Perder ou ganhar, faz parte do jogo e nem sempre o Brasil irá ganhar um mundial toda vez que estiver disputando, mas sempre será apontado como favorito, o que normal no âmbito tradicional do futebol que representa entre Copa do Mundo e Seleçã...
Perder ou ganhar, faz parte do jogo e nem sempre o Brasil irá ganhar um mundial toda vez que estiver disputando, mas sempre será apontado como favorito, o que normal no âmbito tradicional do futebol que representa entre Copa do Mundo e Seleção Brasileira. Mais uma vez o sonho do hexa foi adiado para mais 4 anos, e toda vez quando isso acontece, sempre há uma escolha por parte da torcida e da imprensa em apontar o culpado a ser execrado muita das vezes de maneira injusta, e isentando o verdadeiros culpados. |
O escolhido de 2006 foi Roberto Carlos devido ao episódio do meião no lance do gol de Henry, isentando o Parreira por não perceber o que o Quadrado Mágico não estava funcionando. O escolhido de 2010 foi Júlio César devido a falha no primeiro gol da Holanda, isentando o Dunga por suas teimosias. O escolhido de 2014 foi Fred devido ao posicionamento dentro de campo que o aderiu ao apelido de cone, isentando o Felipão por manter o grupo que ganhou a Copa das Confederações apesar da fase ruim apresentada durante o Mundial. O escolhido de 2018 foi Fernandinho devido ao gol contra marcado diante dos belgas, isentando o Tite pela insistência de manter o Gabriel Jesus no time titular. |
Tite teve o privilégio de se manter no cargo após o fiasco na Rússia e ter a sua segunda chance, motivado pela falta de opções e por ter resgatado o orgulho do torcedor brasileiro, ainda ferido por conta do 7x1. Teve sua segunda chance, e mais uma vez carrega o peso da responsabilidade pela eliminação contra a Croácia nos pênaltis. Uma eliminação que foi iniciada no erro de Tite quando resolveu tirar um jogador que não deveria sair e poderia decidir a partida a qualquer momento junto com o Neymar, como é o caso de Vinícius Júnior. Faltou postura de Tite em não apostar na experiência de Daniel Alves para garantir o resultado na defesa durante o segundo tempo da prorrogação, o que leva mais um motivo para questionar a convocação do veterano. E a evidência disso tudo ficou notória nas escolhas dos batedores para a disputa de pênaltis contra um adversário que já tem experiência nisso. |
Rodrygo, Casemiro, Pedro e Marquinhos foram os escolhidos. O primeiro parou no goleiro e o último parou na trave. E o Neymar? Seria o último a bater. É nos momentos decisivos e complicados que um líder faz a diferença, e ao Tite faltou essa postura de liderança em não escolher o Neymar pra ser o primeiro a bater o pênalti, em não optar por colocar o Daniel Alves durante a prorrogação já pensando nos pênaltis, e principalmente ao entrar direto pro vestiário após o apito final ao invés de estar em campo para consolar os jogadores. |
Da forma mais melancólica do que foi a derrota para a Bélgica em 2018, se encerra o ciclo do Brasil no Catar com requintes de crueldade onde a Croácia foi eficiente e objetiva em sua estratégia de jogo ao se fechar na defesa para apostar nos contra ataques. Balançou as redes na única finalização em direção ao gol durante os 120 minutos, e acertou todas as cobranças de pênaltis. |
Aos vitoriosos croatas, resta a comemoração por levar a melhor em mais uma decisão por pênaltis e chegar na segunda semifinal consecutiva. E aos derrotados brasileiros, resta juntar os cacos e renovar a equipe pensando para a Copa de 2026. |
Serão mais 4 anos de angústia. |
Fim de papo. |