Sertanejo, como surgiu até a explosão no século XXI – Parte 6

Chegamos ao novo milênio, o bug do milênio que não aconteceu ou fim do mundo para tantos outros, mas infelizmente de 2000 até os dias de hoje inúmeros artistas da música sertaneja raiz nos deixaram, e poucos defendendo a tradição do campo. Entre os poucos que surgiram foram; Muniz Teixeira e Joãozinho, Lucas Reis e Thácio, Otávio Augusto e Gabriel, Fernando e Osmair, Marcos Violeiro e Cleiton Torres, entre outros.

Nessa década é conhecida como do “sertanejo universitário”, que muitas pessoas dizem que de sertanejo não tem nada somente o nome. Mas é a década em que o estilo rompe fronteiras Brasil a fora, muitas duplas e cantores surgem com seus cachês mais milionários impossível fazendo do segmento o mais ouvido do país, tendo até rádios dedicadas exclusivamente a eles que anteriormente não era possível. Mas a qualidade ficou aquém do que tinhas até meados dos anos 80, com a evolução da tecnologia houve muitas misturas com diversos ritmos que descaracterizou e muito o sertanejo como nasceu lá no inicio dos anos 20.

Nessa década houve muitas regravações que seria um meio de homenagear os percussores do sertanejo raiz no Brasil, mas sempre as mesmas músicas eram regravadas, totalmente descaracterizada e com um arranjo... (melhor nem falar né)

Mas nesse novo milênio o sertanejo explodiu, artistas tendo seu próprio festival, cachês rompendo o milhão, mas por outro lado a qualidade em muitos artistas passam longe, tanto vocal como musical.

Esperamos que em futuro, a verdadeira música sertaneja seja realmente apreciada, mostrando a vida do campo como ela é e não o que ocorre atualmente com denigrir imagem da mulher e apologia ao álcool que muitas músicas de sucesso hoje apresentam. Se dizem que são diferentes, que tal começar com as letras das músicas, seria um começo interessante.