Os seus dois maiores adversários como Copywriter — e como Jordan os venceria.
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Os seus dois maiores adversários como Copywriter — e como Jordan os venceria.

Durante sua carreira como #copywriter, você terá que enfrentar dois adversários de peso que, como em um campeonato nacional, sempre voltarão mais dispostos a te derrubar.

Thiago Moreira
6 min
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Durante sua carreira como #copywriter, você terá que enfrentar dois adversários de peso que, como em um campeonato nacional, sempre voltarão mais dispostos a te derrubar.

Esses adversários serão:

1) Medo do fracasso.

2) Estagnação.

Medo do fracasso.

A página em branco. O lançamento imprevisível. O cliente que investe uma verba gigante. A expectativa que pessoas e liderança têm em você. Os erros que você já cometeu. A inteligência e a habilidade que você pensa que não tem para cumprir uma determinada tarefa.

Tudo isso é alimento para esse vilão.

Ele sente o cheiro de longe e seu ataque é sutil.

Surge inicialmente como um pensamento, uma sensação.

Você nem percebe que não é você pensando tudo aquilo. Acha que é só seu bom senso te alertando para algum perigo iminente...

O objetivo desse vilão é te levar a projetar seu passado (erros que cometeu e frustrações que teve) em seu futuro, pintando uma imagem de algo que ainda nem aconteceu.

Ele trava você. Te coloca contra a parede e anestesia sua capacidade, fazendo você se sentir incapaz de criar algo minimamente bom.

Estagnação.

Esse derruba a maioria dos Copywriters.

O "eu já sei disso", "não preciso aprender ou estudar tudo isso", "não existe concorrência, eu estou muito bem", "veja, eu fiz um 8 em 2, ganhei um prêmio, fui citado no story do fulano de tal".

A sensação de que você já é bom demais, imbatível.

O ataque dele é ainda mais silencioso. É como a areia do Sandman fazendo sua evolução adormecer sem que você perceba.

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Você não o percebe, não o sente, até os rumores do ChatGPT tomar seu lugar te assustarem, os resultados não estarem da mesma forma, o mercado amadurecer e considerar o que até então era seu "acima da média" como o padrão.

Uma coisa que explica esse tipo de atitude é o "Efeito Dunning-Kruger", muito presente em boa parte dos profissionais de marketing.

O efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo que leva as pessoas que têm pouco conhecimento sobre um assunto a supervalorizar o próprio conhecimento, enquanto os experts no tema subestimam a própria capacidade.
O efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo que leva as pessoas que têm pouco conhecimento sobre um assunto a supervalorizar o próprio conhecimento, enquanto os experts no tema subestimam a própria capacidade.

O efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo que leva as pessoas que têm pouco conhecimento sobre um assunto a supervalorizar o próprio conhecimento, enquanto os experts no tema subestimam a própria capacidade.

A autoconfiança é uma benção, uma habilidade que precisa ser lapidada. Todos nós precisamos confiar no que fazemos mais do que qualquer pessoa.

O problema é quando você confia demais a ponto de diminuir sua evolução, fechar seus olhos e ouvidos para os conceitos básicos que ainda não foram sedimentados em sua cabeça.

Onde Jordan entra nesta história?

Fonte da Imagem: https://freepof.xyz/product_tag/410909610_.html
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A lenda do basquetebol e uma das maiores referências que tenho na vida enfrentou os mesmos adversários durante sua carreira.

Jordan era bom. E ele sabia disso. Todos sabiam. Mas se você pensa que isso o fazia estagnar, está errado.

Sua sede por vencer era maior que sua autoconfiança. Ele sabia muito bem que para vencer, precisava dar duro nos treinos e nos jogos.

Quando perdeu um de seus primeiros jogos, Jordan não foi vencido pelo orgulho. Ele entendeu que precisava melhorar seu condicionamento físico e deu mais atenção à musculação.

Treinou, suou, engajou o time mais do que antes, até ter certeza de que na próxima vez em que entrasse naquela quadra, seu time sairia vencedor.

