Bate o Sino
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Bate o Sino

Desejo a todos um Natal e um 2023 repleto de felicidade, sabedoria, consciência cidadã, oliveiras e jujubas.

Maria Rosa Moreira Pires
3 min
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Em nossas cabeças, nos últimos meses de 2022, batem incessantemente os sinos da liberdade.

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Alguns de nós, perdidos, ainda aguardando o ‘paternalismo’, incutido durante décadas, dar a tão esperada ‘canetada’.

Creio seja o costume ao aconchego dos braços de um pai irresponsável, o Sr Crime, que durante longo tempo nos escravizou e fez esquecer dos valores e princípios que nos tornam cidadãos, filhos honrados dessa terra.

Ainda bem que em 2018 aconteceu o divórcio, e nossa mãe, Pátria, escolheu um padrasto bronco, meio que um tio do churrasco, que nos esfregou verdades na cara e até despertou feras e monstros que, tentando nos paralisar de medo, acabaram por nos acordar de um sono profundo, quase uma hibernação, que nos impossibilitava entender nossa triste e vergonhosa realidade.

E esse novo padrasto, o tosco, nos despertou muitos sentimentos. Fez mexer nossos átomos e provocou uma explosão que, levamos um tempo para assimilar, mas trouxe um sentimento em especial, que é conhecido como PATRIOTISMO. Uma espécie de amor a mãe Pátria. Aquela que nos pariu, alimentou, embalou e durante um tempo foi casada com o senhor Crime, que nos colocava para dormir, entorpecendo nossas mentes, enquanto ela, a mãe Pátria, tentava manter-se de pé.

Acho que cansada das atitudes do Sr Crime, que queria tudo nas mãos, açoitando seus filhos para obter seus desejos, a mãe, num rompante, e já sendo agradada pelas atitudes toscas, mas honestas de um galanteador que a rondava há algum tempo, chutou o balde, trocando o Crime por uma aventura, quase que desconhecida, mas que também podia ser a oportunidade de felicidade para si e sua prole.

Não poderia, a mãe Pátria, ter feito melhor escolha. De uma hora para outra, sob a batuta do aventureiro capitão, que já tinha largo conhecimento como marujo, viu a terra que abrigava sua prole começar a dar enormes e doces frutos. A experiência do marujo, aliada ao nobre caráter, uniu a imensa família e a trouxe o sentimento de dignidade.

Ficou evidente que o padrasto tirava o melhor de sua prole, agora disposta, feliz e desperta.

Porém, o Sr Crime, não conseguiu levar adiante sua nauseabunda vida, pois que sem ter a quem açoitar para roubar o viço, tornou-se raivoso e com imenso desejo de castigar aqueles que nunca sentiu como prole, mas que o regozijavam enquanto escravos de seus mais abjetos desejos.

Passou, esse ser inescrupuloso e mau, a buscar a união com outros seres de mesma baixa frequência e, juntos, tendo como meta apenas terem satisfeitos seus objetivos de ter tudo o que quisessem, e se utilizando de seus instintos mais primitivos e trevosos, a perseguir a prole da mãe Pátria e seu padrasto. Assim, com doses cavalares de tirania, esse grupo nefasto passou a infernizar e tentar destruir tudo e todos que fizeram da Pátria um vasto terreno de prosperidade e felicidade.

O que tais seres trevosos não esperavam, talvez cegados pela infelicidade, que os torna pequenos, é que a união da prole realizada pelos feitos do padrasto junto a mãe Pátria, agora com renovada cútis e radiante com tanto amor e satisfação em suas terras, não pode ser facilmente destruída.

Essa imensa família, agora entendendo todo enredo a que foi exposta, e restaurada de suas dores mais profundas, não vai abandonar, sem lutar, a acolhedora mãe Pátria, nem seu padrasto bronco, mas honesto.

Desejo a todos um Natal e um 2023 repleto de felicidade, sabedoria, consciência cidadã, oliveiras e jujubas.

Que batam os sinos da liberdade ...


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