Super guia de como bater figurinha com NFTs
27
1

Super guia de como bater figurinha com NFTs

Eu não sei vocês, mas eu fui uma criança típica dos anos 90, daquelas que usava colar de chocker, vivia com o joelho ralado, sabia as dancinha populares da época (por que choras TikTok?) e claro, tinha obsessão por colecionar coisas inúteis.

Vanny
33 min
27
1

Eu não sei vocês, mas eu fui uma criança típica dos anos 90, daquelas que usava colar de chocker, vivia com o joelho ralado, sabia as dancinha populares da época (por que choras TikTok?) e claro, tinha obsessão por colecionar coisas inúteis.

A obsessão se perdura até hoje, não sei se isso tem a ver com o TDAH, pois já li sobre obsessão e impulsividade serem traços marcantes, só sei que eu colecionava desde cartão telefônico, até figurinha de chiclete da Tiazinha. Nos dias de hoje eu coleciono Funkos, camisetas de banda, itens colecionáveis da Mulher Maravilha, livros, quadrinhos, coisas com estampa ou formato de flamingo, jaquetas, tênis, vinis... e a lista vai longe!

Minha humilde coleção de tranqueiras que não me beneficiam em nada além da estética visual
Minha humilde coleção de tranqueiras que não me beneficiam em nada além da estética visual

Então deixa eu te explicar qual a sensação que é a de coletar números obsoletos de objetos as quais você não precisa: é tipo uma doença. Tá, estou zuando, não é doença! 

Acredito que quando gostamos muito de algo, temos a tendência de querer aquilo tudo para si, zelamos, tomamos cuidado, temos orgulho e nos sentimos preenchido de alguma forma. E é isso o que o capitalismo mais gosta: obsessão e apego. Esse mercado oportunista viu que quando temos dinheiro sobrando, amamos gastar com coisas desnecessárias. Seja para status social, afinal, quem nunca viu ai colecionador de carro de luxo e obras de arte? Até coleções que não precisam ser exatamente luxuosas... eu mesma frequento convenções desde quadrinhos até tatuagem, pois sim, se você tem muitas tatuagens, logo, você é um colecionador.

Falando na parte psicológica por trás desse comportamento, o psicólogo Mark McKinley divide os colecionadores em vários campos, todos baseados em motivações, são elas: Por prazer, por investimento, para preservar o passado, para aumentar o circulo social, para fama, para organização, pela procura do objeto e etc. Até Sigmund Freud, o mais famoso dos psicólogos colecionava gravatas e para ele o que leva uma pessoa a colecionar é um trauma na infância com força suficiente para gerar um trauma grande o bastante para fazer a pessoa adulta colecionar com o intuito de controle ou mesmo na tentativa de voltar no tempo.  Alias, esse trauma era o motivo que o próprio Freud colecionar gravatas.  Traumas sexuais ou a falta de uma vida sexual ativa, também ajudaria a formar colecionadores que compensam a frustração no sentimento de satisfação que uma coleção pode dar ao indivíduo.

Claro, isso pode explicar muita coisa, mas nem sempre será o caso de todos. Afinal, eu não tenho traumas sexuais, mas acredito que nem todo comportamento tem necessariamente uma classificação cientifica ou psicológica por trás e sim por ser algo corriqueiro e subconsciente... Talvez necessidade de controle, obsessão compulsiva ou apenas por ter dinheiro sobrando e a sensação de posse seja confortante. Seja lá o motivo, todo mundo coleciona algo, já que coleção não precisa de um número especifico para ser considerado uma.

Na minha cabeça, eu ainda tenho aquela ideia bonita da "herança", afinal, não sou herdeira de porra nenhuma, mas sempre vi essa idéia com muito carinho, pois, eu sempre quis ter minha própria família e a idéia de deixar um legado de coisas e que meus netos, depois que eu morrer, vão mexer em minhas tranqueiras guardadas no sótão, da casa que eu deixarei de herança (também) e eles poderão ter uma idéia da personalidade perturbada que a avó deles tinha. Pois francamente, dá para ter uma noção bem grande de quem eu sou só de olhar nos entulhos que me cerca.

Outro motivo que sempre está ligado a colecionar é a necessidade do ser humano de se identificar, materializar essa identificação nos itens da coleção, ajudando a tornar a pessoa mais única ou parte de um grupo social.  Agora... Se colecionar DVDs de filmes em que o Ryan Reynolds participou, consegue me dar algum status em grupos sociais, isso já é outra história...

Mas hoje com a internet dando a opção da versão digital de tudo, nos trazendo praticidade na pesquisa e no acesso desses itens, por que ainda continuamos a colecionar coisas físicas? Seja jogos, DVDs, mangás, ou seja, lá o que for na mídia física? Muito provavelmente mesmo tendo o arquivo físico, sempre será mais fácil achar o que queremos no computador. Com o tempo estamos vendo que o colecionador de itens físicos estão cada vez mais parecidos com o típico colecionador de vinil.

Email image

Colecionar é a maior forma de guardar fisicamente os bons momentos que vivenciamos como uma obra ou em determinado período da nossa vida. Aquele sentimento que você teve lendo, vendo ou jogando aquela obra estará eternizado para sempre na sua estante.

