Desarmamento, ditadura, censura e tortura, uma família inseparável
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Desarmamento, ditadura, censura e tortura, uma família inseparável

Nossa Constituição Federal foi definitivamente rasgada, direitos fundamentais, que são cláusulas pétreas estão sendo relativizados

HS Naddeo
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Cadeira de tortura da inquisição
Cadeira de tortura da inquisição

Se você ainda não leu história, não sabe o que aconteceu na Rússia em 1917, na Alemanha a partir de 1919 e nos países anexados por ela na segunda guerra mundial a partir de 1939, se não tem ideia do que aconteceu na China em 1949, na Coreia do Norte nos anos de 1945 e 1948, no leste europeu a partir de 1945 pelas mãos da antiga União Soviética,, no Vietnã em 1954, em Cuba em 1959, no Camboja em em 1963, na Venezuela a partir da posso de Hugo Chavez em 1988, e em diversos outros países que passaram por regimes totalitários. Sugiro que leia, o mínimo, pode ser até na Wikipédia, mas leia, para entender melhor o que corremos o risco de viver no Brasil em uma eventual e indesejada vitória de Lula no dia 30 de outubro próximo, lembrando que a primeira parte do processo que dá título a este artigo, o desarmamento, Lula já começou quando era presidente da república,  ignorando o resultado do referendo realizado em 23 de outubro de 2005, no qual 95 milhões de brasileiros foram as urnas e 59 milhões destes eleitores votaram para que armas de fogo não fosse proibido. Lula desarmou a população do mesmo jeito.

E por que afirmo que corrermos o risco caso tenhamos a infelicidade de ver Lula eleito novamente? Simples. Porque este sempre foi o plano. Tal qual todos os países citados acima, o desarmamento da população civil não incluí milícias, traficantes e bandidos, que em um primeiro momento são cooptados para apoiar a mudança do regime, durante a transição são utilizados para ajudar a garantir o regime enquanto ele se estabelece, e depois os que se convertem são incorporados às forças de defesa e quem não aceita, quando entende exatamente o buraco no qual se meteu, é preso ou simplesmente eliminado. Foi assim em todos os lugares onde o socialismo de viés comunista se estabeleceu, sem nenhuma exceção. Para implantar uma ditadura tendo uma população armada, e capaz de impor resistência, é necessário promover uma guerra civil, quando as chances de fracasso são muito maiores, fazendo do desarmamento da população uma condição inegociável para quem pretende subjugá-la. E mais uma vez a própria história não me deixa mentir. Sem números precisos, porque de fato ninguém tem números precisos sobre isso, estima-se que na soma destes países que foram desarmados antes de serem dominados pelos socialistas, mais de 250 milhões de pessoas morreram pelas mãos de seus regimes.

Para se ter uma ideia, só na China os números de mortos variam de 36 a 70 milhões de chineses entre 1966 e 1976. Talvez pareça pouco se pensarmos na China de hoje com quase 1 bilhão e 500 mil habitantes. Mas na China de 1966 a população era de 382 milhões de habitantes, o que nos leva à conta de que entre 10 e 20% da população foi exterminada por Mao Tse-Tung em nome de sua revolução cultural. A China, porém, já era uma república comunista há quase 20 anos. Durante este período foi promovido o desarmamento, o que era até de certa forma fácil dada a pobreza dominante no país, foi implantada a ditadura de Mao e logo que tudo isso se estabeleceu veio a censura, um dos pontos altos da Revolução Cultural que, como a China faz até hoje, impediu o povo de se informar por qualquer outra fonte que não fosse vinda do Partido Comunista Chinês, desde então o único partido político autorizado a existir no país e que monitora seus cidadãos até mesmo dentro de suas residências. Se há um lugar no mundo onde realmente as paredes tem ouvidos, este lugar é a China. Certamente não é por acaso que Lula elogiou o a força do Partido Comunista Chinês exatamente por ele ser único. E se você não tem certeza se estou falando a verdade, ouça aqui na voz do própria Lula.