Por melhor que fosse, ele sabia que tinha um time adversário disposto a dar tudo de si.

Do outro lado da quadra, haviam jogadores tão sedentos por vencer quanto ele.

Talvez eles não fossem tão habilidosos, mas sem dúvidas eram tão famintos quanto.

Jordan não contava com a sorte. Não pecava pelo básico. E o básico era: dar tudo de si nos treinos e nos jogos.

Para continuar vencendo nos playoffs e colecionando anéis da NBA, ele precisava continuar evoluindo, sendo o melhor. E isso vinha com muito, muito treino.

“Eu jogo para vencer, seja durante o treino ou em uma partida de verdade. E não vou deixar nada entrar no meu caminho e do meu entusiasmo competitivo para ganhar.”

E quanto ao medo de fracassar?

No documentário "The Last Dance", um dos entrevistados fala o que realmente diferenciava Jordan dos outros jogadores.

Não era sua habilidade.

Não era seu espírito competitivo.

O que tornava Jordan tão único era que ele focava 100% no presente.

Antes de o jogo iniciar, Jordan não ficava pensando em quantos jogos venceu lá atrás, muito menos se ia conseguir vencer esse ou não.

Quando ele entrava em quadra, era como pegar um papel em branco e começar a desenhar novamente, do zero.

O jogo era novo, os adversários estavam, possivelmente, mais fortes.

Ele não poderia perder tempo pensando no pior cenário. Só precisava jogar, fazer o que fazia bem feito nos treinos.

Por isso ele era o melhor. Todos os outros estavam com medo ou confiantes demais para dar tão duro quanto ele.

Dois passos práticos e pouco convencionais para derrotar esses adversários (baseados na minha própria experiência).

"Muitos Copywriters querem ser milionários. Poucos querem ser os melhores no que fazem" - Thiago Moreira.

Eu identifiquei esses adversários recentemente, e praticamente todos os dias penso sobre isso.

Vou compartilhar com você algumas atitudes que me fazem vencê-los todos os dias, e espero que seja assim com você também:

1 - Coloque-se em situações anti-medo.

Colocar-se em situações anti-medo, apesar do termo, não significa se esconder ou ficar em uma zona confortável.

Pelo contrário: você precisa enfrentar seu medo, criando uma atitude que vai substituir a que está travando você.

Vou te dar um exemplo simples, que aconteceu comigo dias atrás.

Lidar com clientes difíceis ainda é um desafio para mim. Recentemente, enfrentei duas situações desafiadoras, e ao invés de me esconder, pedir ajuda da liderança ou fazer vista grossa, eu transformei aquela situação.

A primeira coisa que fiz foi marcar uma call com aquele cliente para conhecê-lo melhor e para que ele me conhecesse melhor também.

Como eu trabalho com vários clientes e em equipe, ou seja, por não aparecer tanto diante deles, precisava passar confiança, mostrar que eu entendia do que estava fazendo, que as experiências negativas que ele viveu com outras agências não se repetiriam com a minha.

Se, por exemplo, você tem medo de falar em público, procure oportunidades para destruir esse medo: uma aula para um grupo pequeno de pessoas leigas no assunto, 5 minutos em uma reunião do Squad para compartilhar algo que está aprendendo...

Crie um ambiente anti-medo.

2 - Conecte-se com outros profissionais e veja o nível em que o mercado está.

É verdade, o mercado está cheio de profissionais ruins. Mas ele também tem profissionais muito bons, muitos deles melhores do que você.

Entender isso te deixa mais humilde.

Ao invés de você menosprezar os profissionais do mercado, você entende que tem muita gente que facilmente tomaria seu lugar.

Vai mesmo deixar isso acontecer? Então busque evoluir.

Mas atenção para isso não gerar um efeito oposto, ou seja, você se retrair porque existem pessoas melhores do que você.

Isso não quer dizer nada. Sempre existirão pessoas melhores do que você, mas você sempre será melhor que alguém.

Se você for capaz de vencer esses dois adversários, tenho certeza de que estará muito a frente da maioria dos profissionais.