Isso seria visto no “ciclo” de vida do colecionador, que mudaria suas ações conforme as fases da vida.  Durante a infância a criança coleciona os mais variados objetos, mudando o item que ela coleciona de tempos em tempos. Isso aconteceria pela necessidade de classificação do mundo exterior, que ajuda na fixação de ideais e conceitos. Geralmente durante a puberdade e adolescência a maioria das pessoas para de colecionar ou leva isso como algo ocasional ou até sem importância. Já na fase adulta a coleção se firma geralmente focada em algo especifico e com grande valor sentimental. Muitos também gostam de colecionar itens raros, pela diversão de procurar o item e a sensação de recompensa quando finalmente consegue adquiri-lo. E ai entra a modernidade dos dias de hoje...

Na época da escola, a gente batia tazo no recreio. Eu lembro de que todo mundo tinha um tubinho e dentro dele todos os tazos que colecionava. Mas também tínhamos as figurinhas de chiclete, os álbuns de figurinha (na época da copa do mundo isso era um pesadelo), o tanto de tranqueira daquela época é proporcional ao tanto de tranqueira que temos no mercado hoje (Barbies, slime, funkos...)

E pelo menos para mim, essa era a maneira mais fácil para uma criança desenvolver habilidades sociais, ali a gente aprendia a competir, trabalhar com honestidade e a confiar nas pessoas. Afinal, pensa você ter um tazo super raro e confiar de uma outra criança desconhecida segurar para você?

Eu vejo essa experiência proporcional a qualquer pessoa que colecione obras de arte, afinal, arte nos dias de hoje é algo relativo, depende do ponto de vista do apreciador para considerar algo arte, já que arte é uma forma de se expressar e imortalizar algo, hoje sabemos que temos inúmeras maneiras de nos expressarmos e não é mais necessário ser um artista barroco ou realista para fazer arte.

Hoje temos uma cartela gigante de artistas e com a internet temos um alcance gigantesco, podemos compartilhar o que produzimos em uma fração de segundos e o alcance é inimaginável. Do conforto da minha cama, eu poderia estar vendendo minha arte para alguém da Australia.

Eu me pergunto o que Andy Warhol, que costumava criar arte digital em seu Amiga 100 acharia a respeito das NFTs?

Andy mostrando a arte que criou da Debbie Harry em seu computador Amiga 100
Andy mostrando a arte que criou da Debbie Harry em seu computador Amiga 100

Como eu sempre tive um lado artístico muito forte por conta da minha imaginação infinita, eu sempre tive interesse por música, artes visuais, fotografia, qualquer coisa que envolvesse meus sentidos e emoções... Então aprendi sozinha a desenhar, mas sempre tive uma irritabilidade muito grande com perfeição e praticidade. Eu simplesmente nunca consegui me adaptar ao papel e tinta, minha obsessão por fazer tudo de maneira perfeita (dentro dos meus padrões) sempre me sabotaram. Então eu nunca investi muito em pintar quadros ou desenhar quadrinhos, que sempre foram coisas que eu amo observar e entender, pois o fato de ter que refazer algo desde o começo, em caso de erro, me estremece de irritação e frustração. Fora que na minha cabeça vinha a idéia do desperdício, como eu cresci usando um computador, eu sempre tentei me desfazer da escrita manual o máximo possível no decorrer da minha vida e os smartphones me satisfazem nesse quesito de uma forma astronômica.

Eu até tentava fazer arte no Paint, nos tempos dos primórdios, mas infelizmente não tenho nenhum arquivo salvo (o que é um milagre, pois tenho MUITOS arquivos super antigos guardados até hoje), mas ali eu já tinha uma noção que eu me sairia melhor trabalhando com artes digitais. Tanto que eu pensei em fazer design gráfico e procurava aulas de ilustração ou qualquer coisa do tipo para investir em algo que eu era entusiasmada e que possivelmente me traria felicidade de trabalhar. Acabei escolhendo a área de TI pelos mesmos motivos, foi o resultado do "tanto faz", mas hoje em dia eu invisto nessa outra área pelo simples prazer mental de exercer minha criatividade.

Voltei a tentar arte digital novamente em 2012, usando o Illustrator da Adobe, com um humilde tablet da Wackon e eu simplesmente pirei! Infelizmente foi bem na mesma época em que eu estava fazendo faculdade e nunca consegui me focar o tanto que gostaria. Mas eu consegui ter uma noção do que era trabalhar com layers e isso foi um game changing para mim, pois uma vez que você aprende a trabalhar em camadas, você consegue ter uma liberdade tão grande para criar algo. Sem contar no poder de alterar algo para customiza-lo ou até mesmo para corrigir algo que você não gostou. Eu me apaixonei ali...

