mas! (ele não entende)

 

-Vai, de novo! Tenta falar do “SEU PERSONAGEM” Dessa vez...

Ele se encara.

Vídeo mostra q ele é aquele outro coringa.

 

C: Tendi... tendi. - pensamento voz de eco.

Da uma respirada folegada, se preparando pra falar...

 C: Quer ouvir outra piada?
O que você consegue quando cruza um doent...

 

- DO SEUUUU! - Larico interrompe.

 

C: Ué mas,,, mas... não é esse. (parece tom de pergunta, mas ele se sente como se soubesse q é uma afirmação)

 

-- VOCÊ É O CORINGA PRETO! Não o Arthur Fleck.

 

Coringa fica desconfortável... na edição.

 

C: então...

 

--VOCÊ SÓ TEM UMA FRASE, VAI!

...

--Do vídeo, porra! Do viés de confirmação.

 

C: Coringa balbucia.

Nem sempre... sempre que alguém...

 

--Deixa queto! É muita crise existencial, muita informação chocante pra você em um dia só.

Eu tô ficando com calor também, sendo sincero.

Então vamo fazer diferente...

Não precisa atribuir nenhuma frase à ninguém. Só tenta... constatar fatos. Pode ser?

 

C: Pode... pode...

 

Beleza...

Foca no coringa.

 

--TÁ ESPERANDO OQ, COMEÇA!

 

C: Ahh tá, tá! (ele assustado dps de estar distraído, tipo... ah TÁ, tá._

 

Epicteto era um escravo!

BAMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

Bom, certamente ele era uma pessoa.

 

(Risada do atumalaca, e sirene verde.) (edição)

 

C: QUE ISSO!? Confuso e com medo

 

-- Ah... esqueci de comentar. Essa é uma ideia nova que o roteirista teve que por pro vídeo ter motivo, sabe?

 O apito verde, com o som do atumala... sério que não tinha um som melhor? Significa... inconclusivo.

Inconclusivo é quando a ciência ou a história não se tem certeza... quando há controvérsias, quando não é bemm nem verdade , nem mentira. Quando não se encaixa nesse seu conceito arbitrário, entende?

 

C: Mas epicteto não era uma pessoa!? (confuso e indignado)

 

-- Mais ou menos... é possível que sim, e provável que não. Com certeza ele foi baseado em alguém, talvez mais de duas pessoas. Ele é... uma ideia, mas a biografia principal dele deve ser baseada em alguém que realmente foi escravo e realmente estudou na escola do aurélio, entende?

 

((Correção da edição)) Na verdade eu acabei de ver, e ele realmente existiu. Mas boa parte do seu trabalho escrito não é de sua autoria. Ele não deixou nada, além de anotações (High pass filter)

 

C: MAS... COMO VOCÊ QUERIA QUE EU SOUBESSE DISSO!?

 

-- Pois é,, e como você queria que eu soubesse todas as frases que todo mundo disse?

... silêncio.

-- Além disso, você podia ter só jogado no Google, antes de escrever um livro! - risada de nervoso.

 

C: Mas você sabia... a frase de todo mundo.

 

PALALAM - Apito de certo.

C: Só... quis... mentir, pra mim. De propósito. (fala meio pra dentro, como se tivesse tomando consciência da situação)

PALALAMM

 

-- é... justo. E pra ser justo também nem sempre todas as pesquisas do google dão sempre os mesmos resultados. Tem a questão do tempo... das informações se atualizarem muito rápido... de às vezes uma palavra chave certa ou errada fazer toda uma diferença na pesquisa.

 

C: SSS... SSSS... (balbucia o S, tipo cobra)

 

Brinquedo: Que foi!?

-- Coringa... Você quer dizer alguma coisa (larico preocupado)

ESTALO* -- Coringa...

Brinquedo: Ele tá passando mal?

C: SSS... SSSS...

-- Não sei, mas é possivel.

 

C: SSS... SSS... SE.. SEEE..

SECRETÁRIAAAAA! (juntar voz do dogao/coringa com a do amado batista na edição)

CORREÇÃO QUANTO À "ONTOLOGIA"

Na cena onde eu falei "loja" aristotélica em vez de loja, fazer uma ediçãozinha como se fosse uma loja do Aristóteles.

No quadrado de fala do Lárico, colocar aqueles textos fantasmas rapídão que aparecem no Doki Doki Literature Club. É um jeito de eu me corrigir, de manter a vibe de terror subliminar e me manter coeso quanto à metafição.

O LARICO É BURRO ENTÃO EU VOU EXPLICAR. NÃO, A VERDADE ABSOLUTA NÃO VEM DA ONTOLOGIA DO SER E NEM DA LÓGICA. TÁ MAIS PRA ONTOLOGIA DO UNO.

