Notebooks, smartphones e Computadores de mesa, qual a diferença?
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Notebooks, smartphones e Computadores de mesa, qual a diferença?

Olá, tudo bem?

Nilton Gonçalves Junior
5 min
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Olá, tudo bem?

Quando você pensa em computador, o que vem em mente?

Um smartphone, sua smartv, um computador em uma mesa de escritório, um notebook, etc... Possivelmente, né?

É meio abrangente hoje em dia os tipos de computadores que podemos ter ao nosso alcance. Qualquer dispositivo que se dispõe a resolver uma espécie de problemas pode ser definido como computador.

Hoje podemos definir o segmento de computadores em vários tipos diferentes: Computadores de bolso (atualmente definindo smartphones), notebooks e computadores de mesa. Eles se diferenciam de acordo com a portabilidade dos mesmos.

Nesse artigo iremos pontuar todas as características de computadores de bolso, notebooks e computadores desktop e diferenciar ambos.

Antes de tudo, vamos para a definição:

O que é um computador desktop?

Computador desktop, ou computador de mesa, é um computador pessoal projetado para funcionar em um local específico por conta de seu tamanho ou sua dificuldade de transporte. Imagina você, pra levar seu computador para a sala, ter que transportar um monitor, mouse, teclado, todos os cabos de energia e ainda um trambolho como o gabinete? Difícil, não? Isso por si só já define um computador desktop.

O que é um notebook?

O notebook é um computador projetado para ser transportado com facilidade. Para isso, todos os seus componentes essencial ficam em um espaço reduzido de forma a fazer com que o mesmo seja portátil.

O que é um Smartphone?

Smartphone é um celular que combina conceitos de computadores com grande economia de espaço, alinhando a computação e a comunicação.

Dadas as definições, já possuímos o ponto principal de diferença de ambos: Portabilidade. Enquanto o desktop é difícil de mudar de local por conta de seu grande tamanho, o notebook surgiu para acabar com essa dificuldade. E o smartphone eleva essa portabilidade ao seu bolso.

Os computadores pessoais surgiram em um contexto que todas as peças eram muito grandes, havendo predisposição desse computador ficar sempre em um local físico. E por conta das limitações tecnológicas, não havia a necessidade de você precisar levar um computador para todos os lugares.

Os computadores desktop de hoje em dia ainda são pequenos se você comparar com as peças de antigamente, fora outros problemas que surgiam como peças soltando e fazendo o computador "quebrar". A vida dos anos 80/90 era complicada.

Conforme foram avançando as tecnologias, tivemos a viabilidade de transformar todo aquele trambolho de peças em um trambolho menor e que possibilitasse levar seu trabalho pra casa ou vice-versa. Foi assim que surgiram os notebooks: Alternativas menores e práticas de transportar algo que no momento estava propenso a fazer parte do nosso cotidiano. Por enquanto, deixemos os smartphones de lado. Ele será colocado mais a frente.

Porque os notebooks não acabaram com os desktops?

Em um primeiro momento, havia o pensamento que os computadores portáteis acabariam com os PCs desktop por conta dessas facilidades. Contudo, houve uma limitação importante que dificulta essa substituição de forma permanente: Preço.

Fazer em um espaço absurdamente curto um monte de peças que esquentam e precisam de uma boa performance custa caro e é complicado de se fazer. Por conta disso, mesmo que existam notebooks com excelentes performances no mercado, eles não são tão viáveis quanto um computador desktop com a mesma característica.

Somando-se a isso, podemos destacar também outros pontos que fazem com que os computadores de mesa ainda sejam viáveis como:

  • Possibilidade de configurações personalizadas
  • Facilidade de Upgrades de hardware
  • Possibilidade de usar componentes maiores e que facilitam o trabalho

E mesmo que esses pontos atualmente consigam ser resolvidos gastando-se um pouco mais com periféricos e montando uma mesa que possibilite o uso de um notebook como "Gabinete" interligando-se a monitores, teclados e mouse, dependendo do uso particular de cada um e também do dinheiro gasto, acaba não se tornando tão viável assim ter um notebook.

Eu sou um exemplo desse caso. Gosto de monitores grandes, teclado mecânico, mouse sem fio e reformo meu computador peça por peça há mais de 12 anos (estilo paradoxo de teseu), então pra mim um notebook é inviável pois acaba gastando muito mais que trocar de tempos em tempos um conjunto de peças conforme forem avançando as tecnologias.

Dentro desses embates entre notebooks e desktops, os smartphones vão ocupando cada vez mais a lacuna entre ambos. Os mesmos ganham no quesito portabilidade, possuem um desempenho decente e são itens indispensáveis para as pessoas hoje em dia. Faltaria somente a possibilidade de usar o mesmo pra trabalhos... faltaria.

O modo Desktop, já presentes em tops de linha da Samsung por exemplo, futuramente pode trazer um novo concorrente para a demanda de trabalhos no PC. Ele basicamente transforma seu smartphone em um desktop, bastando fazer as conexões necessárias e se transformando no melhor dos mundos entre PC e notebook. Perdendo em desempenho? Sim, mas ganhando em preço e praticidade. Poderá vir a ser uma alternativa excelente nesse quesito.

E sobre essa possibilidade de montar um desktop híbrido com o núcleo de notebook e os periféricos de um desktop, acho muito mais prático juntar tudo em um smartphone top de linha e colocar essa disposição no mesmo. As alternativas de mercado como o Samsung dex me soam muito mais vantajosas que comprar um notebook, por exemplo. Mas ainda sim prefiro um desktop

Portanto, temos como resumo:

Computadores de mesa:

Grandes, não portáteis, dependem de muitos periféricos porém são mais baratos, customizáveis e tem um custo de upgrade baixo, pois dá pra trocar poucos componentes por vez.

Notebooks:

Pequenos, portáteis, não dependem de periféricos porém geralmente seus componentes são mais simples, não são muito customizáveis e possuem um custo de upgrade grande. Podem ter periféricos, mas tornariam seu valor pouco atrativo.

Smartphones:

Muito pequenos, já possuem um propósito e possuem uma boa relação custo-benefício. Porém dependem de periféricos que não os deixariam ser tão portáteis para ser utilizado como um PC, e sua tecnologia de transformação em PC ainda se limita a poucos modelos top de linha específicos, tendendo a ter  um aumento substancial em seu uso. Pode ser viável futuramente.

Até breve.