Eu não gosto de comparar nada com nada, principalmente arte, pois cada um trabalha com o que pode! Eu vi esses dias um artista que desenhava em um grão de arroz e havia ganhado uma entrada no Guinness Book. Então tudo é válido, todos passam por processos criativos e cada um se adapta melhor a certos tipos de ferramenta. Mas o que importa é que nós seres humanos somos capazes de fazer coisas estupidamente INCRÍVEIS com as nossas mãos. E só nesse ponto já dá para esclarecer o porque pessoas gostam de colecionar arte. Pois é algo raro, produzido manualmente (mesmo que digitalmente, alguém estava ali por trás criando) e mesmo que existam copycats, NUNCA ficará igual ao original, digo isso, pois tem até um documentário sobre falsificação de obras de arte e uma pessoa perita no segmento sabe distinguir uma pintura original de uma falsa e esse é outro talento incrível que precisa ser debatido. 

Alguns anos se passaram e eu coloquei minhas mãos em um iPad Pro em 2019 e mais uma vez minha cabeça explodiu com o tanto de evolução que eu estava experienciando, de desenhar em um tablet no meu notebook até ter tudo integrado em um tablet, com uma caneta que funciona como mouse... O aplicativo que uso para criar arte digital se chama ProCreate e eu estava tão deslumbrada que quis aprender mais como esse software funciona, mas vou deixar para explicar em outro post, pois vai te surpreender também!

O post no instagram abaixo é da minha primeira arte criada com o ProCreate, eu não sabia direito como DPI funcionava, então a imagem ficou com os pixels todos zoados. Mas por ser meu primeiro desenho, eu fiquei bem orgulhosa. Eu já pensava nessa idéia faziam anos, inclusive quero uma tatuagem assim em homenagem ao meu país: Osasco.

Esse tipo de hobby é uma daquelas provas que corroboram com o meu pensamento e estado de espirito: Você tem a capacidade de fazer praticamente tudo, o que vai te impactar e impedir é a sua condição financeira, social, mental e física. Ninguém nasce sabendo absolutamente nada, nem falar e caminhar, aprendemos tudo no percurso da vida e desenvolver habilidade em algo é o mesmo esquema. E quanto mais você pratica algo, melhor você fica! Bem óbvio, eu sei...

Inclusive eu queria ter o gostinho de como é ter uma "peça de arte" de minha autoria, pendurada na parede da minha casa e a sensação foi super satisfatória:

Bom, agora eu acredito que expliquei todo o conceito base para chegar no assunto principal do post (vai se acostumando, conversar comigo é passar por um turbilhão de assuntos até chegar no ponto focal) que é o de entender como NFTs funcionam.

Agora entra a parte técnica e complexa da coisa, solta o VT produção:


Mas que infernos é esse tal de NFT?

Embora os tais de NFTs existam desde o lançamento do Bitcoin em 2009, o mercado só recentemente decolou. Acredito que assim como muita coisa skyrocket nesses últimos 2 anos por conta do isolamento causado pela pandemia (olá mineiros de bitcoin e influências tech vendendo curso de programação online), o mesmo se acontece com esse BOOM de NFTs.

Os Non-Fungible Tokens (tokens não fungíveis) se tornaram uma das maiores manias de criptografia de 2020 e 2021. As vendas de NFT totalizaram US $ 95 milhões em 2020 e, apenas na primeira metade de 2021, as vendas chegaram a quase US $ 2,5 bilhões.

O artista digital Mike Winkelman, conhecido como Beeple, vendeu recentemente um NFT por $ 69 milhões, e até o Messi lançou recentemente sua própria coleção NFT. Mas tu não precisa ser famoso para criar ou negociar NFTs. 

NFTs são ativos digitais criptográficos em que cada um possui metadados e códigos identificáveis de maneira única. Seus dados são armazenados no blockchain, garantindo que não possam ser replicados ou forjados. Os tokens atuam como uma representação para itens digitais ou tangíveis. Por exemplo, tu pode criar NFTs que representam uma arte digital (como o foco deste post), imóveis virtuais em um jogo, cartas de Magic Gathering colecionáveis ou até mesmo informações de identificação pessoal de alguém.

Atualmente, a maior parte do mercado de NFT está focada em itens colecionáveis, como cartões de esportes e arte digital. Mas também existem outros NFTs de alto preço no mercado, como uma versão tokenizada do primeiro tweet criado pelo CEO do Twitter, Jack Dorsey. Pois é, gente que tem dinheiro pra rasgar... Nunca vou entende-los.

Em supra sumo: NFTs são ativos criptográficos colecionáveis, destinados a representar um item digital exclusivo que pode ser comprado, vendido ou negociado.

O termo “fungível” refere-se a algo que pode ser trocado por outra coisa semelhante. Uma nota de dólar, por exemplo, é fungível porque todas as notas de dólar são mais ou menos iguais. Os tokens não fungíveis, portanto, são itens digitais que não podem ser duplicados, como por exemplo:

  • Obra de arte
  • Música
  • Itens colecionáveis, como cartões colecionáveis
  • Itens em videogames, como skins, armas ou avatares

As possibilidades são quase infinitas e essa é a graça da coisa. Os indivíduos agora podem criar algo digital, colocar um selo exclusivo nele dentro da rede blockchain e vendê-lo a alguém sem a necessidade de um intermediário terceirizado, como um corretor de arte ou loja de penhores por exemplo.

O que faz um NFT tão valioso?

