LIBERDADE: O nosso bem mais precioso está ameaçado.
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LIBERDADE: O nosso bem mais precioso está ameaçado.

Sempre existiram boas desculpas para a tirania e o autoritarismo. O começo era sempre sutil e, quando se percebia, o estrago já estava feito.

Danielle Freitas
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Sempre existiram boas desculpas para a tirania e o autoritarismo. O começo era sempre sutil e, quando se percebia, o estrago já estava feito.

Se você assistiu a algum filme, documentário, ou leu algum livro sobre o nazismo e o holocausto judeu, saberá bem do que estou falando.

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Milhões de judeus entraram em uma câmara de gás, acreditando que iriam tomar um bom banho para se livrar das bactérias e viroses. Milhões de judeus entraram em trens e despacharam suas malas, acreditando que as teriam de volta quando chegassem ao destino (câmara de gás ou campos de concentração - mal sabiam eles).

Milhares de alemães se convenceram do discurso de Hitler e seus aliados, de que era necessário que os judeus fossem isolados para que a raça alemã fosse "purificada", entre outras coisas (discurso esse propagado pela mídia da época).

Nas propagandas dos jornais, diziam que os judeus estavam sendo direcionados para locais separados, mas com acesso à educação, saúde e lazer.

E eles acreditavam. Ou fingiam acreditar.

Mas, mesmo depois, quando descobriam a verdade sobre a chacina que estava sendo realizada com idosos, mulheres, crianças, pessoas de bem, seja por covardia, vergonha, ou, sabe lá Deus, quais outras "justificativas", eles seguiam calados e, a maioria esmagadora, nada fazia a respeito.

O holocausto judeu não aconteceu da noite para o dia. Não mataram milhões de judeus de repente. Não contaram para eles o que viria depois das longas viagens de trem. Não lhes arrancaram os filhos e os cônjuges dizendo que eles seriam enviados para uma câmara de gás. Não lhes avisaram que se a profissão deles não fosse considerada "essencial" no "novo normal" do nazismo, eles seriam assassinados.

Ah! No nazismo também existiam os passaportes, sabia? Esses passaportes garantiam aos judeus o direito de se manterem vivos e eram concedidos por critérios que interessavam aos nazistas, como capacidade para o trabalho etc.

Os nazistas começaram fechando seus comércios e tirando os seus empregos. Depois queimando seus livros e monumentos. Depois impedindo-os de circular livremente. Depois tomando-lhes seus bens. Depois separando-lhes de seus familiares e do convívio social. Depois os aprisionando. Depois os obrigando a entrar em um trem. Depois os enviando para um campo de concentração. Depois despindo-os e torturando-os. Depois os enviando para uma câmara de gás, ou simplesmente atirando em suas cabeças, por qualquer motivo que fosse, na frente de seus filhos, pais, cônjuges e amigos.

Chegou um momento em que muitos judeus aceitaram fazer parte do exército nazista, ou colaborar de alguma forma com os nazistas, em troca de comida, melhores condições de sobrevivência, ou das próprias vidas e dos familiares.

Eles perseguiam, denunciavam, torturavam e matavam o seu próprio povo. Isso é o tipo de coisa que o medo faz com as pessoas.

E foi assim, através do medo com o qual aterrorizavam os judeus ou qualquer um que tentasse ajudá-los, que o nazismo avançou, e o holocausto judeu chegou a 6 milhões de vítimas.

Você pode estar se perguntando porque estou escrevendo sobre isso. A resposta é simples: estou realmente assustada com o rumo que as coisas estão tomando, e com a velocidade com que elas estão acontecendo e bem debaixo do nosso nariz. E, dessa vez, não só na Alemanha ou na Europa, mas em todo o mundo! E a maioria das pessoas parece não se importar.

A pandemia trouxe grandes estragos, maiores até que o próprio vírus: a tirania e autoritarismo do Estado sobre o povo, sob a justificativa de proteção à nossa saúde. Mundo afora, pessoas de bem foram e estão sendo perseguidas, ridicularizadas, silenciadas, proibidas de trabalhar, atacadas e presas, por se posicionarem contra os intermináveis "lockdowns", o passaporte sanitário, a obrigatoriedade da vacina e das máscaras (que não impedem que o vírus continue circulando, isso já é mais do que sabido) e outras medidas que já não fazem mais sentido, depois de quase 2 anos de pandemia.

E diante de tudo isso, existe um vírus muito mais perigoso se alastrando por aí: o vírus do silêncio e do conformismo diante de tantas atrocidades, "afinal, enquanto nada acontecer comigo, está tudo bem". Muitos não têm a noção da gravidade de tais medidas, ou se têm, maior é o medo de se manifestarem contra elas.

A perda da nossa liberdade, pouco a pouco, vem tomando uma proporção enorme e talvez irreversível, caso as pessoas continuem se submetendo a tal.

E, por isso, precisamos nos lembrar dos erros cometidos ao longo da história da humanidade, para não repeti-los. Não é porque algo está na lei, que se torna automaticamente correto ou moral, por exemplo.

Nós também já fomos capazes de escravizar outros seres humanos. E é bom lembrar que por muito tempo a lei encobria esse absurdo. Isso significa, amigos, que a lei erram sim. 

Com esse texto, quero te convidar a uma reflexão. Seja comparado ao nazismo ou à outros eventos totalitários que já se implantou ou tentou-se implantar, é mais do que certo que seus efeitos são desastrosos e que, se não combatidos, perpetuarão sobre as gerações futuras, e nossos filhos e netos, sofrerão as consequências.

Então, pense bem:

Você ainda acha que todas essas medidas impostas pelos governos mundiais, são para proteger a nossa saúde?

Espero mesmo que você encontre a resposta.

E se a resposta for "não", aqui vai mais uma pergunta:

O que você está fazendo a respeito?