Este texto não foi escrito pelo ChatGPT.
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Este texto não foi escrito pelo ChatGPT.

José Vicente Jr
4 min
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Um amigo, ao ler, disse: 3% vão ler, o restante vai esperar sair um vídeo ou um filme.

Eu tenho 86 bilhões de neurônios e me nego ao convite mais comum que encontramos nas redes sociais, atualmente: “Como economizar tempo na criação de conteúdo online.”

Apesar de as inteligências artificiais já estarem em nossas vidas há tempos, este assunto tem despertado mais atenção com o lançamento da versão 4 do ChatGPT da OpenAI.

Todos estão em polvorosa com a “mágica” de gastar 15 minutos, ao invés de 5 horas para fazer alguma coisa. Uma das características desta mágica é que não é autoral, mas estão chamando de mágica.

Eu estou há dois dias me preparando para escrever e isso é o que acho que “eu” deveria fazer, se quero que as pessoas que vão ler, possam identificar minha intuição, minha personalidade, minha criatividade (questionável, hahaha) o meu jeito.

Eu, robô!
Eu, robô!

 

Eu não quero um compilado de coisas que já foram escritas e publicadas por um monte de gente, como sendo algo original.

Não, eu não sou conservador e nem retrógrado, mas eu quero produzir o meu próprio pensamento (certo ou não) sobre o que percebo sobre o mundo em que estou vivendo e eu me dou à oportunidade de experimentar.

Eu sei que tudo que está acontecendo é inevitável.

Desde que começamos a receber dicas de filmes, produtos e serviços já estamos neste novo mundo em que as inteligências estão à favor do consumo.

Então, qual é a grande mudança e o que pode estar por trás do manifesto do Instituto do Futuro da Vida (em português mesmo), onde 1597 profissionais envolvidos neste negócio pedem para que o desenvolvimento das inteligências artificiais seja pausado, inclusive com pedido de que os governos intervenham?
Parece que o grande objetivo é, mais uma vez, o lucro. Não tem nada de SKYNET do Exterminador do Futuro, tem a ver com algo tipo: Exterminador de Empregos.
Quando os caixas de supermercado passaram a ter como principal função, passar código de barras em scanners, a tecnologia já tinha começado as grandes mudanças e começado a tomar o emprego das pessoas.


Uma nova sociedade?


Em artigo publicado no The Guardian, intitulado O Significado da Vida em um Mundo sem Trabalho, o escritor Yuval Noah Harari comenta sobre uma nova classe de pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis. "São pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis", diz o historiador.

Ele se refere, não apenas, aos que serão substituídos por máquinas como aqueles que estarão imersos nas religiões e ideologias.

 “Nenhum sistema digital, nunca, vai substituir a inteligência humana”, afirma o Neurocientista Miguel Nicolelis, que já é meu ídolo só por ser palestrino, como eu. E eu penso que isso está mais alinhado com a realidade presente e futura, do que com a preguiça de um grupo que quer arrumar algum dinheiro, rápido e fácil, vendendo conteúdos digitais feitos por uma "inteligência".

O que me parece mais coerente, neste momento, é o conceito do Copilot, que será incorporado ao Office 365, mesmo que seja inteligência artificial e desenvolvida no berço da OpenAI.

O ser humano é o piloto e todo o restante deve servir de co-piloto. Mas é muito mais do que escrever perguntinha num chat e copiar e colar para vender um conteúdo.

A estratégia pensada, a criatividade e a essência humana é que precisa comandar (os tais prompts) para produzir algo relevante e inédito.
Steve Jobs um dia disse que “criatividade é juntar as coisas” e ele, com esta afirmação, pode ter previsto o futuro que estamos vivendo.

 

"Você não vai conseguir reproduzir o sentimento dos torcedores, quando seu time toma um gol, nos acréscimos, e perde um título."

 As inteligências artificiais podem ser mais eficientes e produtivas, mas não são elas que fazem as perguntas, elas só dão as respostas e corre o risco de serem as mais fáceis.

Ah!
Segundo o ChatGPT-4, o trabalho que eu tive para escrever é uma atividade já extinta. Na classificação dele, quando perguntado, quatro funções têm ZERO de prazo para extinção: Assistente Virtual, Redator, Revisor de Textos e Tradutor.

Logo virão outras, em seis meses e tal, mas isso é assunto para depois!