Como acontece com qualquer tipo de ativo, a oferta e a demanda impulsionam o preço dos NFTs. E dai temos os famosos charlatões na internet que dizem que isso é o futuro da tecnologia e que você vai virar um milionário comprando ou vendendo isso. Na história da humanidade sempre vimos essas falsas promessas de enriquecimento imediato. Isso tudo alavanca o valor das coisas. Fora a euforia da "exclusividade" que em muitos casos pressionam pessoas a consumir algo que nem elas mesmas entendem perfeitamente. E uma vez que existem apenas alguns de cada coleção de NFTs ou NFTs individuais, isso pode tornar a demanda por eles muito alta.

Alguém pode se perguntar qual seria o valor de possuir uma representação de um item de edição limitada em oposição à coisa real. Os NFTs são facilmente verificáveis ​​e completamente exclusivos. Isso os torna facilmente negociáveis ​​online. Seu código também é útil porque cada NFT pode ser rastreado, incluindo transações anteriores desse token. Isso fornece segurança, transparência e evita que itens fraudulentos sejam vendidos.

Tu pode comparar (marromenos) com as informações de um quadro de arte fisico, com a data, nome do artista e descrição. Uma peça original tem todas essas informações muito bem descritas e isso trás valor a obra, principalmente por ela ser única e não ter passado em muitas mãos antes.

Jogadores, investidores e colecionadores estão migrando para o mercado de NFT porque veem o potencial de crescimento do mercado e lucros significativos.

Em certos jogos online, por exemplo, o imóvel é um bem valioso. Se alguém possui um terreno em uma estrada principal em um mundo virtual onde poderia abrir um cassino, isso tem potencial para ganhar muito dinheiro. Então aquele terreno é muito valioso. 

É eu sei que você está lendo tudo isso e balançando a sua cabeça e pensando em como diabos viemos parar nessa loucura toda fora da vida real. Eu me faço esta mesma pergunta todos os dias, mas esses, junto com o Metaverse, são apenas alguns dos passos que precisamos tomar para tornar nossas vidas iguais ao filme Ready Player One. Se preparem, vem coisa pior! Dependendo do ponto de vista... Para quem tá ganhando dinheiro com isso, é só o melhor mesmo.

O que é uma Cryptocurrency?

Criptomoeda, muitas vezes chamada de "criptografia", é qualquer tipo de moeda digital descentralizada baseada em criptografia. Esses três termos são essenciais para compreender os milhares de tipos de criptografia comercializados atualmente.

Descentralizado significa que a criptomoeda não é emitida por uma autoridade central, como um governo ou banco, como o dólar, euro, iene e outras moedas fiduciárias são. Em vez disso, as criptomoedas são criadas, trocadas e supervisionadas por uma rede ponto a ponto distribuída.

Crypto é digital, o que significa que com algumas exceções, o valor da maioria das criptografias não está atrelado a uma moeda fiduciária como o dólar ou o euro, nem é determinado por um metal precioso como o ouro. E embora as pessoas possam se referir à criptografia em termos físicos (por exemplo, como moedas), a criptografia é gerada e comercializada apenas em formato digital. A criptografia se refere à técnica matemática usada para proteger cada unidade de criptomoeda e garantir que não possa ser copiada.

A maior parte da criptografia existe em uma plataforma de blockchain, que explico mais abaixo. Mas em resumo, blockchain é o livro-razão digital que registra a maioria das transações criptográficas. O uso da tecnologia blockchain como elemento fundamental para a criptomoeda começou em 2009, junto com o lançamento do Bitcoin. Mas a tecnologia de blockchain está evoluindo rapidamente e uma série de outras indústrias também estão explorando suas aplicações potenciais.

O que é Blockchain?

Um blockchain, conhecido também como "protocolo baseado na confiança" e é uma tecnologia de registro distribuído, como uma lista crescente de registros, chamados de blocos, que são vinculados por meio de criptografia. E visa a descentralização como medida de segurança, ou seja, as bases de registros e dados distribuídos e compartilhados que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. De forma pública, compartilhada e universal, cria-se consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes, ou seja, sem o intermédio de terceiros.

Email image

Cada bloco contém um hash criptográfico do bloco anterior, um carimbo de data/hora e dados de transação (geralmente representados como uma árvore Merkle).

O carimbo de data/hora prova que os dados da transação existiam quando o bloco foi publicado para entrar em seu hash. Como cada bloco contém informações sobre o bloco anterior, assim formando uma cadeia, com cada bloco adicional reforçando os anteriores.

Portanto, os blockchains são resistentes à modificação de seus dados porque, uma vez registrados, os dados em qualquer bloco não podem ser alterados retroativamente sem alterar todos os blocos subsequentes.

O que é mining (mineração)?

Para aqueles (como eu) que estudaram no campo de Ciência de Dados e aprendeu sobre Data Mining, isso não tem muito conexão, porém, ajuda a entender o fundamento de mineração de criptomoedas, já que a mineração de dados é um processo de extração e descoberta de padrões em grandes conjuntos de dados envolvendo métodos na interseção de Machine Learning, estatísticas e sistemas de banco de dados.

