Não é ativismo. É assédio judicial.
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Não é ativismo. É assédio judicial.

Bolsonaro não pode arrumar o cabelo sem que um infeliz qualquer veja nisso um gesto nazista. E por mais fundamento que falte, um infeliz leva o assunto ao STF que, prontamente acata o pedido...

HS Naddeo
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Todos os ministros do STF já acataram ações da oposição contra o governo de Jair Bolsonaro. E se não estiver errado, nem Kassio Nunes Marques e André Mendonça, no curto período que estão no STF, escaparam de participar do cerco judicial que a esquerda e o judiciário fazem ao governo desde o dia 1º de janeiro de 2019. É deprimente, e cada dia mais inacreditável. Transformaram o sistema judiciário brasileiro em uma banca de advogados de porta de cadeia a serviço de um estado paralelo.

Não há uma ação do governo, um projeto, um decreto sequer que não seja contestado pela oposição via judiciário e que não seja prontamente acatado pelos que se dizem ministros. Isso quando a ação não parte do próprio judiciário, que, em tese, deveria se pronunciar apenas quando provocado, e se a provocação fizesse sentido. É um verdadeiro complô cujo principal objetivo nem é necessariamente encontrar crimes, mas manter o presidente, seus assessores e o governo em evidência ligados a um possível delito qualquer. O que importa é desgastar a imagem de Jair Bolsonaro, gerar dúvida na opinião pública através de ações judiciais em consonância com os discursos inflamados e mentirosos proferidos por seus adversários.

Uma mentira dita mil vezes vira verdade. Foi assim que Lula se consolidou como político, foi assim que o PT e seus puxadinhos construíram suas imagens. E é assim que eles tentam, insistentemente, amparados por ministros do STF que não têm o menor decoro, consolidar na cabeça da população a imagem negativa do presidente e de seu governo. O nome disso é assédio, tanto ao presidente quanto à população que, diariamente, é exposta a acusações infundadas, nunca comprovadas, mas que criam um dossiê falacioso usado pela imprensa. Uma enxurrada de absurdos que vão se revezando no imaginário popular à medida que o anterior perde força.

Nunca conseguiram provar um ato de corrupção de Bolsonaro ou de seu governo, mas não se cansam de produzir capítulos diários de acusações, baseadas em mentiras, em falsos testemunhos, em distorções de fatos, em ataques que envolvem familiares, assessores e apoiadores. Foi assim, por exemplo, quando acusaram Felipe Martins de fazer gestos de supremacia branca, gesto casual que é repetido dezenas de vezes ao dia por todo mundo e inclusive por quem o ataca, incluindo aí políticos da oposição, pois trata-se de um gesto de retórica, feito de maneira inconsciente por qualquer orador, mas que, naquele momento estava na mão de um assessor próximo do presidente.

Bolsonaro não pode arrumar o cabelo sem que um infeliz qualquer veja nisso um gesto nazista. E por mais fundamento que falte, um infeliz leva o assunto ao STF que, prontamente acata o pedido e promove um cerco - e um circo - judicial pedindo explicações, com direito a entrevistas e comentários para que a imprensa divulgue e faça do factoide o assunto do dia, da semana, do mês e pelo tempo que for útil para o processo de desgaste ganhar corpo. É inacreditável.

A oposição e o STF nunca se preocuparam em provar a inocência de Lula para alçá-lo a uma condição de competir com Bolsonaro pela via da honestidade, porque isso é realmente impossível de fazer. Optaram, então, por tramar uma maneira de reduzir Bolsonaro ao tamanho de Lula, caracterizá-lo como "tão desonesto quanto", torná-los iguais perante a opinião pública e assim, só assim, poder colocar Lula em uma disputa na qual ele possa se apresentar como adversário de Bolsonaro.

Se tudo isso se desse meramente no campo político, por mais sujo e baixo que fosse, era compreensível. O que faz dessa estratégia hedionda é o uso e a participação ativa do alto judiciário, cúmplice mesmo, jogando no lixo todo e qualquer senso ético, moral e de decoro dos magistrados. Acontece que o estrago não se resume a Bolsonaro ou ao governo. As ações dos ministros do STF estão criando jurisprudência e precedentes para todo o judiciário brasileiro, permitindo que juízes de primeira e segunda instância passem a adotar decisões semelhantes fundamentadas nas aberrações jurídicas processadas por seus superiores.

Os episódios da prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e agora do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Cardoso, são as melhores demonstrações de como o assédio judicial está acontecendo diretamente e no entorno do presidente, comprovando a mais absoluta má-fé dos membros do judiciário que, de fato, estão atentando contra a justiça e contra república, e não apenas em desfavor de um presidente que eles não gostam. Mais do que não gostar por preferências particulares, pela pressão constante dos adversários de Bolsonaro fica claro que não poderiam gostar dele nem se quisessem.

Há muito tempo venho dizendo que as ações dos ministros do STF e dos adversários de Bolsonaro não são apenas questões de cunho político pela política, mas pelo poder que não tem a ver somente com a vaidade de quem quer mandar, mas com um sistema que já fez do Brasil um narco-estado, cujos interesses ignoram as necessidades da população brasileira, mas com um negócio de bilhões de dólares que tem o presidente como um impeditivo não apenas para os negócios no Brasil, mas para o narcotráfico em toda a América Latina, onde a maioria dos governos já está sob o comando do crime organizado. A cadeia logística do banditismo latino-americano depende do Brasil para a venda de seus produtos, mas principalmente para escoar sua produção para a Europa.

O assédio judicial contra Bolsonaro não vai parar por aí, e, penso, que ainda veremos coisa muito pior, inclusive, se necessário, inventar um crime contra o presidente que contará com a colaboração de muita gente graúda. Ou quem sabe, até, um crime contra o presidente? Não duvido de mais nada.


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