MENTALIDADES ETERNAS: REALIDADE MAIS TANGÍVEL A CADA DIA
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MENTALIDADES ETERNAS: REALIDADE MAIS TANGÍVEL A CADA DIA

Sim! É possível preservar mentalidades inteiras para a posteridade graças aos grandes avanços tecnológicos disponíveis, e o Legathum é uma clara amostra disso. Combinando  inteligência artificial com o mapeamento das mentalidades e o traçado ...

Legathum
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Sim! É possível preservar mentalidades inteiras para a posteridade graças aos grandes avanços tecnológicos disponíveis, e o Legathum é uma clara amostra disso. Combinando  inteligência artificial com o mapeamento das mentalidades e o traçado dos perfis comportamentais, os cientistas hoje conseguem garantir a continuidade dos “mindsets” para as próximas gerações, ainda mais facilmente com a chegada da WEB3 e o desenvolvimento do metaverso.

Ciência-ficção? Ou avanços que ultrapassam a imaginação?

Não se trata em si de “imortalizar pessoas” nem de “trazer alguém de volta da morte”, mas sim de arquivar mentalidades, personalidades e figuras históricas, que podem projetar suas presenças para o futuro, e conversar com os contemporâneos. Também, como já está acontecendo, é real a perpetuação de mentes notáveis, como a de Albert Einstein, Steve Jobs e Cafu, que se tornam verdadeiros “mentores virtuais” no metaverso. Qualquer usuário poderá, no curto prazo, acessar as mentalidades dessas destacadas figuras, conversar com elas e solicitar conselhos e dicas, a qualquer momento de qualquer dia e em tempo real. 

Os autores-pesquisadores José Luís Cordeiro e David Wood, em seu livro "A morte da morte: a possibilidade científica da imortalidade” (editora LVM no Brasil), apresentam uma compilação de informações e investigações produzidas recentemente sobre a corrida distópica em busca da vida eterna. Nesse texto, de caráter essencialmente projecionista, os autores não escondem o seu entusiasmo com os novos desenvolvimentos tecnológicos disruptivos, na expectativa de que estas tecnologias paulatinamente cheguem à maioria da população mundial, a qual poderá ter - também gradualmente - acesso às mesmas.

AS DUAS MORTES NÃO SERÃO MAIS PROBLEMA

O ato de morrer, além de ser um fenômeno biológico natural, contém intrinsecamente uma dimensão simbólica, relacionada tanto à psicologia como às ciências sociais. Enquanto tal, a morte apresenta-se como um fenômeno impregnado de valores e significados que dependem do contexto sócio-cultural e histórico em que se manifesta.

Desde as primeiras obras escritas produzidas pelos humanos, prevalece a noção de que a nossa alma resiste para além da morte do nosso corpo. Os seres humanos confiam e acreditam na imortalidade dos deuses e das almas desde a aurora da humanidade. 

O filósofo Platão descreve a morte como o tempo em que a nossa alma (a sede da nossa razão) é libertada do nosso corpo (onde estão nossas emoções). Segundo Platão, a alma é imortal e indestrutível, em contraste com o corpo. O clássico filósofo e autor observa: "Quando o homem morre, a sua porção mortal também morre, mas o imortal foge imediatamente, salvando-se a si próprio da morte".

Como o afirma o Fundador e CEO do Legathum, o neuropsicólogo Deibson Silva: “passamos por duas mortes: a primeira quando deixamos o nosso corpo físico, e a segunda, quando alguém lembra de nós pela última vez.”  Essa segunda morte é ainda mais dramática, porque elimina vestígios da pessoa e da sua passagem pela Terra.

Estas novidades tecnológicas, se desenvolvidas com um forte viés humano, são um verdadeiro “afago” para as pessoas com pavor à “ideia de morrer”. O nosso fim físico chegará inevitavelmente, mas as nossas mentes poderão manter contato com seres queridos, pessoas conhecidas e outros sujeitos desconhecidos para nós, que inclusive poderão aprender conosco e também poderão se inspirar com as nossas histórias de vida.