 NA VERDADE A “VERDADE ABSOLUTA” VEM DA EPISTEMOLOGIA SOCRÁTICA CRIADA NUM DIÁLOGO HIPOTÉTICO DE PLATÃO CONTRA PROTÁGORAS. NO FIM UM ARGUMENTA QUE NÃO EXISTE UMA VERDADE ABSOLUTA E OUTRO ARGUMENTA QUE ELA EXISTE MAS É INALCANÇÁVEL. E AÍ A GENTE VÊ ELES TENTANDO ALCANCAR E_̸͛̿̄͐̑ͪ̐̀̚̚͘͏̵̙̘͎̥̤̜̥̲̱̟_̴͖̼̤͍̬̗̱̤͓̭̪̻͚̬̉̓ͨͭ͑̇͜_̴̸̟̤̼͈̱̮̗͉̜̮͙͚͇̑̽ͥ̓ͮ̈̑̚͢_̈̿ͯ̈́́̎̅ͨ̓ͪ̊̏̈́̍͆̈́ͬͬ̆͢͏̶̵͚̩͔͓͙̝̤̺̰͙̹̹̹̺̗͟_̢͐̔ͦ͂́ͮͨ̎̀҉͉̥̥̹̻̦͎͈͚ͅͅ_̵̱͓̬̣̹̻̝̜̞̮̭̔ͣͥͧ̿͆ͧ̔͟_̧͖̩̯͍̄̂͂ͩ̿ͨ̒͊̎̄̽͌̄̌̀̚_̵ͣ̽̇ͯ̔̔̃̚̚͞͏҉̺̭͇̥̖͙̜͍͚͓͙͔̤̝_̢̨̗̙͓͕͕̼̼̩̺͎̩̱͓̥̰̟̐̂̇ͬ͗̇̂̍͂͟͡_̶̛̠̗͇̩̦͙̙̌ͭ̂̄̏ͮͦͦ͛ͣ̀̀͝__̧͖̩̯͍̄̂͂ͩ̿ͨ̒͊̎̄̽͌̄̌̀̚_̵ͣ̽̇ͯ̔̔̃̚̚͞͏҉̺̭͇̥̖͙̜͍͚͓͙͔̤̝_̢̨̗̙͓͕͕̼̼̩̺͎̩̱͓̥̰̟̐̂̇ͬ͗̇̂̍͂͟͡_̶̛̠̗͇̩̦͙̙̌ͭ̂̄̏ͮͦͦ͛ͣ̀̀͝

BOLÃO DO CORINGA PRETO

BOLÃO DO PANGUÃO DO CORINGA PRETO (R$ 5,00)

- EU LÁRICO - 2 VÍDEOS E MEIO 

- MC BRINQUEDO - 3 VÍDEOS

- Sirena Vermelha - A medida do Lárico não existe

 

- Albert Einsten : O MESMO QUE A CLARICE LISPECTOR ESCOLHEU

 

- CLARICE: AGORA NÃO DÁ, GLR, TEM UM CEGO AQ NO BONDE QUE TA ME DANDO UM TESAO DO KRL

 

- Sirene Vermelha - BAMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

ROTEIRO DA CENA FINAL (1)

Filma eu acordando com a cara no volante. (Fazer um som de buzina leve se juntar ao fim do secretária)

Eu acordo no susto com um puta som de buzina; 

o primeiro ângulo faz eu achar q tô num engarrafamento, é a filmagem de dentro

o segundo mostra o carro numa visão isometrica da rua vazia.

(Enquanto isso, ainda tá tocando secretária bem baixinho com aql som de background)

 

Dou uma olhada confusa, entendo q tô sozinho

Troco de estação no rádio, começa “toomba” eu desligo. “Nunca vi uma ft do meu pai.. nunca tomei espo”

Dou uma olhada no relógio, coço os olhos aí Olho no retrovisor e tá o Larico.

PUTA QUE PARIU -GRITO E BATO, OLHO PRA TRÁS (viro a cabeça pro banco) E NÃO TEM NADA

Se alcalma... mão no peito, indo ligar o carro...

...Olho dnv (no retrovisor)

(Contenhi um mini infarto apertando os labios)

L: -XXXXX. EI, CALMA!

Eles tão todos aqui. Não adianta. É so questão de tempo; e só questão DO TEMPO.

... (atento, procurando local pra fugir) Ei me escuta. Não da tempo de vc correr. Só... Entra no porta-malas. e se fecha lá. Depois a gente vê o que fa..

