A sutil arte de questionar
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A sutil arte de questionar

Sobre tomar decisões conforme as próprias reflexões e análises. Questione absolutamente tudo e todos.

Kauê
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Aqueles que têm alguma coisa para vender, aqueles que desejam influenciar a opinião pública, aqueles que estão no poder, diria um cético, têm um interesse pessoal em desencorajar o ceticismo.

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Estou ciente que este título de livro de autoajuda pode ser confundido com um clickbait. A citação de Carl Sagan em uma crítica politizada também pode soar estranha. A ideia é exatamente esta: chamar-lhe a atenção para um assunto sério (nada do que escrevo aqui não é sério).

Infelizmente, chegamos ao ponto que ser cético e questionar absolutamente tudo tornou-se negacionismo ou anticientífico, de acordo com o status quo. Pensar tornou-se um crime hediondo. Entendamos, de uma vez por todas, que o cérebro e a inteligência foram criados para o desenvolvimento intelectual e espiritual e a busca incessante pela Verdade.

Apenas a modernidade proporciona-nos esses valores invertidos. Aceitar passivamente tudo que é lhes imposto é sinônimo de apoiador da ciência e de bom comportamento. Só falta o crédito social chinês para transformar a ficção 1984 em realidade. Jamais vimos indivíduos tão imbecis, incapazes e covardes como agora.

Como experimento prático do que estou escrevendo, temos o melhor exemplo possível: as vacinas contra o COVID 19. É inegável a gravidade da doença e seus problemas decorrentes. Meu ponto é: onde termina o caso de saúde pública e onde começa o de controle social?

Assistimos diversas estratégias de governos falharem. Vimos o establishment e a mídia vendendo o medo como solução. Observamos narrativas distorcidas sendo inventadas, completamente destoantes da realidade. E o mais importante: qual o verdadeiro interesse das fabricantes e cientistas por trás das vacinas?

O que mais me surpreende é o comportamento de manada em expor-se ao ridículo: a necessidade de tirar foto e postar nas redes sociais, comemorando como se fosse um ato de resistência ou de bravura. Longe disso. Apenas que acreditou na história compelida. Aparentemente, nenhum dos jovens contemporâneos percebe o cerne da questão, o estarrecedor jogo de xadrez às escondidas.

Aqui no Brasil, por exemplo, você é implicitamente obrigado a tomar. Não é uma escolha. Além disso, a substância é aplicada diretamente no teu corpo, inferindo diretamente na tua saúde física, mental e espiritual. Sequer tens o direito de escolher se realmente quer e qual seria a fabricante. É no mínimo antiético, para não utilizar termos mais comprometedores. Como uma bizarrice autoritária dessas é aceita como normal? É isto que consideram como liberdade?

E mais um exemplo prático do que estou argumentando: hoje, em minha cidade, o prefeito assinou um decreto para impedir servidores de entrarem nos locais de trabalho caso não tenham aceitado a “picadinha”, com direito a desconto no vencimento. E, para a surpresa de ninguém que tenha um QI acima de 100, tem uma parcela significativa da população apoiando este tipo de ditadura. Seria inconstitucional ou somente imoral? Certamente nossa liberdade é só mais uma obra de um passado grandioso.

Deram poder aos tiranos e era tudo o que queriam. Agora farão tudo para permanecer no poder. 3ª, 4ª e 5ª doses e doses anuais são algumas conjecturas minhas. Se utilizarem todas as letras gregas nas variantes, como continuarão a propagar o caos? Alfabeto sumério? Nomes de constelações?

Sou apenas um humilde admirador da tradição e dos bons costumes. Encaro que a solução mais simples seria se isso jamais tivesse acontecido. Definitivamente também não está nas mãos dos Estados e nem das grandes corporações beneficiadas. E nas mãos de Deus? Com absoluta certeza. Mas eu duvido muito que Ele entregue a chave nas mãos erradas. A nós, resta colocarmos a cabeça no lugar, a razão para funcionar e a emoção na oração. Pensemos por si mesmos. A quem for menos intelectualmente favorecido, reze e tenha fé pelo nosso futuro. Que as próximas gerações sejam mais capazes que as nossas.