Quanto aos responsáveis e conscientes, continuemos na luta. Desfazer décadas de descaso precisa de paciência e determinação.
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Dias atrás, numa live com amigos queridos – Belinha, Naddeo, Guilhermo, Dennys, Emídio e Valquíria, falávamos do pensamento da gurizada. Desta gurizada que sofre e se deprime por sentir algo que não viveu e, na verdade, desconhece completamente. | ||
História | ||
Era a década de 80. Milhões de brasileiros, nas ruas, pediam ‘diretas já’, de cara pintada e cantando o hino nacional. Queriam o fim do Regime Militar, que viam como antidemocrático, censurador e bruto. | ||
Venceram a batalha. Saíram de campo as Forças Armadas, e os civis retomaram o poder. | ||
O entendimento é que se viveria a democracia plena, com partidos de direita, esquerda e centro, com pluralidade de ideias, todos trabalhando em prol da sociedade. Mas vamos relembrar alguns fatos históricos. | ||
Na década de 40, existiam 3 partidos políticos: UDN – União Democrática Nacional, que era contra Getúlio Vargas; o PSD – Partido Social Democrático e PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, ambos Getulistas. A partir do Regime Militar, com a decretação do AI-2, passou a se ter apenas dois partidos, o ARENA – Aliança Renovadora Nacional, posição, e o MDB – Movimento Democrático Brasileiro, oposição, ambos registrados em março de 1966. | ||
Em 1979, por pressões diversas, o Presidente João Figueiredo, até na tentativa de dividir o partido de oposição ao Regime Militar, foi aprovada a Lei Orgânica dos Partidos. E, com o fim do bipartidarismo, os integrantes do ARENA migraram para o PDS – Partido Democrático Social e, parte do MDB, sob a liderança de Ulysses Guimarães, migram para o PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro. A outra parte se divide em outros três partidos, o PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, que retorna liderado por Ivete Vargas; e dois novos partidos, o PDT – Partido Democrático Trabalhista e o PT – Partido dos Trabalhadores, esses, à esquerda. Tem ainda o PP – Partido Popular, que não conseguindo se consolidar a nível nacional, se incorporou ao PMDB em 1981. | ||
E, a partir da posse de José Sarney, no lugar do falecido Tancredo Neves, em 1985, foram criados mais 28 partidos, totalizando, hoje, 2022, a existência de 32 partidos políticos no Brasil, podendo concorrer a todos os cargos, em todo território nacional. Uma verdadeira aberração, em termos políticos. | ||
A partir dessa transição, o sistema de corrupção passa a ser implantado, alargando-se rapidamente. | ||
Cabe destacar que Tancredo Neves ganhou eleições indiretas. Só em 1989 aconteceu a primeira eleição direta, para o cargo de presidente, após o Regime Militar, cujo vencedor foi Fernando Collor de Mello, do PRN – Partido da Reconstrução Nacional, que concorreu com outros 24 candidatos. | ||
Antes de falar para e, da gurizada, vou mostrar a aberração, muito bem apontada pelo amigo e cientista político, Emídio Jorge Filho. | ||
Temos, no Brasil, aproximadamente 157 milhões de eleitores. Se cada partido colocar um candidato ao cargo de presidente, e os brasileiros se dividirem entre eles, num jogo eleitoral limpo, daria uma média de 4,9 milhões de votos para cada um. Diante do total de eleitores, em que 51% seria 78.5 milhões de votos, qual a representatividade de alguém que chegasse a, digamos, 10 milhões de votos? Lembrando que somos aproximadamente 214 milhões de brasileiros. Dessa gama imensa de candidatos, vão para um segundo turno os dois mais votados, que podem não representar, esses dois, nem 10% da população. E é entre esses dois que, sem simpatia, ou conhecimento de quem de fato sejam os candidatos, é feita a escolha. | ||
Para a gurizada | ||
O Regime Militar foi uma benção para os brasileiros. | ||
Foi a não permissão de que terroristas tomassem o país de assalto e o transformassem em miserável, cultural e economicamente falando, à época. | ||
