Sweet Tooth, um acerto depois de tantos erros.
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Sweet Tooth, um acerto depois de tantos erros.

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Arival Curi da Cruz
2 min
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Sweet Tooth é uma obra belíssima, um enredo envolvente, um universo rico e muito interessante. A serie é baseada na obra homônima de Jeff Lemire, que foi publicada entre 2009 e 2013 contendo 40 edições, recheadas de aventura e reviravoltas. Longe de ser um clichê, foi uma obra inovadora e serve como referência para muitas histórias que surgiram após ela. A adaptação para tevê foi ninguém menos que Robert Downey Jr, conhecido por interpretar o Homem de Ferro no UCM e criada e dirigida, em sua maioria por, Jim Mickle, conta com 8 episódio necessário em parceria com a Netflix e Warner Media, acertando no tom da aventura narrando a história a partir de 3 polos que convergem no episodio final, nos mostrando ponto de vistas diferentes do mesmo universo. Apesar de possuir algumas diferenças com a história que lhe deu origem a série é uma das melhores adaptações de quadrinhos dos últimos anos, e provavelmente será bastante premiada tanto pelo figurino bem elaborado, quanto pela fotografia do cenário, gravada na bela Nova Zelândia. Apesar de ter sido idealizada e roteirizada antes dos eventos pandêmicos ao qual nos encontramos no último ano, a série acerta no tom ao tratar da pandemia, e acaba trazendo uma crítica sutil ao fique em casa, e certa revelação de como a destruição da economia, do Estado, também pode matar vidas. No entanto, o objetivo da série é contar histórias, não fazer politicagens; apesar de ser difícil distanciar o enredo do cenário polítizado no  qual vivemos. A serie nos mostra um universo onde uma pandemia exterminou uma grande parcela da população mundial, gerando um sistema anárquico, com divisões confusas de poder. Onde um homem intitulado General Abbot comanda um exército conhecido como os últimos homens. Tal exército tem como objetivo encontrar uma cura para o vírus com a intenção de determinar a quem será permitido receber a vacina, ou não, e para caçar as crianças que nasceram, com mutações após vírus, que são denominadas híbridos. Vale ratificar que, as Crianças são tão temidas quanto caçadas pelos humanos, por acreditarem que elas são a origem da pandemia.

A história nos mostra a jornada de Gus, uma criança hibrida com um cervo, que viveu isolado desse mundo por dez anos até que seu “Paba” falece o que motiva o garoto a quebrar a regra de seu pai e partir para procurar por sua mãe “ Birdie ". E no meio dessa jornada ele acaba se juntando com um caçador solitário, Jeepperd, o Grandão, e com uma líder de um grupo que protege os híbridos, a temível Ursa. Viajando por um cenário distópico a série nos mostra um enredo cativante priorizando família, amigos e o que podemos chamar de lar. Ao misturar objetos tecnológicos como um drone misturado com a natureza, a série nos faz refletir que direção dado a este planeta e se, de fato, não somos os causadores das tragédias naturais que recaem sobre nossas vidas atualmente. Ótima diversão para toda família.

Onde asissitir: Netflix. Nota 5/5.

5/5 = Excelente.

4/5 = Muito Legal.

3/5 = Legal.

2/5 = Sessão da tarde.

1/5 = Por sua conta e risco.

0/5 = Cadê o balde de vômitos. 

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