Porém, em redes de criptomoedas, a mineração é uma validação de transações. Por esse esforço, os mineiros de sucesso obtêm uma nova criptomoeda como recompensa. A recompensa diminui as taxas de transação, criando um incentivo complementar para contribuir com o poder de processamento da rede. A taxa de geração de hashes, que validam qualquer transação, foi aumentada pelo uso de máquinas especializadas, como FPGAs e ASICs, executando algoritmos de hash complexos como SHA-256 e scrypt. 

Com mais pessoas se aventurando no mundo da moeda virtual, gerar hashes para validação se tornou mais complexo com o tempo, forçando os mineiros a investir quantias cada vez maiores de dinheiro para melhorar o desempenho dessas máquinas. Consequentemente, a recompensa por encontrar um hash diminuiu e muitas vezes não justifica o investimento em equipamentos e instalações de refrigeração (para mitigar o calor que o equipamento produz), e a eletricidade necessária para operá-los. As regiões populares para mineração incluem aquelas com eletricidade barata, clima frio e jurisdições com regulamentações claras e propícias. Em julho de 2019, o consumo de eletricidade do bitcoin é estimado em cerca de 7 gigawatts, 0,2% do total global, ou equivalente ao da Suíça. 

Alguns mineradores agrupam recursos, compartilhando seu poder de processamento em uma rede para dividir a recompensa igualmente, de acordo com a quantidade de trabalho que contribuíram para a probabilidade de encontrar um bloco. Uma "ação" é concedida aos membros do pool de mineração que apresentam uma prova de trabalho parcial válida.

A maioria das pessoas pensa na mineração de criptografia simplesmente como uma forma de criar novas moedas. A mineração de criptografia, no entanto, também envolve a validação de transações de criptomoedas em uma rede blockchain e sua adição a um livro-razão distribuído. Mais importante ainda, a mineração de criptografia evita o gasto duplo de moeda digital em uma rede distribuída.

Como as moedas físicas, quando um membro gasta criptomoeda, o livro-razão digital deve ser atualizado debitando-se uma conta e creditando-se a outra. No entanto, o desafio de uma moeda digital é que as plataformas digitais são facilmente manipuladas. O livro-razão distribuído do Bitcoin, portanto, permite apenas que mineradores verificados atualizem as transações no livro-razão digital. Isso dá aos mineiros a responsabilidade extra de proteger a rede contra gastos duplos.

Enquanto isso, novas moedas são geradas para recompensar os mineiros por seu trabalho na proteção da rede. Como os livros-razão distribuídos não têm autoridade centralizada, o processo de mineração é crucial para validar as transações. Os mineiros são, portanto, incentivados a proteger a rede participando do processo de validação da transação que aumenta suas chances de ganhar moedas recém-cunhadas.

A fim de garantir que apenas criptominadores verificados possam minerar e validar transações, um protocolo de consenso de prova de trabalho (Proof-of-Work) foi implementado. PoW também protege a rede de quaisquer ataques externos.

O que é uma Crypto Wallet?

Email image

Estamos entendidos que agora você entende o que são criptomoedas. E como na vida real precisamos de uma carteira para guardamos nossas cédulas e cartões, no mundo virtual temos a mesma necessidade. Antes de se aventurar nesse mundo, você tem que entender alguns termos para garantir que seu armazenamento e transações sejam seguros. Como qualquer outra coisa que envolve dinheiro, as criptomoedas também têm seus riscos.

Se você é antenado no mundo tech, você pode ter ouvido falar sobre criptomoedas sendo roubadas ou perdidas nos últimos anos, como o roubo de $ 450.000 bitcoins da troca de criptografia japonesa Mt. Gox em 2014. Esse é apenas uma exemplo famoso de vulnerabilidades que fazem parte do ecossistema de criptomoedas, mas você pode evitar perder suas criptos se você souber como protegê-las adequadamente usando uma carteira.

As "wallets" (carteira em português) de criptomoeda vêm em algumas formas diferentes. É extremamente importante aprender sobre os diferentes tipos de criptomoedas e carteiras, para você conseguir se decidir quanto deseja colocar em criptomoedas e como planejará usá-las.

Criptomoedas, como Bitcoin e Litecoin, são moedas digitais criadas e protegidas por criptografia. Quando devidamente protegidos nas carteiras, são difíceis de falsificar ou roubar. Muitas das criptomoedas mais populares são construídas com a tecnologia blockchain, que explico melhor logo abaixo. Um desafio de usar a tecnologia blockchain é garantir que o livro-razão seja preciso e atualizado e vários métodos foram inventados para resolver este problema. E também, para variar, temos diversos charlatões no mercado também, por isso a ênfase em literalmente estudar sobre e não se contentar com esse mero resumo.

Um dos maiores atrativos do uso de criptomoedas é sua natureza descentralizada. O blockchain Bitcoin, por exemplo, utiliza mineiros que resolvem algoritmos matemáticos complexos para provar a validade do blockchain. Como recompensa por manter a rede Bitcoin funcionando, os mineiros recebem Bitcoins recém-lançados, bem como taxas de transação. Um próximo post eu explico como essa mineração acontece com mais detalhes.

Ah e o fator mais importante: Nenhuma pessoa, empresa ou governo controla o fornecimento ou rede de Bitcoin. 

