Leo indica - 3 livros para pensar no futuro

Estamos nos últimos dias do ano e 2021 foi um ano incrível para a tecnologia. Tivemos uma "mini" corrida espacial entre bilionários, vacinas desenvolvidas em tempo record e IPOs prontas para escalar exponencialmente seus negócios.

E é justamente nessa época que a maioria das pessoas tira um tempo para pensar em tudo que rolou nos últimos 12 meses e também começam a pensar o que querem para o próximo ano.

Esse exercício de pensar sobre o futuro é muito importante para decidir o que vamos fazer hoje. Então nada mais justo do que uma lista com livros para que possamos refletir sobre os próximos anos.

Esses são livros que falam dos perigos mas também das possibilidades dos próximos anos. E obviamente se tratando de futuro não poderíamos deixar de fora o papel da tecnologia nisso tudo.

Os livros escolhidos me levaram a refletir sobre temas que fugiam à minha atenção. E eu espero que eles levem você a pensar a respeito também.

21 lições para século 21 por Yuri Noah Harari. Um livro que abrange todos os principais aspectos da nossa vida, do futuro da saúde ao futuro do trabalho Yuri apresenta quais são os problemas que precisamos pensar hoje se quisermos ter um amanhã  melhor. São vinte e uma lições sobre diferentes temas, cada um com os questionamentos e diversas possibilidades. As respostas? Cabem a nós começarmos a construi-las hoje.

Weapons of Math Destruction por  Cathy O'Neil. Dos resultado de uma pesquisa no Google à avaliação de crédito no banco os algoritmos decidem bastante coisa sobre nossa vida e influenciam nossas decisões. Cathy trás exemplos de como esses algoritmos podem ser verdadeiras máquinas de destruição da justiça e da democracia e o que podemos fazer hoje para que no futuro possamos ter a certeza que vieses  e preconceitos não estarão incorporados dentro desse algoritmos que automatizarão grande parte da nossa vida

Factfulness por Hans Rosling. Os dois livros anteriores podem trazer algumas visões assustadoras de futuro, mas,  será que o mundo realmente só está piorando ou isso é o resultado da mídia explorando alguns de nossos instintos como o de separação, urgência e medo?