E o exemplo da China serve para histórias semelhantes e muito mais próximas de nós, como os casos de Cuba e da Venezuela. Não vou nem falar dos tempos de Rússia, União Soviética e da Alemanha de Hitler, apesar de todos terem sido as escolas de maldade cujas lições foram estritamente seguidas por Fidel Castro, Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Em Cuba, também é difícil dizer o número de mortes provocadas após a revolução. Os números falam entre 10 mil e 30 mil cubanos assassinados pelo regime entre 1959 e 2020. Já na Venezuela, segundo matéria da revista Veja, de junho de 2020, que usa dados da OEA - Organização dos Estados Americanos, só entre 2015 e 2017, foram realizadas mais de 8200 execuções extrajudiciais, e entre 2018 a 2020 foram registradas 5287 mortes sob alegação de resistência à autoridade. Se considerarmos o número mais modesto de mortes atribuídos ao regime cubano em 20 anos, 10 mil mortos, a Venezuela ultrapassou em 20% esse total em apenas 5 anos. Então, mais uma vez não tenho como não citar a admiração de Lula pelo regime venezuelano quando ele disse que o problema da Venezuela é excesso de democracia.

A censura é um dos passos mais derradeiros para quem um regime totalitário se estabeleça definitivamente, o que não é fácil hoje em dia com a farta tecnologia de comunicação existente, com ênfase para a internet. Censurar um jornal, rádio, emissora de televisão, material didático, literatura, cinema, teatro e qualquer manifestação de caráter informativo ou cultural, que seja material, é muito fácil. Mas, controlar o que circula pela internet, com tantos hábeis hackers e especialistas em burlar sistemas de informática, já é outra questão. China, Cuba e Coreia do Norte, com todo o aparato repressivo que têm, não conseguem fazer isso com 100%, como também não é 100% o número de chineses, cubanos e coreanos que conseguem escapar ilesos das penalidades estabelecidas para a prática destes crimes, como também não escapam facilmente as pessoas que pensam e expressam publicamente ideias contrárias ao que estes regimes promovem como verdades e políticas. Veículos de comunicação que não aderem ou tentam se opor ao regime são fechados, seus proprietários são perseguidos, presos ou fogem, quando conseguem. E quando não conseguem, tem o desprazer de conhecer o que de pior tem a oferecer as masmorras do regime totalitário em que vive. É quando conhecem da tortura à morte, contra si ou contra companheiros de cárcere. Por isso é assustador ver quando Lula fala em regular os meios de comunicação e regulamentar a internet, pois nos remete a tudo o que foi e é feito nestes países. E, de novo, se não crê em mim, você deveria estar em outro planeta no último ano. Mas, em todo caso, vai aqui uma matéria da esquerdista CNN para evitar dúvidas, mesmo ele já tendo dito isso pelo menos 100 vezes só na campanha eleitoral.

Não falei de Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, também amigo de Lula, fato que a imprensa está proibida de falar sobre a estreita relação de ambos. Desarmamento, ditadura, prisões arbitrárias, assassinatos, censura, perseguição, e tudo isto está aí disponível na internet para qualquer um ver. Aqui vai um vídeo que mostra como tudo começou na Nicarágua com a revolução sandinista de esquerda. E aqui um vídeo de Caio Coppola que dá uma geral sobre o que é a Nicarágua hoje. E para não perder a deixa, aqui vai um vídeo sobre Lula defendendo Ortega.

E por que essa ladainha toda que eu escrevi até aqui? Porque estamos indo pelo mesmo caminho pelo qual já estão passando Argentina, Chile e Colômbia a caminho do socialismo.

