Diplomação da vergonha será às 14 horas de hoje
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Diplomação da vergonha será às 14 horas de hoje

Tratar como legal o que irá acontecer será, mais uma vez, normalizar o crime em nosso país...

HS Naddeo
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Crédito imagem - Nelson Jr/SCP/STF
Crédito imagem - Nelson Jr/SCP/STF

12 de dezembro de 2022 entrará para a história como o dia da vergonha nacional

Daqui a poucas horas, o TSE estará concretizando a maior fraude eleitoral já ocorrida na história brasileira desde a proclamação da república. A diplomação de Lula como presidente eleito do Brasil em 2022 é a penúltima cena de um golpe planejado desde a posse de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro de 2019, para o qual não foram poupados esforços e ilegalidades, que começaram com a revisão da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e culminaram com a anulação das sentenças de Lula, todas confirmadas por unanimidade em três instâncias do judiciário por 9 juízes em cada sentença, totalizando 27 juízes. A decisão monocrática do ministro Edson Fachin, alegando que a 13ª vara federal de Curitiba não seria o foro adequado para o julgar as ações referentes a Lula foi, até então, o golpe mais baixo utilizado para permitir que o condenado ficasse habilitado para concorrer à eleição presidencial. Antes disso acontecer, o próprio STF, por 3 vezes, havia declarado que a justiça de Curitiba, comandada pelo então juiz Sérgio Moro e posteriormente pela juíza Gabriela Hardt, eram, sim, competentes para julgar os crimes de Lula. Mas isso era só o começo.

O que veríamos a seguir, através de ações de ofício no STF, e pelas mãos dos ministros Luís Roberto Barroso, do próprio Edson Fachin e de Alexandre de Moraes no TSE, como presidentes ou vice-presidentes da casa, jogaria no lixo tudo o que é ensinado até nas piores faculdades de direito do país - que não são poucas. O escalonamento de arbitrariedades para que se chegasse ao ponto de poder diplomar o maior corrupto da história brasileira - e talvez do mundo - passou por interferência do judiciário nos poderes executivo e legislativo, inquéritos ilegais e inconstitucionais, prisões ilegais de pessoas comuns e de políticos com mandato, perseguições, abuso de poder, desmonetização de canais de apoiadores de Jair Bolsonaro, suspensão de contas em redes sociais, bloqueios de contas bancárias, fixação de multas ilegais e incabíveis, censura prévia e posterior, supressão do Ministério Público Federal, da liberdade de expressão e de imprensa, e, para coroar o esforço, fraude eleitoral. Simplesmente destruíram o ordenamento jurídico nacional para favorecer um bandido, não apenas por ele, mas pelo que ele representa para o bando que engendrou o maior crime contra a pátria brasileira que se tem notícia. E a alegação falaciosa para tudo isso foi que agiram em nome da democracia.

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O Brasil tem registros lamentáveis em sua história, a começar pela própria proclamação da república, que foi um golpe militar sobre a monarquia comandada, e bem comandada, por Dom Pedro II. Tivemos a guerra farroupilha, as revoluções de 1930 e 1932, a ditadura de Getúlio Vargas, a imposição do regime militar em 1964, mensalão, petrolão, e tantos "ãos" que sequer viraram investigações e foram jogados para debaixo do tapete. Mas nada se compara ao que aconteceu no Brasil nos últimos 4 anos, quando a fronteira de legalidade foi absurdamente rompida exatamente por aqueles que têm por obrigação funcional e constitucional resguardar a Constituição Federal, as leis e a ordem. O poder judiciário se transformou num órgão ativista em prol da bandidagem, da ilegalidade, proporcionando ao país o momento de maior insegurança jurídica já vivida, mesmo nos momentos graves citados acima. Nunca se viu no Supremo Tribunal Federal uma composição com tantos interesses pessoais e escusos, que vão da proibida prática da advocacia à relações explícitas com o crime organizado. Nunca se viu, também, uma composição com tão poucos juízes de carreira, na verdade apenas o ministro Luiz Fux entrou para a magistratura pela porta da frente, tendo os demais ascendido em suas carreiras através do vergonhoso quinto constitucional que dá à OAB - Ordem dos Advogados do Brasil e ao MPF - Ministério Público Federal o direito de indicar advogados e procuradores para os TRFs - Tribunais Regionais Federais, para o STJ - Superior Tribunal de Justiça, para o STF - Supremo Tribunal Federal e para ocupar cadeiras no TSE - Tribunal Superior Eleitoral.

