Na realidade em que vivemos nos dias de hoje, com a tecnologia atendendo grande parte das pessoas somado a guerra de narrativas políticas desde 2018. Coisas simples como a rivalidade no esporte, viram pretexto para discussões acaloradas.
Na realidade em que vivemos nos dias de hoje, com a tecnologia atendendo grande parte das pessoas somado a guerra de narrativas políticas desde 2018. Coisas simples como a rivalidade no esporte, viram pretexto para discussões acaloradas. | ||
Dias atrás, na apresentação do Patrick no Galo, ele expôs que foi “intimado” por alguns devido a sua comemoração do Pantera Negra. Onde faz a pose com os punhos cruzados, gesto este que para quem tem vivência de estádio remete a aliança de torcidas organizadas rivais da Galoucura. Na ocasião usei o exemplo de uma pessoa trabalhar na Fiat e ter um VW, de certa forma desvaloriza o próprio produto. Se quem está dentro não consome, imagina quem está de fora. A partir do momento em que o jogador chegou e foi informado da situação cabe a ele decidir se vai desafiar a torcida ou mudar sua comemoração. | ||
Assim, algumas pessoas começaram a colocar que isso não tinha nada a ver, que é coisa de uma torcida organizada, não representa a torcida inteira, não é uma posição do clube, que tem uma causa social por trás da comemoração, etc. Aí, no jogo desse domingo após fazer seu gol o atacante Paulinho se voltou para a torcida do Galo e lançou o DPA ( Dedo pro alto). Gesto que remete às torcidas organizadas, aliadas da Galoucura. Essa comemoração registrada pelo fotógrafo do Galo Pedro Souza, foi postada nas redes oficiais do clube. O que indica que sim, o clube apoia e leva em consideração esse tipo de atitude. | ||
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Eu particularmente sou completamente a favor disso, o que é completamente diferente das pancadarias absurdas que acontecem protagonizadas por essas mesmas organizadas. É o gesto, é a logo da Copasa em preto no CT, jogadores não usarem chuteira azul, caixas d’água pintadas de preto na Arena MRV, entre outras. Isso é rivalidade, faz bem ao futebol, gera a competitividade. Do lado da turma do Barro Preto, não usam camisa 13, não tratam como Galo, isso faz parte. | ||
Hoje o que costumamos ver nos estádios são os torcedores “selfie”, a pessoa prefere tirar foto, filmar simplesmente pra mostrar que estão no estádio. Não vivem a experiência de estar lá, parece que é tudo por conta das curtidas. Claro que esse exemplo não cabe a todos, já que devido aos valores praticados atualmente alguns tem poucas ou única chance de ir ao estádio e registram essa experiência. | ||
Sendo assim, sou a favor de toda ação que fortaleça a rivalidade desde que não tenha violência. O futebol ainda é uma paixão do povo, o que ainda trás alegria. Se continuarmos tirando esses pontos da rivalidade, vai se transformar em um teatro, todos em silêncio, sentados. Essa não é a nossa essência! |