O método é o mesmo. A escala de domínio dessa revolução do século XXI, porém, pode se dar por dois caminhos. Ou pela cooptação das forças armadas ou pela cooptação do judiciário.  Nos casos de Argentina, Chile e Colômbia, os militares não aderiram às pretensões de seus governantes. Então, eles agem para desmontar a estrutura que depende do dinheiro do estado para existir e sobreviver. Estes governantes tem por hábito demonizar os militares perante a opinião pública, esvaziar seus poderes através de um congresso ou parlamento amplamente dominado por políticos apoiadores do regime, até que eles não tenham força de guerra para depor os pretensos ditadores caso tenham apoio popular para isso, ou mesmo pela falta de apoio popular que já os enxerga como inimigos. Quando, porém, os militares se mantém fortes e em oposição, a esquerda vai pelo caminho do congresso ou parlamento, ou pelo caminho do judiciário se não tem maioria de políticos eleitos para apoiá-los. E é este o caminho que foi adotado na Argentina, Chile, Colômbia e também na Bolívia, onde Evo Morales dá as cartas através do judiciário. E é isso que estamos vendo acontecer no Brasil nos últimos 5 anos, neste exato momento, com todos os indícios de que nossa justiça favorece escancaradamente a campanha de Lula para que ele saia vencedor no próximo dia 30 de outubro.

Nossa Constituição Federal foi definitivamente rasgada, direitos fundamentais, que são cláusulas pétreas (que só podem ser alteradas com a elaboração de uma nova constituição), estão sendo relativizados, pessoas estão sendo perseguidas e presas, os poderes executivo e legislativo tem tido suas competências invadidas pelo judiciário, e agora a censura prévia foi imposta à imprensa, a produtores de conteúdo de internet, perfis em redes sociais estão sendo excluídos a mando da justiça, sites tirados do ar, e no dia de ontem o TSE atribui a si mesmo o poder de agir sem precisar ser provocado, dando uma banana ao Ministério Público e ampliando perigosamente seu poder de polícia de partir para cima dos cidadãos da maneira que bem entender. Será que é preciso desenhar? Se ainda não estamos vivendo episódios de tortura física (ops! o jornalista Oswaldo Eustáquio tem o que dizer sobre isso) a tortura psicológica exercida sobre o povo brasileiro é explícita. E apesar da repercussão negativa que tudo isto está tendo - aliás muito pouca dada a gravidade, tanto pelo povo quanto por autoridades que deveriam estar berrando contra tal autoritarismo - não há o menor sinal de que o TSE esteja disposto a revogar suas ações que ultrapassam, em muito, o ordenamento jurídico brasileiro.

Deixo, então, algumas poucas perguntas:

  • Você acredita que em uma eventual vitória de Lula, diante de todas as ameaças que ele já fez, de todo ódio e sentimento de vingança que ele expressa, há alguma chance destes abusos do judiciário retrocederem à normalidade?
  • Dado todo o favoritismo que a justiça tem dado à campanha de Lula, ainda é possível acreditar que a verdadeira vontade da população será refletida no resultado da eleição?
  • Dadas todas as semelhanças de métodos usados pelos países citados neste artigo, é possível imaginar que, com a amizade e reverência de Lula para com estes ditadores de esquerda e governantes socialistas, se ele vencer nosso destino será diferente?

O voto é seu. Com ele você decidirá o seu futuro, o de sua família, o de seus amigos, e o de uma nação inteira pelo menos pelos próximos 20 anos. O máximo que eu posso fazer para alertá-lo do que pode ser nossa vida caso Lula prevaleça sobre Bolsonaro no dia da eleição, estou fazendo, levando às pessoas informação, verdades históricas e recentes. Se a maré virar estarei tranquilo com minha consciência, tanto pelo meu voto quanto pelo esforço que fiz em tentar pôr luz sobre as trevas que significam o regime socialista/comunista que querem implantar no Brasil, e o farei até 30 de outubro. Só lamento que sejamos um país de acomodados e covardes que continuam achando que alguém vai resolver tudo por nós sem que precisemos tirar a bunda do sofá e largar o celular e o computador, porque ninguém vai, esse dever é nosso. Mas, caso realmente seja preciso que militares saiam dos quartéis pra intervir a nosso favor é porque a vaca já foi para o brejo e só o rabo dela está de fora da água. E não é fácil tirar uma vaca do brejo tendo só o rabo dela para puxar.

Desarmamento, ditadura, censura e tortura. Que ninguém nunca diga que eu não avisei.


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