O ano é 2018 nos encontramos em Outubro. Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam ponto a ponto o segundo turno das eleições presidenciais daquele ano. Um, a até então antítese da corrupção, da velha política, o simbolo da renovação. O outro...
O ano é 2018 nos encontramos em Outubro. Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam ponto a ponto o segundo turno das eleições presidenciais daquele ano. Um, até então antítese da corrupção, da velha política, o simbolo da renovação. O outro, carregando um legado de escândalos do partido nas costas, mas mesmo assim com um clamor popular muito grande por conta de uma prisão polêmica e duvidosa do maior ídolo da esquerda nacional e pelo que se demonstrava (até então somente a ponta do iceberg) o jeito e caráter do seu oponente. |
O resultado já sabemos qual foi. |
Quatro anos se passaram e as coisas não melhoraram. Em poucos meses cheques misteriosos para a primeira dama surgiram, possíveis relações entre a família presidenciável e o caso Marielle, o orçamento secreto de três vezes e meia o tamanho do mensalão, escândalos no Ministério da Educação, Saúde, dezenas de imóveis comprados com dinheiro vivo e a constante troca na PF sempre que surge uma nova acusação contra a família do Presidente. |
Mas a real é que para uma população onde quase 50% das pessoas ganham até 2 salários mínimos, isso pouco importa. O que importa é a quantidade de comida na mesa. O eleitor que define quem ganha pra presidente, vota com a fome. E a prova disso era a aprovação do Ex-Presidente Lula em 2005 no auge do Mensalão bater quase 80%. |
Enquanto a estratégia do atual governo para a reeleição é a compra do centrão e o ataque ao Ex Presidente pelas suas condenações, a estratégia do PT é focar na fome. |
E o resultado? As pesquisas mostram... |