Carteiras de criptomoedas são usadas para armazenar suas chaves privadas e essas chaves hexadecimais devem ser combinadas com suas chaves públicas para mover a criptografia de uma carteira para outra. Algumas carteiras podem ser usadas para armazenar vários tipos de criptomoeda, enquanto outras podem armazenar apenas um tipo.

Existem alguns tipos diferentes de carteiras. Algumas carteiras são convenientes para comprar e vender criptografados rapidamente, mas outros tipos podem ser mais seguros.

As duas categorias principais de carteiras criptográficas são carteiras de hardware e software, também conhecidas como armazenamento frio (cold) e quente (hot).

Hot Storage (Armazenamento Quente) e carteiras de software

As carteiras de armazenamento quente podem ser acessadas na Internet ou em seu dispositivo de computador, fazendo login em bolsas ou provedores de serviços de carteira.

Algumas trocas de armazenamento quente populares incluem Coinbase e Gemini. Essas trocas mantêm suas chaves privadas, portanto, embora implementem a melhor segurança possível, ainda são vulneráveis ​​a hacks. Em geral, é melhor não armazenar grandes quantidades de criptografia em trocas online. Você pode movê-lo para a bolsa quando quiser enviá-lo ou vendê-lo, mas, caso contrário, mantê-lo em um armazenamento cold.

Existem também carteiras de software que você baixa em seu computador, como Electrum e Exodus, bem como aplicativos de telefone como Mycelium. Eles são um pouco mais seguros, pois geralmente fornecem acesso às suas chaves privadas e são armazenados diretamente no seu computador.

No entanto, ai tá o problema que mais enfrentamos em questão de armazenamento, qualquer hardware está propenso a quebrar ou se perder, suas criptomoedas podem ser perdidas junto com a sua máquina. No caso infeliz de isso acontecer, se você tiver anotado suas chaves públicas e privadas, provavelmente poderá recuperar seus fundos. Se tiver a opção, é sempre uma boa ideia manter uma segunda cópia do seu endereço anotado em um local seguro. Já conheci muita gente que perdeu bastante dinheiro, pois sem sua chave, não tem jeito de recuperar. Eu mesma perdi meu pendrive quando comprei Bitcoin alguns anos atrás e minha chave já eras! Estaria rica nessas horas...

Cold Storage (Armazenamento Frio) e carteiras de hardware

As carteiras de hardware de armazenamento frio estão off-line e podem ter a forma de um dispositivo de hardware físico ou um pedaço de papel. Sim, você pode simplesmente anotar seu endereço público e privado em um pedaço de papel e usá-lo para recuperar seus fundos, assim como faziam os Incas.

Embora vulnerável a perda, incêndio ou inundação, uma carteira de papel é indiscutivelmente o tipo mais seguro de carteira, uma vez que não se conecta a nenhum dispositivo, software ou rede que possa estar quebrado ou comprometido. Você pode até mesmo criar uma impressão de um código QR para sua carteira para torná-lo mais fácil de usar.

As carteiras de papel podem ser geradas a partir de fontes confiáveis, como Bitcoinpaperwallet e BitAddress. Se você usar um desses serviços, certifique-se de seguir as etapas para se desconectar da Internet ao criar a carteira. Depois de criar sua carteira, você pode laminá-la ou lacrá-la em um cofre. Mas ai estamos assumindo que você tem uma quantidade gritante de criptomoedas.

Carteiras de hardware populares incluem os dispositivos Trezor e Ledger. Estes são dispositivos físicos que se conectam ao seu computador e mantêm suas chaves privadas armazenadas neles. Dessa forma, suas chaves privadas nunca estão online, mas você ainda pode comprar e vender criptografados de forma conveniente sem ter que carregar um endereço de um pedaço de papel. Tanto o Trezor quanto o Ledger suportam vários cryptos.

Você também pode comprar moedas físicas, como Bitcoins físicos, que vêm pré-carregados com uma certa quantidade de criptomoeda. Geralmente, eles são criados com um selo à prova de violação para ocultar a chave privada. Isso pode ser útil para negociação offline e também é um item de colecionador. Eu sei, eu sou doente por colecionar as coisas.

Email image

Como Comprar Tokens NFT?

De certa forma, negociar tokens NFT é semelhante a negociar outros tipos de criptografia. Antes de aprender a comprar tokens NFT, existem algumas coisas que vale a pena considerar, como:

  • Qual mercado (marketplace) você pretende usar?
  • Qual criptomoeda será necessária para financiar sua carteira de criptografia e fazer a compra?
  • Os NFTs que você gostaria de comprar estão disponíveis apenas em um determinado momento?

Alguns NFTs estão disponíveis apenas em certas plataformas. Alguém que deseja comprar um pacote NBA Top Shot de cartões virtuais de troca, por exemplo, deve abrir uma conta no NBA Top Shot e criar uma carteira Dapper.

O comprador irá então financiar sua carteira com o USDC stablecoin ou qualquer número de opções de moeda fiduciária suportadas. Depois disso, o comprador terá que esperar a entrega de um pacote de cartas e comprar um pacote antes de esgotar.