Pessoas como Dilma Russef, Zé Dirceu, Fernando Henrique Cardoso, Lula e outros terroristas, sequestraram, assaltaram e mataram inocentes para implementar no Brasil, vejam só, a DITADURA do proletariado, que nada mais é do que vem fazendo desde a tal redemocratização. | ||
Ah, mas os militares, torturaram, fizeram, aconteceram. Os terroristas também, só que com gente inocente, enquanto os militares tratavam com marginais. O restante da sociedade civil, nada sofreu. | ||
Era um tempo em que se podia andar livremente nas ruas, sem o risco de ser assaltado, sofrer estupro ou outros crimes. Quem os cometia eram esses terroristas, que queriam implementar a DITADURA dos pobres, tornando todos pobres, tal qual em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outros países autoritários. | ||
Essa história, não vou explicar, mas deixar aqui, e aqui os links para que tu busques conhecer a verdade dos fatos. O último link, aqui, é da Revista Manchete, de abril de 1964. | ||
Da gurizada | ||
Tornaram-se tudo que a esquerda, anterior ao Regime Militar, tentou implementar, o que conseguiram a partir da década de 80, transformando os Centros Acadêmicos e Estudantis no que eram as ‘células’, antes de 1980. | ||
As esquerdas, tanto as disfarçadas de centro quanto as que se mostram ser, vem formando suas militâncias a partir das universidades, com mais ênfase a partir da década de 80. Formaram professores que lecionam nos ensinos médio e agora no fundamental, para ‘fazer a cabeça’ de uma gurizada cada dia mais preguiçosa e incapaz de analisar fatos. | ||
Iniciaram, nos auditórios das universidades de todo o Brasil, cooptando jovens para os partidos ‘solidários’, uma fantasia colocada no socialismo que pretendiam implementar. Depois vieram as divisões – negros e brancos, patrões e empregados, heteros e homos. Juntou-se a isso uma série de aberrações de direitos nada humanos, como marginais de toda ordem serem vítimas de uma sociedade da qual fazem suas vítimas, de assassinar bebês para não terem a responsabilidade de seus atos, de normalizar o anormal. | ||
A essa altura, a gurizada incapaz de entender a própria realidade, vislumbra com olhos de ‘não estou entendendo’, uma utopia dispótica, sem princípios ou valores, diante até mesmo daquilo que pleiteiam, o respeito ao mínimo coletivo, que é o próprio indivíduo. | ||
Querem pra si o que são incapazes de dar ao outro. Mais uma aberração. | ||
O futuro | ||
Dignidade se conquista com trabalho, que traz consigo o amor e respeito próprio, que proporciona o respeito e amor ao próximo. | ||
Só o desenvolvimento pode trazer o progresso para que haja a dignidade humana e tudo de bom que ela representa para o indivíduo e o coletivo. Esse desenvolvimento exige responsabilidade, conhecimento técnico, transparência e honestidade. | ||
Gurizada, pai e mãe não são eternos e o que desejam não cai do céu, nem dá em árvores. | ||
O Estado não se sustenta. Para que o Estado ‘dê’, é necessário que o mesmo receba da iniciativa privada, demonizada pelas esquerdas do mundo todo, sem a qual transformam suas sociedades em miseráveis. | ||
O futuro está logo ali. Pense no que deseja pra si, com a consciência de que num mundo de igualdades, a medida será dada por baixo. A elite que aplaudes não vai te dar o que desejas, mas vai te usar para ter pra si o que deseja, sem dar importância para os que lhes servem. | ||
O que hoje vemos no mundo, é o efeito do ‘fica em casa’, que, para a imensa maioria, representa o ganha pão, o remédio, o teto, as necessidades básicas. Para os que incentivaram, representa serem parte de uma elite que ganha às tuas custas, de um sistema de corrupção que tira dos menos favorecidos para dar aos que já tem muito. Manter o povo com assistencialismo é manter o povo no cabresto, sem direitos de fato. | ||
Aquilo que, hoje, parece nobre causa, logo vai te tolher a liberdade. Não te julgues superior aos que não fazem parte do teu grupo distópico. Quando as liberdades são cerceadas para um determinado grupo, saiba, logo vai cercear a de todos que não seja a elite. | ||
Quanto aos responsáveis e conscientes, continuemos na luta. Desfazer décadas de descaso precisa de paciência e determinação. | ||
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