A importância da estimulação precoce da aprendizagem na Educação Infantil
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A importância da estimulação precoce da aprendizagem na Educação Infantil

Durante a primeira infância a neuroplasticidade, que se refere à capacidade do cérebro de adquirir novas habilidades, é mais intensa. Esse já seria um dos motivos para a defesa da estimulação precoce da aprendizagem durante a educação infanti...

Mariane Assis Dias
4 min
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Durante a primeira infância a neuroplasticidade, que se refere à capacidade do cérebro de adquirir novas habilidades, é mais intensa. Esse já seria um dos motivos para a defesa da estimulação precoce da aprendizagem durante a educação infantil. Nessa fase as crianças encontram-se mais aptas à aprendizagem, sendo considerada como um período crítico e importante para o desenvolvimento humano, pois fornece os alicerces para aquisição de outras habilidades mais complexas que serão desenvolvidas nos anos seguintes. Sendo, ainda, possível identificar atrasos no desenvolvimento de funções cognitivas que podem se relacionar com diversos quadros clínicos precursores de problemas para a saúde mental (Mecca et al, 2012). Caracterizando assim, um momento crucial para o desenvolvimento do ser humano, podendo inclusive apontar deficiências que ao serem detectadas precocemente podem ser mais facilmente remediadas, até mesmo prevenidas. O processo de aprendizagem ocorre ao longo da vida, durante todas as fases de desenvolvimento. No entanto, sabe-se que a infância apresenta períodos sensíveis para determinadas aprendizagens. Nesse sentido, a falta de estimulação adequada durante essa fase pode inibir, dificultar ou até impedir o desenvolvimento saudável de importantes aspectos motores, visuais, cognitivos e afetivos (Ganz et al, 2015).

Em 2008 o National Early Literacy Panel (NELP) (2008) apontou onze habilidades desenvolvidas na educação infantil que são preditoras do desenvolvimento da alfabetização, entre elas 5 se destacaram, pois apresentaram alto poder preditivo para o desenvolvimento da leitura e anularam a interferência entre o quociente de inteligência (QI) e nível socioeconômico, igualando as crianças de diferentes contextos sociais e econômicos. Ou seja, ao serem aplicadas e desenvolvidas, essas habilidades seriam capazes de equiparar as condições de aprendizagem das crianças independente de fatores externos. E são elas:

1 – Conhecimento do princípio alfabético: reconhecer que a letra tem uma forma gráfica, um nome e principalmente, representa um som;

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