Nenhuma outra categoria profissional equivalente à OAB tem a prerrogativa de indicar representantes para instituições na república, e não há nada que justifique que os operadores da lei, mesmo os do MPF, tenham tal vantagem, que, claramente, podem interferir em suas condutas, uma vez que a possibilidade de ocupar uma cadeira no judiciário implica em óbvio conflito de interesse, tanto da instituição quanto dos profissionais envolvidos. A aberração representada pelo quinto constitucional é uma jabuticaba brasileira que precisa ser extinta brevemente, junto com outros tantos privilégios como, por exemplo, a proibição de que o escritório de advocacia possa ser alvo de ações da lei, assim como o sigilo da fonte pagadora dos advogados, que muitas vezes são remunerados com o dinheiro obtido através do crime praticado e, pior, muitas vezes (mensalão e petrolão não me deixam mentir) os escritórios são usados para lavar o dinheiro do crime.

A diplomação de Lula, hoje, às 14 horas, será motivo de vergonha para nós brasileiros, mas, principalmente, para todos os operadores da justiça no Brasil, os que participaram de todo o estratagema que possibilitou que isso acontecesse, e os que se omitiram durante todo o processo, por conveniência ou covardia. Tratar como legal o que irá acontecer será, mais uma vez, normalizar o crime em nosso país e abrir as portas para situações muito piores, uma vez que a diplomação será também a certificação da relação íntima entre Lula e os membros do alto judiciário brasileiro. Todas as propostas de Lula, sem exceção, encaminham o Brasil para um sistema de governo centralizador e totalitário, que deverá nos igualar aos regimes de Cuba e Venezuela, provavelmente mais rapidamente do que caminha a Argentina. Já sabemos que, através de seus apaniguados no congresso, medidas duras de restrição de liberdades serão impostas sob a absurda chancela de "pacote da democracia", democracia esta, entendida por eles, como um regime no qual o estado pode controlar o que a sociedade pode pensar e dizer, sobre quem pode pensar e sobre quem pode dizer.

Estamos vivendo o ápice da canalhice no Brasil, onde a justiça não apenas encobre fraudes, como também se tornou agente delas, fraudando o que há de mais sagrado, a vontade popular, a cidadania e a própria democracia, que será ferida de morte caso, além da diplomação, Lula suba a rampa do Planalto no dia 1º de janeiro de 2023 e assuma novamente a presidência do Brasil, acompanhando pelo que há de pior no ambiente político brasileiro, ensejando um governo que jogará no lixo todas as conquistas econômicas e democráticas reconstruídas à duras penas nos últimos anos, após a maior recessão da história do Brasil, provocada pelo próprio PT. Em resumo, o que Dilma Rousseff não conseguiu destruir por completo, Lula estará voltando para concluir com êxito a tarefa e subordinar o povo brasileiro ao socialismo/comunismo que impera na América do Sul. Nossas riquezas serão definitivamente dilapidadas, o suor do trabalhador brasileiro, do pagador de impostos, será compartilhado com os fracassados governos "cumpanheiros" já ávidos para colocar as mãos no caixa do BNDES.

A partir de hoje, consumada a diplomação, começa a contar o prazo de 15 dias para a contestação da eleição de Lula, e já sabemos que via justiça, com as figuras que a representam, quase que certo não termos a menor chance de ver a eleição sequer ser reavaliada pelo TSE ou pelo STF, sobrando, como alternativa, apenas a possibilidade de uma ação militar e, principalmente, a ação de Deus em nosso favor. Infelizmente, é só com o que podemos contar. É isso, ou a partir de 1º de janeiro de 2023 amargaremos os piores momentos desses 523 anos do Brasil.


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