Os descartes de NFT se tornaram um método popular de venda de NFTs para compradores ansiosos. Reduções como essas geralmente exigem que os usuários se inscrevam e tenham suas contas financiadas antes da queda, para que não percam a chance de comprar depois que os NFTs caem.

As gotas podem se esgotar em questão de segundos, portanto, estar pronto com antecedência pode ser crucial. Claro, existem outras plataformas NFTs e NFT que não utilizam drops. As principais coisas a se ter em mente ao ponderar a questão "como comprar tokens NFT" são qual carteira usar, qual criptomoeda você usará e qual plataforma usar.

Como criar arte NFTS

Se você é como eu que não quer comprar, mas sim vender, agora é a parte interessante, pois estamos no mesmo barco!

Já que você pode tokenizar qualquer coisa digital, eu pensei com os meus botões "se eu consegui fazer quase 20k em um curto espaço de tempo, vendendo arquivos de pixels representando a minha imagem (Oi OnlyFans), talvez eu consiga vender outros tipos de pixels..." só vou saber mesmo quando eu lançar isso para o mundo!

Criar uma obra de arte NFT é bastante simples e não requer conhecimento profundo da indústria de criptografia e antes de começar, um criador terá que descobrir em qual blockchain deseja emitir seus NFTs. Ethereum é o serviço de blockchain mais popular para essa finalidade no momento, mas uma variedade de outros blockchain estão ganhando popularidade, como alguns exemplos:

Cada blockchain vem com seu próprio padrão de token NFT exclusivo, marketplace e serviços de carteira. Se alguém criasse tokens NFT em Binance Smart Chain, por exemplo, os comerciantes só podem usar esses NFTs em plataformas que suportam ativos Binance Smart Chain. Então, tu não poderiam vendê-los em um mercado NFT como o OpenSea, que é baseado no Ethereum.

Uma vez que Ethereum é o ecossistema NFT mais comumente usado, vamos ver o que é necessário para criar um novo NFT no blockchain Ethereum. Primeiro, um criador NFT precisaria de uma carteira Ethereum que suporte ERC-721, o padrão de token NFT da Ethereum. Algumas carteiras que se qualificam incluem Coinbase Wallet, MetaMask, Trust Wallet, Enjin e D’Cent.

Um criador de NFT também precisará de cerca de $50 - $100 em tokens Ether (ETH). Aqueles que usam a carteira Coinbase podem comprar ETH da MetaMask com dólares americanos ou outra moeda fiduciária. Outros usuários terão que comprar o ETH de uma crypto exchange e enviá-lo para a carteira.

Como criar arte NFT: usando um marketplace

Depois de criar uma carteira e financiá-la com a ETH, é hora de escolher uma plataforma. Uma variedade de plataformas focadas em NFT permitem que os usuários conectem suas carteiras e carreguem as imagens ou arquivos que gostariam de transformar em NFTs.

Alguns mercados NFT populares no Ethereum incluem:

Todos esses três mercados têm um botão “criar” localizado no canto superior direito, uma vez que você já tenha configurado a sua carteira, comprado ETH, a parte de criar uma conta e submeter sua arte é a parte mais tranquila e bem auto-explicativa.

Tudo que parece bom demais tem seu lado ruim...

Email image

Acho que parte da minha natureza de ser curiosa, também consiste em aprender os malefícios que uma tecnologia pode ter na sociedade, assim como eu sempre abordei a tecnologia da informação e seu impacto considerável em nosso comportamento, também é necessário se conscientizar sobre as consequências dessas tecnologias e o abuso delas.

As criptomoedas percorreram um longo caminho desde suas origens relativamente obscuras. Enquanto o mundo financeiro dominante já desdenhava das moedas digitais como ferramentas para criminosos e especuladores (quem nunca leu as famosas creepypasta sobre a Deep Web?), a indústria fez um progresso significativo ao se estabelecer como um espaço legítimo e (potencialmente) capaz de mudar o mundo.

Bitcoin e Ether tiveram um grande crescimento em preço e usuários, mas ainda há dúvidas sobre as consequências da ampla adoção da criptomoeda. Em particular, muitos céticos e ambientalistas levantaram preocupações sobre o consumo de energia da mineração de criptomoedas, que pode causar aumento nas emissões de carbono e mudanças climáticas.

Por que a mineração requer energia?

Esses custos astronômicos de energia se devem à natureza competitiva das blockchains. Em vez de armazenar os saldos das contas em um banco de dados central, as transações de criptomoedas são registradas por uma rede distribuída de mineradores, incentivada por recompensas em bloco. Esses computadores especializados estão envolvidos em uma corrida computacional para registrar novos blocos, que só podem ser criados resolvendo quebra-cabeças criptográficos.

Os defensores da criptomoeda acreditam que este sistema tem inúmeras vantagens sobre as moedas centralizadas porque não depende de nenhum intermediário confiável ou ponto único de falha. No entanto, os quebra-cabeças para mineração requerem muitos cálculos que consomem muita energia.

Bitcoin, a rede de criptomoeda mais conhecida, usa 121 Terawatts-hora de eletricidade todos os anos, informou a BBC em fevereiro deste ano - mais do que todo o país da Argentina. De acordo com o Digiconomist, um site de análise de criptomoedas, a rede Ethereum usa tanta energia quanto toda a nação do Catar.

