Eu tenho lidado com a insegurança há um bom tempo. Insegurança de não ser bom o suficiente, insegurança de não conseguir lidar com aquilo que me pedem, de não conseguir obter sucesso naquilo que me proponho a fazer...
Eu tenho lidado com a insegurança há um bom tempo. Insegurança de não ser bom o suficiente, insegurança de não conseguir lidar com aquilo que me pedem, de não conseguir obter sucesso naquilo que me proponho a fazer... |
Sabe, é um pouco difícil não me sentir assim. As vezes eu nem acredito no que posso ser capaz de fazer e toda vez tento me conter ao máximo, e desse jeito eu sei que nunca vou de fato explorar quem eu sou... mas é inevitável... |
Nem todos os dias eu sinto vontade de estudar e planejar história, nem todos os dias eu sinto vontade de levantar da cama e criar vontade de viver, e eu sei que isso é preocupante, mas minha vida não tem sido lá tranquila recentemente e eu acho que estou tentando combater um inimigo que não era nem para ser meu inimigo: eu mesmo. |
Enfim... sobre meu projetinho de romance. |
Eu desci e subi o rio na chalana pra te encontrar no porto da cidade |
Até o momento eu não deixei de estudar, e meu estudo tem sido praticamente músicas. Que tipo de música? Galopera, Desapego, Mborayhu Asy, Trem do Pantanal, Tocando em Frente, Fiesta Patronal... é acho que deu para entender que eu estou nessa vibe meio pantaneiro né. |
O romance é inspirado no Serenata para cinco (2022) do Enrike, e eu estou levando as coisas no meu próprio tempo. Eu estou gostando de como estou estruturando minha escaleta, mesmo tendo vontade de jogar tudo fora a cada sete minutos, e os meninos tem me ajudado muito. Fora que tem uma pessoas que me ajuda demais quando eu preciso... Manoel de Barros, e não estou nem aí que ele já morreu, eu leio os livros dele, escuto as músicas do projeto musical que fizeram de poesia dele, e simplesmente desligo totalmente. |
Esse velho se tornou meu porto seguro, e espero que algum dia eu consiga ser um porto seguro para alguém que goste de ler o que eu escrevo. |