PenTest: o que é e para que serve?
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PenTest: o que é e para que serve?

Com toda a rede interligada que o mundo tem exigido, cada vez mais empresas têm se preocupado em manter seguras informações sigilosas, longe de ataques e invasões. O teste de intrusão, conhecido como PenTest – uma abreviação de Penetration Te...

Matheus Banhos
3 min
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Com toda a rede interligada que o mundo tem exigido, cada vez mais empresas têm se preocupado em manter seguras informações sigilosas, longe de ataques e invasões. O teste de intrusão, conhecido como PenTest – uma abreviação de Penetration Test – é um dos meios mais eficientes de detectar possíveis falhas de segurança em sistemas.

O profissional contratado, conhecido como Hacker Ético ou até mesmo PenTester, deve simular um ataque hacker para visualizar precisamente as vulnerabilidades de cada sistema e que tipo de informações podem ser obtidas por meio de cada uma delas. 

Como acontecem os PenTests?

Agora que você já sabe o que é o Teste de Intrusão, deve saber que existem algumas maneiras diferentes de realizá-lo. As classificações variam de acordo com alguns critérios, como:

– A quantidade de informações disponibilizadas previamente aos profissionais;

– Simulação de um ataque interno ou externo, de dentro ou de fora da rede;

– Os funcionários da empresa saberem ou não da simulação do ataque;

As diferenças de cada teste de invasão: 

White Box

O White Box, ou caixa branca, é a maneira mais ampla e também completa de fazer o teste. Aqui, o hacker deve conhecer toda a infraestrutura da empresa; senhas, logins, IPs, topografia… Além de todos os dados de rede, como firewalls e servidores. 

Em suma, o Pentester deve conhecer todas as informações essenciais e básicas da instituição. Este tipo de teste é um pouco mais específico, isso porque essa grande quantidade de informações preliminares possibilita o foco em descobrir vulnerabilidades mais a fundo, e não informações básicas. 

O White Box objetiva, principalmente, identificar o que pode acontecer se um ataque interno ocorrer, por algum funcionário mal-intencionado, por exemplo, já que dificilmente alguém de fora teria tantas informações disponíveis.

 Black Box

O Black Box, ou caixa preta, é a simulação que mais se aproxima da realidade. Aqui, o sistema é considerado como uma caixa preta. Isso quer dizer que o profissional não tem qualquer informação prévia sobre a infraestrutura e rede da empresa. Por isso, é necessário que seja feita uma análise inicial pelo hacker, pesquisando todas as informações possíveis sobre a corporação, como os softwares utilizados, os serviços prestados etc. Este tipo de infiltração é como um teste cego, sendo o mais adequado para entender o que aconteceria em um ataque criminoso, de fora da empresa.

Gray Box

O Gray Box, ou caixa cinza, é o teste intermediário. O profissional PenTester já possui algumas informações para realizar a invasão, entretanto, são poucas. Como nos outros dois, o intuito é identificar ameaças possíveis, baseadas nas informações que se tem.

Você deve investir em Segurança da Informação 

Com essa profissão cada vez mais em voga nos últimos anos, algumas pessoas tendem a achar que os PenTests podem ser perigosos, invasores e até um ataque à privacidade. No entanto, é importante salientar que sempre é feito com profissionais qualificados da área, nunca de maneira deliberada para expor informações de empresas e pessoas, mas sempre visando à privacidade de todos.

Os benefícios são inúmeros, já que permite que empresas testem a qualidade de sua cibersegurança. Dessa maneira, problemas na rede e nas aplicações, web ou mobile, podem ser detectados e solucionados, prevenindo possíveis ataques que poderiam comprometer a segurança corporativa.

Além disso, o Teste de Intrusão também é uma ótima maneira de apresentar fatos embasados e concretos para justificar o investimento na área da segurança da informação. 

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