Alguém já imaginou uma rede social de empregos, tipo Linkedin, em que os usuários são máquinas? Pois é, isso não está tão longe de acontecer conforme a tecnologia avança e o objetivo de fato é esse. Para explicar como isso pode e deve ocorre...
Alguém já imaginou uma rede social empresarial, tipo Linkedin, em que os usuários são máquinas? Pois é, isso não está tão longe de acontecer conforme a tecnologia avança, e o objetivo de fato é esse. Para explicar como isso pode e deve ocorrer é necessário primeiro definir como chegamos nessa situação. | ||
No final da década de 90 e início dos anos 2000 houve um avanço significativo dos meios de comunicação por meio da internet ocasionadas pela tecnologia 3G, que permitia maior velocidade que o 2G. Com ela foi possível estabelecer a conexão entre pessoas por meio de voz de forma eficiente. Com a evolução para o 4G, em 2010, a velocidade de conexão com vídeos e sem fios se popularizaram, abrindo as portas para o que temos hoje. | ||
Outra geração de internet está sendo implantada em diversos países do mundo e tem um potencial gigantesco de mudar a sociedade. Essa nova geração, ou 5G, permite que a conexão seja aumentada de forma que as aplicações que hoje demoram segundos para acontecer, possam ser realizadas em quase tempo real, além disso conseguem processar grandes informações em pouquíssimo tempo. O 5G tem o papel de ser o suporte para o que hoje chamamos de internet das coisas. | ||
A internet das coisas, simplificadamente, é um conceito que se utiliza de: (1) máquinas, que podem ser identificadas; (2) sensores, que identificam as mudanças físicas no meio; e (3) a conexão de internet, que busca enviar dados para um sistema onde as informações podem ser processadas e analisadas. | ||
Por exemplo, um automóvel de uma determinada empresa identificou, por meio de sensores, que há problemas no ar condicionado. Os dados retirados dos sensores são enviados pela internet e processados. Foi identificado ainda que o compressor do ar condicionado está funcionando de forma inconsistente, logo, um novo compressor necessitará ser instalado. | ||
Agora imagine que no meu servidor, onde as informações foram processadas, existam diversas outras máquinas que também estejam mandando informações e necessitam que serviços sejam realizados. Como em uma rede social, existem máquinas procurando e ofertando serviços. Na outra ponta, máquinas estão disponíveis para realizar o serviço solicitado, contando que se enquadrem nos requisitos. | ||
Voltando ao exemplo do compressor do automóvel, existe a possibilidade de um compressor já existir ou necessitar ser ainda ser fabricado. Caso exista, as informações do modelo e especificações e em qual lugar deve ser trocado é enviado para o proprietário do automóvel. Caso ainda seja fabricado, é necessário identificar qual montadora vai produzir a peça e em quanto tempo ficará pronto, sendo a informação do local que deve ser trocado, enviado para o proprietário do automóvel. | ||
Dessa forma é possível criar uma "rede social" em que máquinas estão conectadas e podem ver os serviços ofertados. Infelizmente as máquinas mais antigas vão ser excluídas dessa nova "rede social", qualquer semelhança com o ser humano é mera coincidência, não seria? | ||
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