Uma grande preocupação entre os ambientalistas é que a mineração tende a se tornar menos eficiente à medida que o preço da criptomoeda aumenta. No caso do bitcoin, os quebra-cabeças matemáticos para criar blocos ficam mais difíceis à medida que o preço sobe, mas o rendimento da transação permanece constante. Isso significa que, com o tempo, a rede consumirá mais poder de computação e energia para processar o mesmo número de transações.

Combustíveis fósseis e moedas digitais

Tudo isso se combinou para vincular criptomoedas a combustíveis fósseis de uma forma que muitos investidores ainda não reconheceram. De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge, cerca de 65% da mineração de bitcoin ocorre na China, um país que obtém a maior parte de sua eletricidade com a queima de carvão.

Carvão e outros combustíveis fósseis são atualmente uma importante fonte de eletricidade em todo o mundo, tanto para operações de mineração de criptomoedas como para outras indústrias. No entanto, a queima de carvão é um contribuinte significativo para as mudanças climáticas como resultado do dióxido de carbono que o processo produz. De acordo com um relatório da CNBC, a mineração de bitcoin é responsável por cerca de 35,95 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono a cada ano - aproximadamente a mesma quantidade da Nova Zelândia.

Criptomoedas sem mineração

Também é importante notar que um grande número de criptomoedas rodando tem consequências ambientais significantes. Em particular, blockchains proof-of-stake como EOS e Cardano não têm mineração, permitindo que as transações sejam processadas com os mesmos requisitos de energia que uma rede de computadores comum.

Embora esse modelo tenha vantagens claras sobre a mineração, é difícil para uma rede estabelecida fazer a transição para um novo mecanismo de consenso. Espera-se que o Ethereum atualize para um blockchain de proof-of-stake, mas a proposta foi contestada pelos mineiros, como relatou o CoinDesk.

Sendo em favor ou contra as criptomoedas, não há dúvida de que o bitcoin e outras cadeias de blockchain usam uma quantidade enorme de energia. Muito desse uso de energia vem da queima de carvão e outros combustíveis fósseis, embora os defensores da criptomoeda argumentem que as fontes renováveis também são um componente importante. Embora os números exatos sejam contestados, mesmo os melhores cenários indicam que a mineração é um fator importante nas emissões de dióxido de carbono.

E esse é um dos motivos por eu nunca ter explorado a fundo essa coisa de Bitcoin, por mais que eu possa parecer uma velha antiquada com esse pensamento, eu ainda quero que meus filhos vivam em um mundo limpo e dinheiro é bem vindo, mas é sempre bom se perguntar as consequências da ambição, principalmente quando afeta o espaço alheio. Afinal, o planeta terra é de todos.


Meu projeto

Para concluir este post gigantesco, gostaria de compartilhar com você, caro leitor, o que eu estou aprontando.

Email image

Baseado solenemente em todas as razões abordadas neste post, juntando a minha curiosidade em experimentar coisas novas e ver até onde me leva com os meus estudos recentes, eu pensei que seria apropriado testar isso e vir aqui trazer minha experiência.

Eu estou trabalhando em uma série de artes baseadas em cartas de tarot, mas como todo mundo que me conhece deve saber, eu não sou uma pessoa esotérica, mas a ideia como um todo era a de desenvolver um projeto artístico do começo ao fim, dar um significado para ele, ter ele personalizado de uma maneira que isso tenha minha personalidade e criatividade como marca registrada. Além do mais, também estou praticando as minhas habilidades como desenvolvedora para criar um site dedicado a leitura desse jogo de tarot.

Quando eu lancei a ideia no Twitter e no Instagram, uma galera que me segue e que é louca por essa tecnologia me mandaram DMs pedindo para criar versões NFTs e apesar de eu ser meio relutante quanto A ESSA TECNOLOGIA E O FUTURO DELA, eu ainda queria tentar para ver qualé que é... 

O projeto ainda está em andamento e tem algumas etapas:

  • Nomeação das cartas. Concluído
  • Desenvolvimento da arte de cada uma delas. Em andamento
  • Escrever significado de cada uma delas. Em andamento
  • Desenvolver lógica de leitura de cartas. Em andamento
  • Desenvolver site para hospedar essas leituras. Em andamento
  • Criar wallet e comprar Etherum. Concluído
  • Criar conta no OpenSea. Concluído
  • Mandar para fábrica imprimir cópias físicas do deck de cartas. Etapa final.
  • Compartilhar código fonte no Github. Etapa Final
  • Escrever tutorial. Em andamento

Quais opções eu escolhi para NFTs: Como eu criei uma conta na OpenSea, ela tinha apenas algumas opções e coincidentemente, foram as que eu mais ouvi falar em minhas pesquisas, ou seja, usei a MetaMask como wallet para comprar Ethereum. Até agora não subi nenhuma arte por lá, pois gostaria de lançar a coleção toda junta, mas talvez eu suba alguma outra arte minha por lá, apenas para ver o que acontece.

Espero que este post tenha sido esclarecedor de alguma forma. E se foi, não deixe de compartilhar e me marcar também! <3