Pelé
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29/12/2022. O futebol se despede de Pelé.

João Paulo Nidelxev
3 min
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29/12/2022. O futebol se despede de Pelé.

Para alguns o maior do século XX, para muitos o maior de todos. Opiniões à parte, nos despedimos hoje de um dos maiores nomes do futebol mundial.

Pelé não foi apenas um bom jogador, algo que já seria um grande feito, mas um título que não chega nem aos pés do que representava e que nunca deixará de representar. Pelé foi um dos principais responsáveis pelo futebol que vemos hoje, aperfeiçoado ao longo do tempo, mas, sem falsa modéstia, criado por ele.

O mundo é grato. O futebol então, nem se fale. Se tratando do mundo futebolístico, não há palavras que sejam suficientes, ou que expressem com clareza o atual sentimento. Como disseram, "Pelé colocou o Brasil no mapa-múndi". Fez parte de algumas gerações como jogador, mas desde 1957, quando estreou pelo profissional do Santos, e para a eternidade, será lembrado por todas as que vieram e que vierem. O Rei será eterno.

Foi no clube da Vila Belmiro que ganhou seus principais títulos em clubes, mas dizem que sempre teve o Vasco no coração. Apesar de tudo isso, era respeitado por qualquer torcida. Na seleção levantou 3 copas do mundo, mas nunca deixou de ter a admiração de quem quer que seja, em qualquer parte do mundo; prova disso é que quando começou, queria jogar igual ao pai, e hoje todos querem jogar igual a ele.

Pelé era prestigiado e aplaudido onde quer que estivesse. Foi o ídolo e inspiração de várias gerações, motivo pelo qual pessoas de todas as idades chorassem sua morte nessa agora triste antevéspera de ano novo. Fez com que grandes nomes do futebol e de várias outras esferas ficassem consternados, sentido sua perda como se fossem seus familiares. Conseguiu, mesmo já não mais estando entre nós, unir todos os brasileiros, assim como nas 4 copas em que disputou. 

Os que amam o futebol sabem que é impossível não parar nesse momento por pelo menos alguns minutos, e refletir sobre a importância dele para o maior esporte do planeta. Os que não amam, fazem pouco caso ou debocham do sentimento alheio. Me solidarizo com esses senhores donos da razão, que falam e agem como se fossem superiores a qualquer um, até porque deve ser triste demais não ter nascido com a capacidade de amar o maior dos esportes.

De hoje em diante, nunca sairá da minha cabeça as palavras e a emoção de Milton Neves, um dos "Pelés" do jornalismo esportivo, e amigo do Rei. Momentos como esse me fazem amar ainda mais o futebol, e cada vez mais compreender que ele vai muito além dos 90 minutos e das 4 linhas.

O futebol não se explica, se sente. Assim como qualquer outro amor. Obrigado Rei, por ter reforçado esse sentimento em todos que amam o futebol. Obrigado por cada drible, cada finta, cada arrancada. Espero que onde esteja tenha muito futebol, resenha e poucos palavrões, se é que me entende. Até logo.