Eu vo correndo pra lá. (filmar isso) deixo carro ligado so fecho a poeta entro

Fico um tempo maluco me escondendo lá dentro. No escuro tentando me encaixar (não totalmente escuro)

 E aí eu vejo uma vasilha com água. Brilhando (não totalmente)

A gnt se encara. Eu olho pra ela ela olha pra mim (não tento tocá-la) (não nesse video)

... CONTINUA NA TELA. (Estilo terror)

Som de reverse com trecho de toomba na musica. “Eu não tenho dinheirodinheriodiernheo”

ROTEIRO DA CENA FINAL (2)

TAKE 1

 

0.1 - Eu tô com a cara no volante

0.2 - Eu acordo tirando a cara do volante

0.3 - Puta susto

0.4 - Foco de leve no relógio do braço, mas eu não olho

1. - Dou uma olhada confusa, (EDIÇÃO FAZ UM CORTE)

 

TAKE 2

0.1 pareço entender q tô sozinho (faço algum movimento ansioso ainda mei acordando)

1 - primeiro eu viro a cara, indo olhar pra coisa

 

TAKE 3

1 - filma o rádio

 

TAKE 4

0.1 - Câmera meio aberta

0.2 - fechando na minha cara de volta

0.3 - mirando meio pra minha mão no rádio

0.4 - troco de estação | 0.5 - e depois desligo

 

TAKE 5

0.1 - dou uma olhada no relógio

0.2 - coço os olhos

0.3 - olho no retrovisor

 

***(EDIÇÃO FILMA O RETROVISOR)

 

TAKE 6

0.1 - grito um “pqp” e bato no volante

0.2 - tô meio frenético, segue o baile

0.3 - olho pro banco de trás

 

***TAKE 7

0.1 - filma o banco e não tem nada

 

TAKE 8

0.1 - Eu voltando a olhar pra frente

0.2 - Me acalmo... 0.3- mão no peito, 0.4 - indo ligar o carro...

0.5 -...Olho dnv (no retrovisor)

 

***(EDIÇÃO FILMA O RETROVISOR)

 

TAKE 9

0.1 - Eu tentando conter um mini infarto com a boca fechada

 

***(EDIÇÃO FILMA O RETROVISOR)

 

TAKE 10

0.1 - filma eu, meio em nárnia

0.2 - atento e cauteloso, olhando pras coisas e procurando um local pra fugir

0.3 - eu ponho a mão na chave e dou uma leve ameaçada de levantar

 

***(EDIÇÃO FILMA O RETROVISOR

 

TAKE 11

0.1 - saio correndo do carro

0.2 - bato a porta

E... troca de take

 

TAKE 12

0.1 - filma eu correndo do lado de fora dando a volta

 

TAKE 13

0.1 Chegando perto do retrovisor filma oq ta na minha frente

 

TAKE 14

0.2 Filma eu de longa distância encarando e entrando

0.3 - filma eu entrando no porta malas, batendo a porta, e quando bater...

 

TAKE 15

0.1 - eu tô la dentro

0.2 - filma eu um tempo me escondendo lá dentro, tentando fazer silêncio

0.3 - eu tô mexendo a cabeça devagar, procurando por alguma coisa, e antes deu virar ela toda

0.4 - corta pro potinho d’água

 

Faz algo meio místico vindo dele

Ele olha pra mim (filma a tigela)

Eu olho pra ele (filma eu)

Ele olha pra mim (por um tempo mais longo) (filma a tigela

Eu olho pra ele (E ACABA) (filma eu)

 

ROTEIRO DA CENA FINAL (3)

(esse foi o aprovado e definitivo)

A situação é o seguinte

Primeira cena filma eu puxando a cara despertando da cabeça no volante. Noq eu acordo já vou puxando o freio de mão engatando a primeira e olhando no retrovisor de trás.

Aí eu paro, fico um tempo parado olhando pras coisas, aí olho a hora no celular e a edição vai mostrar um carro de cima vazio.

Volto meio bravo cmg, me perco brisando no infinito até notar o rádio tocando. Eu vou com o braço em direção ao rádio e a edição completa

 

PRIMEIRO CORTE

 

Filma eu desligando o negócio. Dou uma risadinha, coço os olhos e vou arrumar o espelho do retrovisor, uma mão vai no volante e a outra nele, até que...

 

SEGUNDO CORTE

 

Eu grito PQP! O carro da um tranco afogando e eu olho pra trás com tudo. Procurando alguma coisa. Depois de ver q n tem nada eu ponho a mão no peito, me preparo pra sair dnv e quando eu olho pro retrovisor dnv eu vou fazer aquela cara de espremer os beiço

 

TERCEIRO CORTE

 

Filma eu olhando pros lados, buscando uma saída, observando tudo bem rápido... e a edição invade

 

QUARTO CORTE.

 

Eu saindo do carro, batendo a porta.

 

QUINTO CORTE

 

Dá um zoom do karai, pra pegar eu correndo, mas não pegar por onde tô correndo

 

SEXTO CORTE

 

Filmar o espaço da esquina

 

SÉTIMO CORTE

 

Filma eu entrando no porta-malas.